Lágrimas

A dor toma conta dos fracos
As lágrimas não curam as feridas, pois as fazem arder
Me julgam dramática, digna de pena
E dando ouvidos aos que não sabem de nada, me recolho ao meu canto de solidão
Sozinha posso finalmente chorar até soluçar, perder o ar
Sentir meus olhos arderem
Minha pele queimar
Meu corpo deixar de existir
Minha alma aos poucos deixar de ser oq era
Me livrar de mim mesma finalmente
Beijar o céu do inferno acompanhada por um dos anjos de Lúcifer
Ver cada um dos que fiz sofrer esquecerem de mim
E assim tornarei a minha vida melhor
A transformando em morte.
- Está tudo bem, é só um poema.

E tu se vai.
E eu... ah!
Eu fico
Me afogando,
Nas lágrimas do rio,
De meus olhos.

Enxugamos nossas lágrimas antes do tempo de elaboração da dor, mascarando-nos em uma felicidade forjada em benefício de um “ego adoecido”, da pretensa posição absurda de que não podemos falhar, de que não podemos ter as nossas vulnerabilidades e questões a ser trabalhadas.

FÔLEGO DE LÁGRIMAS
"Ruas enlatadas em sonhos de valsa, baila a noite no dia que se acaba. O céu se quebrou em cacos de chuvas, quem diria, o Senhor Deus fez nascer flores nas feridas! Nas plumas dos anos, me apego no balanço, logo no colo da paz, em meu lance te lanço. A conjugação conjugou minha ação, e no cabeçalho da dor, um alívio no meu topo brotou. Quero remar! Não só quero remar! [...] Quero, na verdade, nocautear os meus erros, com os levantes dos acertos. Quero navegar na esperança, mesmo quando minhas lágrimas forem meu único ar".
Gleydson Sampaio das Neves
Belo Horizonte, Março, 2019.

Se eu pudesse pausar o tempo,
Pausaria para chorar e ninguém
Ver minhas lágrimas caindo.

Se eu pudesse controlar o tempo,
Voltaria na época em que conheci você
E viveria tudo de novo.

Se eu tivesse só mais um pouco de tempo,
Congelaria um momento de um sorriso seu
E viveria ele várias vezes.

Se pudesse retornar nos meus momentos preferidos,
Voltaria em todos aqueles
Em que eu me sentia ruim,
Mas ter você ali do meu lado mudou tudo.

E todas vezes que eu quiser chorar a noite, vou deixar com que as lágrimas reguem os meus sonhos.

Ele me deixou
Eu senti as lágrimas caírem
Eu senti o vento soprar mais forte
Eu senti o Sol perder seu calor
Eu senti que estava sozinha
Mas ele me encontrou
E foi aí que a verdadeira guerra começou

Enxugue a lágrima, hoje é dia de vencer
Cada sol que nasce é pra tu não esquecer
Que a luz que tu precisa tem dentro de você
Deixa o mundo saber

Por mais que as lágrimas queiram te afogar, sorria e comece a nadar.

sentir seu sangue,
quero te saborear,
a lua esta cheia,
ouvi lobos clamando,
entre as lagrimas
o seu amor
tão irreal
senti sua vida
tudo esta banhado
de sangue que cobre sua alma.
calei seus lábios
com nudez do luar.

É, hoje você veio visitar meus pensamentos profundamente e fazer meus olhos inudarem em lágrimas...
Se pelo menos soubesse onde você está, como você está...
Já faz muito tempo, e se não lembrar mais de quem és, quem foi...
E como seria se ainda estivesse aqui dormindo no aconchego dos meus braços...
Como seria acordar hoje olhando pra sua cara amassada espreguiçando...
Como seria te levar pra passear com os amigos...
Meras hipóteses são o que me resta hoje...
Meras lembranças é tudo que tenho e ainda o amo no profundo do meu ser...
Meu único trevinho🍀

Para Deus a lágrima é uma Palavra e o silêncio é uma resposta de ação divina. Acredite!

O palhaço é aquele que comete muitas loucuras para que não se perca o sorriso e as lágrimas de alegria de quem ele ama.
Também sou um desses...

Ela escreveu pensando nele
Ele não leu o poema
Triste, ela chorou
Ele nem viu sua lágrimas
Ela morreu de amor
Ele sequer levou flores

Quando a lágrima se funde com o olhar e despeja sentimentos profundos, surge nova imagem alegrando o âmago amargurado.

"Se a minha alegria se calar, o meu silêncio descera em forma de lágrimas."

mas moço, o problema é que uma lágrima puxa a outra.

As lagrimas
Dores e lutas
Lagrimas jogadas
No mar de emoções
Resistente cai e levantei
Para ser vibrante na vitória.

Nos Teus Olhos

Nos teus olhos não há inverno
ou outono
ou tom
que não tenha prazer
e lágrimas de morrer
por um anseio secreto

Nos teus olhos é sempre primavera
e há sempre uma vela
acesa
com o desejo à mesa
servido antes do café
com toda a fé
ardente
no que não se entende

Nos teus olhos existem caminhos sem volta
há abismos e precipícios
profundos
de dois mundos
que buscam se encontrar
há minha sede de amar
e teu vício de estar

preparo-me para entreabrir os olhos e
deixar escorrer a convulsão oleosa das lágrimas e das coisas tristes