Lágrima

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⁠Quando o peito aperta a lágrima escorre no quarto escuro, não sei estou no telhado ou encima do muro, mas sem direção eu sei que estou, a minha bússola sempre foi amor, não sei pra onde ir, nem onde estou, nem onde quero chegar, eu só sei que em algum lugar era pra eu estar, sem direção vou vagando nesse mundo, apenas existindo nessa ausência de um amor profundo, os sentimentos fogem e eu vivo assim, simplesmente existindo no mundo, ocupando vários lugares, mas nenhum feito pra mim!

Inserida por PauloLucasAS

Despenco dos céus como um anjo,
A dor de ser rejeitado
Me faz soltar uma lágrima de ódio...
Porque me fizeste presenciar a sensação do poder absoluto,
Se pretendia me jogar de teu coração,
Me machucando.
Sinto a dor de mil facadas em meu peito...
Apenas teu amor pode curar tal efeito...
Dizer que me ama e matar logo depois com tiro no peito.
Já senti a dor antes, mas dessa vez acertou em cheio.

Posso não me recuperar, mas nem quero tentar.
Já aceitei o fato,
De que a terei apenas em outra realidade...
Que não termine comigo assassinado.

Inserida por Deryckss01

⁠A cada dia uma nova luta.
Amanhã terei a lágrima enxuta.
E se cair alguma, que seja de alegria
A vida simplesmente não saiu como eu queria.
Mas desistir jamais,
Porque em Deus , eu encontro paz.

Inserida por emerhesper

Flecha tardia

Escrevo porque existe uma área no olho, que não sei nomear, onde a lágrima se deposita antes de rolar para as faces, uma espécie de pequeno leito, uma borda.

Escrevo porque meu corpo tem um ritmo: o coração, o ventre, o estômago, o sistema nervoso, as mãos, o útero.

Escrevo porque não sou eu quem escrevo, mas as palavras a se escreverem, urgentes.

Escrevo porque sou muitas.

Escrevo porque hoje é o amanhã do ontem.

Escrevo porque não é o tempo que passa, mas nós a passarmos e é em nós que existe a duração, esse desvio subjetivo do tempo, em que as coisas perduram, o passado se transforma em presente e o futuro deixa de ser um mistério para se tornar uma vontade.

Escrevo porque morro e ressuscito.

Escrevo porque as palavras são criaturas cheias de dimensões e as coisas podem ser outras.

Escrevo porque os fatos não existem como uma coisa imponderável e fixa.

Escrevo porque acredito. Intransitivamente.

Escrevo porque a morte se insinua em cada desistência.

Escrevo porque Paul Celan, um dia, falou de uma "flecha tardia". Ele a lançou e ela, no futuro em que estou, me atingiu. Quero lançá-la mais adiante.

Escrevo porque Manuel Bandeira disse que Teresa era uma lagarta listrada.

Escrevo porque sou pedra e planta.

Escrevo porque meus pais fugiram do velho mundo, porque existem ainda pessoas fugindo de um país a outro, porque sou também fugitiva, porque a fuga é a condição primária da perda e do encontro.

Escrevo porque não entendo quase nada, porque não sei o pensamento, porque não conheço ninguém.

Escrevo porque amo David Grossman, que escreve tão melhor do que eu.

Escrevo porque escrever é errar e precisamos fugir do acerto.

Escrevo porque habito na iminência e ela habita em mim e porque, na borda do precipício, ou pulo ou contemplo a vertigem.

Escrevo porque entre as palavras existe o silêncio que elas inventam.

Escrevo porque resistir é aumentar o grau de impenetrabilidade.

Escrevo porque é difícil.

Escrevo porque tenho filhos, uma transitoriedade, uma lembrança, um salto.

Escrevo porque existe a nuance, essa nuvem que sopra sobre as coisas fixas.

Escrevo porque sou dinamite.

Escrevo porque aprendi a raiva, nariz comprimido, olhos apertados, peito contraído, potência dirigida.

Escrevo porque o amor é redondo, geodésico, porque ele planta bananeira e porque ele é a casca, o sumo e o caroço.

Escrevo porque sou pó.

Escrevo porque as etimologias me convocam para novas histórias, porque elas querem ser reveladas e porque revelar é também, de certa forma, velar de novo.

Escrevo porque li que, na índia, existe um deus cujo manto é feito de sílabas e porque essas sílabas sustentam o mundo.

