Lágrimas

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Por que choramos?
Cada um sabe seus motivos para derramar lágrimas, seja elas de alegria ou tristeza.
É a linguagem usada pelo coração, as lágrimas podem servir como uma forma de dizer que você baixou a guarda.

As lágrimas secaram

Olhando o horizonte, percebo o que vivi,
as dificuldades, os males,
as moléstias que sofri,

que na maioria das vezes
me trazia aos olhos lágrimas,
numa tristeza desleal,
num sentimento infiel.

Aparentemente não sou assim,
pareço alegre, altivo, espontâneo,
feliz em mim.
Mas essa é minha máscara,
meu traje fúnebre,
que esgotando meu sofrimento
me traz outro tormento
de não ser eu mesmo.

As lágrimas secaram,
meus olhos se cerraram
para nunca mais abrir.
Não sou mais aquela criança,
medrosa ingênua,
que não tinha esperança.
Sou um velho arrogante,
que observa o mundo
de sua cadeira de balanço e pensa:
- Tudo que sofri foi útil,
me fez assim.

Lágrimas que desabam numa tempestiva chuva interna?
- Cubra-te com o guarda-chuva e abra teu coração fechado!

DEVANEIO TRISTE

Nas lágrimas que borram o céu altivo
vejo a lua que chora triste e sombria
as estrelas já espremidas e sem brilho
na trágica sina dessa minha melancolia

No vão oco obscuro de minha incoerência
busco-te num coração flagelado e de luto
perambulando em busca de minha existência
sou uma peregrina enclausurada num reduto

Teu sorriso disperso na luz do luar eu vi…
sigo nesse destino que congela e paralisa
nesse meu arrebatamento transfigurado em ti

Saudade enegrecida que causa tanto tormento
Círculo vicioso que entorpece e me agoniza…
para mais uma vez não te ter nesse momento!

Me perguntaram “O que você tem?”. Eu respondi “nada”, com lágrimas nos olhos e dor no coração.

A poesia que faltou
O verso não recitou
A rima que não saiu
A lágrima que caiu
As folhas não resistiram

A poesia borrou
A caneta falhou
A poesia parou

O tempo passou
A poesia não voltou
A alma viajou
Levou a inspiração
Trancou a emoção


Não tem prazo para voltar
Pobre da poesia
Que agonia
Ficou sozinha
Entrou na melancolia
Chegou à depressão
Cometeu suicídio

Psiu...Silêncio!

Já chorei tanto que minhas lágrimas foram parar no oceano das emoções onde a calmaria me traz a paz... então descanso meus olhos vermelhos e inchados numa ilha deserta onde só minha alma enxerga a miragem de um oásis que minha fé alcança.
Psiu... Silêncio!
Porque esse murmurinho externo pode afastar a esperança que veio me salvar...

Triste não é chorar; triste é a pessoa por quem você está chorando não dar valor em suas lágrimas.

"..Guarde essa tristeza naquele lugar o qual já te falei, no esquecimento. Tire essas lágrimas dos olhos, porque neles só tem espaço pra aquele brilho que me encanta. Vem e mata a saudade ou simplesmente finja que ela não existe e disfarça,
não deixe ninguém perceber, não deixe. Por fim, note, perceba, que mesmo ferido serei capaz de montar guarda pra te proteger, eu lutarei com todas as forças contra o mundo só pra te ver sorrir, pra te ver feliz. Se essa guerra eu não vencer, terei partido como soldado honrado, que não desistiu da causa, que nunca desistiu de VOCÊ.."

Assim como a sabedoria é regada pelo silêncio a alegria é regada por lágrimas.

Distante assim meu sorriso é triste
É lágrima de saudade
De tristeza que invade
E meio de encanto;
Encanto em que
Um só canto tudo está
Um tanto de felicidade
E amor outro tanto
Que jamais deixará

Distante assim sou casa abandonada
Sou palavra mal escutada
E logo sente a dor de minha presença
Quando esta está ausente
Saudade
E chora der repente
Quando na distância
Me ausento um pouco mais
Resta-me um dia
Brevemente a reencontrar
Amizade não se cansa
A distância não é capaz.

Todas as lágrimas que você derramou.
Todos os sorrisos que você deu para a tristeza esconder.
As músicas que ouviu para certas coisas esquecer.
Aquilo que você perdeu quando achava que já havia ganhado.
Todos os sonhos que se desfizeram antes de serem alcançados.
Quantos sonhos o mundo já tirou de você? E quantos você recriou?
Tudo aquilo que se foi, era porque não era para ser seu, não perdemos aquilo que não temos. Deixe ir o que não te pertence, e o que doeu tenha certeza, que marcou, mas o tempo vai se encarregar de levar e cicatrizar.
Por mais que você não acredite, ou perca a direção tente, seja forte. Sempre haverá motivos para fazerem você desistir, mas você é o motivo maior para prosseguir.
O que é para ser seu, simplesmente será. Você vai se encontrar, as lágrimas enxugar, sorrisos verdadeiros dará, novas músicas ouvirá, ganhará o que te surpreenderá, outros sonhos sonhará...
Assim uma nova etapa se iniciará, o que realmente for seu voltará coisas novas você desejará...
Sempre haverá uma nova chance, alguma razão, novas emoções... Não desista do seu final feliz, faça do fim um novo começo.

Trago por fora a alegria e sorriso de um arlequim e por dentro, a tristeza e lágrimas de um pierrot.

Não importa o quanto você chorou
quantas lágrimas derramou,
nem o quanto você se decepcionou.


Sim porque todo mundo chora,
todo mundo se decepciona...
o tempo todo, no mundo todo há lágrimas rolando,
o rosto de alguém molhando...
então, não importa....

