Lágrimas
No palco efervescente do Carnaval, onde risos se misturam com lágrimas e cores dançam ao ritmo da vida, emerge uma reflexão profunda sobre a dualidade da experiência humana. Neste reino de máscaras e fantasias, onde a alegria transborda e os corações se enchem de esperança, também ecoa o sussurro suave das dores ocultas e das tristezas silenciadas. Por trás dos sorrisos radiantes, há histórias não contadas, cicatrizes invisíveis e sonhos adormecidos. O Carnaval, tão festivo e efêmero, personifica a jornada tumultuosa da existência. É um espelho que reflete nossa capacidade de encontrar beleza na imperfeição, de dançar na chuva das incertezas e de abraçar a dualidade que nos define. Entre confetes e serpentinas, entre batuques e melodias, encontramos um refúgio momentâneo, um instante de suspensão da realidade. É nesse interlúdio fugaz que nos permitimos ser quem quisermos, onde nos perdemos nas danças frenéticas e nos reencontramos nas pausas serenas. O Carnaval é mais do que uma celebração; é uma metáfora da vida. Como as marés que sobem e descem, como as estações que mudam, ele nos lembra que somos feitos de dualidades, de contrastes, de luz e sombra. Nesse turbilhão de emoções e cores, encontramos a essência da humanidade, com suas alegrias efêmeras e suas tristezas persistentes. No final das contas, o Carnaval nos ensina a abraçar todas as facetas da vida, a dançar mesmo quando o chão parece ceder, a sorrir mesmo quando o coração chora. Assim, no palco do Carnaval, entre o caos e a harmonia, descobrimos a verdadeira magia da existência: a capacidade de encontrar beleza na dualidade, de celebrar a vida em toda sua complexidade e de transformar até mesmo as sombras em luz.
as lágrimas são como gritos, seja eles de tristeza ou de felicidade. Chore o quanto quiser, só você sabe o que você passa.
“Alegrias e desilusões passam, ficam as lembranças. Assim também as lágrimas produzidas por suas visitas secam, mas antes temperam o rosto.”
Esses sons não são apenas notas soltas. São as emoções esculpidas em partituras, as lágrimas e risos que ecoam através das cordas e teclas. Cada acorde é uma história, cada melodia um mundo.
Talvez o erro seja dessas lágrimas que insistem em cair, e deste coração que se nega a ser frio. Talvez o erro seja desta mão que tenta esconder o meu rosto desta solidão.
Dias de lágrimas, dor e tristeza. Quem nunca os teve? Superar é preciso; seja a falta de alguém, um erro cometido ou simplesmente a saudade do que se foi, não importa, tudo faz parte do aprendizado chamado vida!
E no profundo silêncio, lágrimas mesclavam-se com a escuridão... apenas um som: o seu coração. Esboçou um leve sorriso. Ainda viva, apesar do imenso amor... apesar de imensa dor... Ainda viva, bem viva.
"ninguém precisa saber o motivo da suas lágrimas, porquê quando você estava chorando ninguém perguntou o motivo da sua dor"
Meu coração esta partido e a unica coisa que me resta são as lagrimas que agora correm sobre meu rosto...
Cada lágrima se transformava em linha, cada corpo era um confronto, acordo, quando acordo me ouço, sou reflexo do que torço, contorço, flexível ao ponto, encontro, plebiscito, sinto, minto, sou eu quando reflito, permito, indireto, incisivo, quero viver um sonho lindo no paraíso, pirâmides do Egito, sou fragmentos de estrelas do infinito, cruzei os mares, fechei os bares, brilhei em olhares, somei ao todo.
Lágrimas são demonstração de saudade, e saudade é demonstração que alguma coisa que passou foi bom e valeu a pena.
A culpa nunca foi da vida... Sempre foi do tempo... Há saudade é o momento, as lágrimas faz parte do pensamento ! Culpado não é você sofrer na vida; culpado é vc sofrer no tempo
SONETO EM DESPEDIDA
Até logo! Aqui ficam férteis momentos
do meu viver. Na lágrima levo a aurora
na bagagem o mundo, vou-me embora
o abrigo que cá havia, agora lamentos
Na memória a saudade em penhora
se foi inglória, porque tive detrimentos
e é nas perdas que tem ensinamentos
e vitórias na vida, basta, é hora agora
Nesta mais uma passagem, portentos
vim com amor, e vou com amor afora
tento no coração bons sacramento
Sigo, para trás fica o tempo outrora
o céu claro são alvos adiantamentos
Goiás, despeço-me, a gratidão chora
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
Tristura
Eu estava a chorar
E na tristura e lágrimas
Pus a alma a pensar
Das angústias e lástimas
E nesta sumarenta dor
Escorrendo em desestimas
O que me alentou foi o amor
Luciano Spagnol
Ela transforma cada lágrima em flor. Ela gosta de corolar sua íris com pétalas porque ela é primavera quando seu coração seca.
Enquanto o APRENDIZ falava sobre seu MESTRE, as lágrimas escorriam, respeito misturado com saudades.
Nem mesmo o palhaço, com todo seu disfarce, conseguiu esconder as lágrimas. Imagina eu, que não sei disfarçar.