Escrevo para entender o que são os metros dáctilo e trocaico.

Escrevo porque Sócrates, antes de morrer, aprendeu a tocar uma fuga na flauta e porque, ao ser perguntado sobre isso disse: quero aprender mais alguma coisa antes de morrer.

Nem sei por que escrevo. Escrevo porque nem sei.

Inserida por Lu_Correia

A liberdade recíproca entre amigos é a parte mais fiel da amizade, prefiro a lágrima verdadeira que o sorriso afiado de um punhal.

Inserida por VilmaMartins

Alma Livre


O dia amanheceu
E ela só queria acordar vendo o teu sorriso
A lágrima brotou em seu olhar
Escorreu pelo seu rosto
E caiu como se pesasse duas toneladas no chão
Ela caminhou até a janela
Abriu as cortinas e viu a luz do dia
Percebeu que o sol estava brilhando para ela
Ela secou as lágrimas e vestiu-se de alegria
Priorizou quem fez questão de fazer parte do seu dia
Ela saiu do quarto
Colocou um sorriso
E deixou tudo o que viesse
A inspirar
Ela desenhou corações por onde andava
Deixava sua marca onde passava
Cativou até os cães
Que faziam o carteiro correr
Os cabelos dela deixavam no ar um doce perfume
Que até mesmo os pássaros cantando nas árvores
Embriagavam-se de tanto prazer
O espírito dela fluiu como nunca
Das próprias amarras
Ela por fim se libertou
Seu olhar despiu-se da melancolia
Seus passos eram tão leves
Que ela parecia até flutuar
Ah, doce e bela menina
É bom tê-la de volta
Sem que em seu coração haja vestígios de rancor
Tu nascestes com a alma cintilante
Tua função no mundo é espalhar o teu amor.

Inserida por RafaelaPortilho

⁠Por que um dia?
Se temos uma vida inteira
para acordar com um sorriso.
Secar uma lágrima com um beijo,
aquecer uma dor com um abraço,
agradecer com um carinho.

Por que um dia?
Quando a saudade de quem vimos
a um segundo é mais longa que um ano.
Quando a vida floresce todo dia
no momento que acordo e te vejo ao meu lado.
Quando olho para o pomar da cumplicidade
contempla todos os momentos que vivemos,
frutificando e florescendo em atitudes.

Por que um dia?
Quando contigo o tempo não existe,
e a estações são apenas cenários para a vida
e viver no sentido exato, é amor!

Inserida por andresaut

⁠"Deixe me ser,
a sombra da lua,
derramando ao solo,
uma lágrima de luz

Deixe me ser,
a noite de negrume,
cantado o silêncio,
nos sonhos profundos

Deixe me ser,
a nostálgica estrela,
num céu deserto,
descobrindo o universo

deixe me ser,
o melancólico vento,
soprando uma melódica,
esperança da terra

deixe me ser,
uma gota de chuva,
suavizando florestas,
consumido pelas árvores

deixe me ser,
vida na morte,
na poltrona oculta,
da crença do povo

Deixe me ser,
um eterno guia,
no todo que nasce,
para o nada que morre

Deixe me ser,
aquilo que vou ser,
uma era vívida,
para um sono destinado."

Inserida por 1985hugo

⁠A saudade aperta , o coração dói e a lágrima escorre
Lembranças da minha mãe....

Inserida por marcos_landa_campos

⁠Em cada lágrima, uma saudade; em cada sorriso, uma memória."

Inserida por marcos_landa_campos

⁠Uma lágrima sempre me dá a dúvida
da emoção ou da tristeza, mas o prazer
nunca eu sei quando é verdadeiro...

Inserida por JULIOAUKAY

🅼ulher corajosa, lutando contra tempestades internas,
Em cada suspiro, em cada lágrima, em cada pensamento negativo,
Ofereço-te meu apoio. Meus braços estão abertos para te amparar e caminhar junto contigo.

Inserida por eraldocosta13

⁠O suor de trabalho, é a lágrima de emoção
de poder ganhar o pão de cada dia;

Inserida por JULIOAUKAY

⁠A lágrima que escorria pelo meu rosto brilha em seus olhos.

Inserida por SayuriAxel

Lágrima d'Amor -

⁠Por uma lágrima d'amor
estão meus olhos a morrer
minha triste e fria dor
pelo rosto a correr.