Importa mesmo se você aprendeu.
Importa mesmo se você cresceu,
e o porquê da dor entendeu.
Importa mesmo que na vida não é sofrer por sofrer.
Importa mesmo se você percebeu que o sol sempre volta ao amanhecer.

Logo de lágrimas fez-se a alegria.
E do ramalhar veio o silêncio.
Meu mundo todo em um só canto
No canto dos pássaros de meu sertão.
Se asas eu tivesse, junto a eles;
Em todos os cantos eu cantaria.
Em doce encanto eu lhe teria.
Ansiando os desejos de minha paixão.

1 - Poema para Chico Mendes

Fala baixo Chico.
Não grites.
As seringueiras irão chorar lágrimas brancas.
Lágrimas grossas de saudade de Francisco.
O Mendes.
Aquele que as rasgavam com tanta mansidão
E poesia para retirar-lhes a seiva
Que mais parecia um rasgo de elogio.
Um rasgo de amor.
Uma carícia de irmão agradecido pelo sustento
Que viria dali.
Fica Chico.
Senão o seringal não vai chorar apenas,
Irá uivar o uivo doloroso do adeus ao amigo
E companheiro.
Irá gritar para o céu da Amazônia que a esperança morreu.
Que o apelo do ativista parou.
Tua boca calou para sempre.
E seus olhos dormiram o sono do nunca mais.
Ah, Francisco,
Fala baixo para os gananciosos não o ouvirem.
Eles não perdoam.
Depois como vais peregrinar pela selva
Com o coração de guerreiro?
Nunca mais Chico,
Andarás com essa alma de gigante
Por entre os altos arbustos amazônicos
E a floresta vai morrer um pouco.
Elas sentirão falta do seu abraço protegido.
Daqueles que distribuías para defendê-las
Com teu corpo nos empates.
Fica em silêncio Chico que teu hino
De amor está ferindo interesses de alguns.
Eles não têm piedade e vão determinar tua partida.
Eterna.
Sem retorno do Mendes.
Nunca mais ouvirás o canto melodioso da cotovia.
E o inhambu vai piar sem teus ouvidos para escutá-lo.
Ouve Francisco,
Deixa de bobagem e dorme mais um pouco.
Não te levantes cedo demais para ires ao sindicato
Bradar ao mundo que eles matam a mata.
Eles irão te perseguir e a pontaria deles é tão certeira!
Não erram.
Vão disparar até que caias sem chance de levantar-te
Para mais uma vez
Penetrares nos caminhos recheados de folhas verdes
E musgos.
Melhor, não entres jamais no sindicato.
Ele não precisa de Francisco.
Volta a colher a borracha,
Simplesmente,
Assim como um seringueiro despretensioso e feliz.
O mundo é assim mesmo companheiro.
Queres mudá-lo para quê?
Nem conseguirás ser eleito para o preito que pretendes.
Tivesses sido talvez fosse outra a tua história.
Seria?
O cargo político te daria amparo?
Se desse Chico seria interessante o povo eleger-te.
Bem que mereceste!
Levantaste a voz bem alta ao ponto de ferir ouvidos.
Inquietar consciências.
Incomodar pessoas.
E quantas!...
Espera Francisco, mais um pouco na cama,
Hoje ainda são vinte e dois,
Falta pouco para o Natal.
Não queres ver mais uma vez o menino
Que nasce da tua fala de valente?
Depois os sapatinhos das crianças ficarão vazios,
E sem os teus abraços, também os corações.
Janeiro chegará com Lótus
Se abrindo em adoração Divina.
Estamos Francisco em 1988,
Vem por aí a virada do milênio,
O céu ficará cheio de rastros dourados
E com tantas promessas de vitória que até acreditaremos.
Então esquece um pouco esse seu caso de amor
Com a natureza e sossega menino.
Teu menino ficará sem o colo amigo do paizão querido.
E a menina entrará sozinha pela igreja
Ao som da Ave Maria.
Cadê teu braço para apoiá-la companheiro?
A mulher vai lamentar derramando água dos olhos tristes,
O amor que lhe foi tudo,
E a solidão será do tamanho da Amazônia.
Não.
Não abras a porta agora.
Volta para a cama.
Descobre que tens dor, qualquer uma.
Permaneça quieto.
Lá fora está tão sombrio e perigoso!
Teu banho pode esperar.
Tua vida pode prosseguir valente guerreiro.
Só não saias agora pela porta.
Talvez ele desista, vá embora e deixa para depois.
Aí podes pegar a mulher e as crianças e fugires.
Para onde?
Depois que o mundo é tão pequeno!
Que pena Chico!
Então adeus meu camarada.
Vai com Deus.

Não faço muito por quem faz pouco de mim. Não deixo cair uma lágrima por quem nem sequer me faz sorrir. Não dou o meu melhor pra quem me faz sentir pior. Não vou atrás de quem não dá um passo por mim.

Eu te odeio, odeio tudo que me fez sentir, cada lágrima que me fez derramar, cada minuto que me fez esperar. Eu odeio o seu jeito de falar, de fumar, de me encarar. Eu odeio tudo que você me fez passar, suas mentiras, suas desculpas, suas insinuações, suas falsas paixões, do tempo que me fez perder. Eu odeio ter que te esquecer e me odeio mais ainda, quando me lembro de você.

Dançar, cantar, pular, sorrir, gritar, pra esconder uma lágrima que está querendo cair. é muito eu.

E você não pode lutar contra as lágrimas que não virão
Ou o momento de verdade em suas mentiras

Goo Goo Dolls

Nota: Trecho da música Iris.