Lágrimas
Fênix, chama da vida personificada,
como um fogo consumidor, Forte e Determinada,
Suas lágrimas a purificam, aliviando suas dores, sarando suas feridas,
Sem esmorecer, mantém acesa sua vontade de viver
como uma excêntrica labareda que só faz crescer
E após tanto sofrer e tanto suportar,
vira cinzas para Renascer, para se libertar
Uma Ave Mitológica que sempre aposta
no futuro desconhecido,
Para voar, continua disposta
e assim inflama um novo ciclo.
TUDO FLUI
No rio passa a nuvem, passa o mar, passa a lágrima, passa a vida no sentido (à procura) do sentido.
António da Cunha Duarte Justo
In Pegadas do Tempo
Te amo
Digo que te amo.
Porquê eu sei.
Não temas medo em me perder.
Quero você...
Suas lágrimas..
São minhas..
E as minhas..
São suas...
Nossa alegria...
São únicas...
Adormeças em teus braços...
Soninho lindo te proporcionarei...
Digo que te amo...
Porquê eu sei...
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Nem sempre a vida traz sorrisos.
As vezes as lágrimas inundam nosso coração.
Em meio a temporais e brisas,
andamos e vivenciamos luz e escuridão.
Isso nos traz crescimento,
nos mostra em cada sentimento o fardo do viver.
E tudo necessário é...
Vencer é um leão matar por dia para sobreviver.
TRISTE MENINA
Chora cá a tua morte pra eternidade
os soluços que assim a memoraram
as lágrimas arrancadas não secaram
nos carecentes campos da saudade
Aflitiva entre as aflitas a tua verdade
molesta por todos faltos que faltaram
as tuas consumições nunca cessaram
na tua meiga e agitada sensibilidade
Então, sonha aí, posta na conciliação
no teu moimento da campa santa
agora pode aquietar o teu coração
Dorme, na graça e na união Divina
dói n’alma o silêncio que agiganta
ide em paz, saudosa, triste menina!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/11/2020, 11’23” – Triângulo Mineiro
Sétimo dia da Páscoa da prima Flávia Magalhães Nogueira
Olhando para os corações desertos de lágrimas, vi cactos sobre o chão rachado, matando a sede dos homens.
Rifa-se um coração.
Não queria chorar....
Mas uma lágrima insistiu em cair...
Não queria voar...
Mas minhas asas insistiram a se abrir para eu decolar....
Não queria escrever....
Mas minha sede foi maior que eu....
E não pude controlar...
Não vou rifar meu coração....
Pra quê...?
Vou jogar fora....
Vou esconder....
Ou até mesmo doar...
Rifar...
Nem pensar...
"Rifa-se um coração...."
É uma frase que faz eu dispensar essa inspiração...
Vou caminhar buscando aventuras...
Mas antes...
Arrancar esse membro fragmentado do meu peito que só me faz perecer...
Ele será o único que ficará para trás....
Ousado como Poeta....
Falo...
Ele foi usado por mãos que não souberam acariciar...
Agora ele está assim....
Castigado e estraçalhado...
Ainda resta-se uma parte nele que ainda posso aproveitar...
Mas na dúvida....
Ele ficará de escanteio....
Talvez como reserva...
Se um dia ele se regenerar....
Eu darei a ele uma nova chance...
Sem ele...
Vou subir vales...
Voarei alto e baixinho pelos mares...
Vou ultrapassar as nuvens....
Chegar perto das estrelas....
Como é um órgão de tremendo fator importante...
Nem sei como vou realizar o que almejo...
Suas veias....
Amarradas estão...
Ele quis ser á moda antiga...
Ele quis seguir seus padrões...
Ele quis caminhar sem seus olhos...
Achando que era tão bom...
Na primeira oportunidade que foi dado a ele...
Ele simplesmente capotou e quase morreu...
Na segunda....
Um punhal de dois gumes entrou...
E quase chega ao óbito...
Na terceira....
Se rasgou-se e manchou-se..
Teve outras que nem me lembro mais....
Agora...
Sem ele...
Tudo mudou...
Na couraça lateral desse judiado coração...
Existe uma armadura letal...
Tocou naquilo que minha alma chora...
Os opostos que me Perdoem-me....
Cuidado....
Será uma morte súbita...
E muito Fatal...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Cada lágrima que dos meus olhos saí eu me fortaleço mais e assim eu vou vivendo as vezes ganhando as vezes perdendo mas independente do resultado eu sei que amanhã será um novo dia.
NUVEM
Queria que as nuvens me abraçasse
Para amenizar o amargo sabor das lágrimas
Me misturar a ela, e ser desejada à quem sente o calor da vida doída
Que fosse desejada a quem busca o refrigério nas gotas da chuva
Me derramar em solos áridos, para que haja vida nas sementes plantadas
Ser carregado pelos ventos
Me dividir em muitos flocos
Ser admirado por olhos atentos às belezas que vai além do que os olhos enxergam.
Nuvens vivem em eternos ciclos, e quem não?
Sai das entranhas do chão, como névoa ao amanhecer, e sobe leve, mesmo carregando cores e cheiros de onde saiu, mas segue sua missão, subir, subir….
Lá no alto está ela, robusta… nem parece aquela frágil gotícula.
Agora ela tem força, mesmo com todo peso trazido de seu nascedouro, ela flutua, livre daquilo que a prendia.
E volta o ciclo!!!
Ela se derrama, se desfazendo em milhares de pequenas gotas, molhando e trazendo vida, saciando a sede, e enchendo de esperanças os plantadores de amor.
Na beira do rio
Foi na beira do rio que ela chorou
Foi na beira do rio que suas lágrimas se misturaram às águas doces
Foi na beira do rio que ela clamou por sua Mãe
Foi na beira do rio que Oxum a abraçou, lavou suas lágrimas e lhe deu a armadura de ouro para lembra-la que filha de Oxum pode até chorar, mas jamais cairá.
Foi na beira do rio que ela chorou e foi na beira do rio que ela se levantou de cabeça erguida deixando a tristeza que carregava em seu coração se transformaram em linda cachoeira.
Sobre à mesa frases curtas de caneta, lágrimas no papel;
Voltou o medo!
A noite um desejo, de um sonho tão real.
Eu posso te contar, mas corro perigo, de nunca nos teus braços;
teu colo ter abrigo.
No passado tropeços e passos errados;
nada tão normal;
E as vontades, intensificam - se na tarde
Me distraio no quintal.
E posso me perder sem você ser o motivo;
Tive a coragem e corri todos os riscos.
E corri!
Passaram - se os dias ...
Passam - se os dias ...
Não param - se os dias...
Hoje eu como as amargas ervas que plantei. E as engulo com minhas lágrimas certo de que mereço toda dor e sofrimento.