D'uma lágrima perdida
nasceu esta ilusão
numa lágrima sentida
afoguei meu coração.

Dos meus olhos se apagou
o chorar da solidão
no meu rosto deslizou
o final desta paixão.

As horas que vão passando
pela vida onde eu for
nos meus dias caminhando
só lembrando o meu amor.

Inserida por Eliot

⁠A Culpa do Poeta -

Minha mãe eu sou poeta
num mundo sem sentido
a lágrima d'um Touro, (asceta)
que da manada está perdido ...

Não estou vivo nem estou morto!
Minha mãe que culpa tens?...
Não tens culpa deste aborto!
Diz-me ó morte quando vens!!...

Minha mãe de quem a culpa
se não é minha nem é tua?!
Quem me deu a triste luta
que m'enlouquece pela rua?!

Sou o grito d'um vulcão
que quer a terra prometida,
que mentira d'alcatrão
numa estrada à deriva!

Sou culpa e condenado,
assassino sem ter morto,
sou um preso não julgado
nas cadeias deste corpo.

E que culpa terei eu
de estar vivo num caixão?!
O destino quem mo deu
foi alguém sem coração ...

E que culpa tem a vida
deste gosto amargo e doce
que uma gente desconhecida
ao meu corpo sempre trouxe?!

Vou pegar o meu destino
como um touro em plena Praça!
Mas a Glória do bovino
é ser morto por ter raça!

Fecho os olhos, lembro a vida,
ai esquece-la quem me dera,
minha ânsia consumida
é só culpa do Poeta!

Inserida por Eliot

⁠Lágrima Contida -

Num encontro ou num olhar
procuramos em alguém
um amor que saiba amar
sem mentira nem desdem.

Ilusão que só nos prende
às amarras da loucura
da tristeza que se estende
ao amor que não tem cura.

E há um grito que magoa
quando alguém nos faz doer
há um lirio que destoa
pelos campos a morrer.

E uma lágrima contida
corre a face da solidão
basta a esperança estar perdida
p'ra sofrer um coração.

Inserida por Eliot

⁠Périplo -

Uma lágrima correu
na face da solidão
uma esperança se perdeu
no galopar de um coração.

E há um canto no sangue
há um silêncio na voz
há um grito cortante
no mais fundo de nós.

E o que fica de chorar
é loucura que não somos
é não ter o que entregar
à demência do que fomos.

E é mentira ter piedade
há um tempo para o corpo
da Morte à Eternidade
vai a pausa de estar morto.

Há em nós silêncios de água
há vulcões em noites breves
há palavras cor de mágoas
que o destino nos escreve.

Nossos olhos debruados
demarcados na lonjura
são dois campos macerados
de uma trágica planura.

A hora passa devagar,
vazia, despojada,
e passa longa, a chorar,
numa ultima jornada.

Somos praia ao Luar
terra ferida sem nortada
vai-se o sonho de sonhar
fica a triste madrugada.

Mas um dia voltaremos
ao cais d'onde partimos
será aí que nos esquecemos
da mania de existirmos.

Inserida por Eliot

⁠Porquê será do porquê da bendita lágrima que não machuca e nem dói. Mais nos faz sentir assim tanta dor por saber quem nos provocou as mesma lágrima. As lacrimas que nos faz assim. Sentir tanta dor. Lágrimas não doem. O que dói é o motivo que as fazem elas caírem sobre o rosto já cansado de sofrer por amor. A dor que mais dói é a dor da alma que nos tira tudo. Nos tira o direito de ser feliz de viver. E de amar. Sera o porque da dor que nos faz deixar de acreditar no amor. A lacrimas não dói. O que dói são as ferida deixadas por quem as lacrimas nós casou.

Jose A Nascimento

Inserida por jose_a_nascimento

⁠Lágrima Celeste -

Há uma lágrima Celeste
no teu rosto a deslizar
das palavras que disseste
junto às ondas do mar:

" - Sou Gaivota debandada
à deriva pelos Céus
à procura numa estrada
d'encontrar os olhos teus!"

Tua lágrima Celeste
não é lágrima do Mundo
é ternura que te veste
cada hora num segundo.

E o silêncio que fizeste
não apaga ao passar
essa lágrima Celeste
no teu rosto a deslizar ...

Inserida por Eliot