Lago
PATO NO CARDÁPIO
O pato esta no cardápio...
No cardápio sem lago sem nado,
sem suas penas sem voar...
E sem o seu espaço no ar.
Esta no cardápio... Cardápio lindo!
Cardápio colorido, com letrinhas
com laço, onde ali, ensina o que há.
O pato esta no cardápio...
Assado grelhado,
temperado com salsa, cebolinha...
Com olho, cebola e açafrão.
O pato esta no cardápio...
Cozido ao molho,
preparado sob folhas de manjericão.
Esta no cardápio... Sob sal, vinagre,
vinho tinto, daquele que nos faz miragem.
O pato, esta no cardápio, ora veja...
Na bandeja, em cima da mesa...
Acompanhado com taças de cervejas.
Antonio Montes
'LAGO'
O trilho teria que findar nos lagos. Eles lembram um ar de tranquilidade. Seria o fim perfeito para as procuras lesivas que a vida proporciona. Uma cabana de palha e seu fogão à lenha, e a velha canoa fazendo um convite a um passeio reflexivo pela alma...
Os pequenos pássaros e a brisa suave é despertador. O cheiro de fumaça a entrar pelas narinas fala que é hora de vivificar a pequena fogueira que não mais apaga. O amanhecer reflete as imagens que tanto sonhara. Os peixes a saltitar, lenificam o coração...
O retrato de um lago deveria ser eterno. Todos deveriam criar um para si e fixá-lo na parede. A trilha deveria começar a partir dele e para ele. Não tenho que tolerar o medo ou definir as dores do mundo. O lago deixa tudo mais desejável, florido, lago dos sonhos...
Façamos do nosso viver um lago manso e tranquilo, onde possamos matar nossa sede de amor e de compreensão. Bom dia!
Observe bem quando estiver atravessando um lago profundo
e aparentemente escuro e sombrio.
Em suas superfícies sempre existem flores.
São elas a forma que o Criador nos deu para nos ajudar
a atravessar o rio. Não há momentos difíceis sem beleza ou isento
de aprendizagem!
E na iminência de morrer afogado no fundo do lago de lágrimas que foi acumulando, o coração criou coragem, secou suas asas e voou tão alto que acabou esquecendo o motivo da sua tristeza.
by/erotildes vittoria
O pensamento de muita gente é como um lago profundo. Cristalino em cima, mas cheio de sujeira no fundo!
A noite é um lago silencioso com alma gélida... Enquanto o novo amanhecer é apenas mais um despertar.
Lago profundo
Que tens tua nascente em mim
Ao despencar não se perfaz
Predileção de exílio
Que exaura meu ser
Eu intento obviar este desalento
Mas dissipo em contundência
Eu trago aqui dentro de mim
Uma dor que me invalida a alma
Tristeza indevida
Que afoga num lago seco
Um ser combalido, a ver
Todo seu tempo perdido
Tanta mágoa incontida
Transformada em lágrima
Lembranças doridas
Jorrando no escuro da noite
Formando um rio tão triste
Este é o rio da minha vida
Que morre
Aqui dentro de mim
Edson Ricardo Paiva.
O passado é um lago no qual você acrescenta todo dia um copo com suas atitudes. O quão cristalina está a água?
Lago dos cisnes
Como é lindo o lago dos cisnes
Fique extasiado com esta vista
Lembrei-me das valsas e amores
Dancei com a debutante artista
Corríamos deslizando na pista
Serenas composições alegres
Como é lindo o lago dos cisnes
Fique extasiado com esta vista
Fascina dançar lago dos cisnes
A valsa corria serena e solicita
Voávamos com risos nas faces
Tremia o corpo treinado a treta
Como é lindo o lago dos cisnes
►Fundo do Lago
Não vou mais escrever para ela
Já não quero ser sua passarela
Meu coração já me pede por favor
Alegando ser um clássico sofredor
Diz que sofreu muito em nome do amor
No lado afundou-se a minha inocência
Não digo que perdi minha paciência
Talvez perdi minha essência
Afundou-se o anel que era dela
"Não faz sentido dá-lo à mim"
Digo que este foi o fim
Naquele momento eu o joguei
Com toda força que aguentei
E, do fundo das águas, dele me despedi
E eu fiquei bem ali, não me movi
Poderia ser um presente aparente
Talvez posso ter feito de repente
Mas não estou chateado, ou abalado
Sinto estar determinado, focado
Mesmo sabendo que ainda serei magoado
De idiota não quero mais ser chamado
Mesmo sendo jovem, disto já estou farto.
Aquele simples anel era um símbolo
Aquele simples anel representava meu vínculo
E, por ela dizer que não fazia sentido
Fechou-se a porta daquele tal abrigo
Me pergunto onde está meu amigo
Onde está aquela frase, "Quero estar contigo"
Aquela alegria, já não mais sinto
Um lugar mais calmo, necessito.
Estava "preocupada" que uma outra pudesse nos separar
Mas talvez, em nossas mãos, a relação pode acabar
Uma mensagem, depois, me enviou
Eu a ignorei, apaguei... perdi o amor?
Disse que os pensamentos, com ela eu podia compartilhar
Chegou até a perguntar o que eu estava a pensar
Mas, depois que me abri, ela começou a gargalhar sem parar
A magoa então começou a se apresentar
A confiança que depositei estava acabando
Portanto, me encontrei pensando, enquanto ela ria
Eu já havia perdido o dia
Não pensei que seria assim que ele acabaria
A tristeza, hoje comigo irá dormir
Sinto que já não mais depende de mim
Perdido? Arrependido? Iludido?
Entristecido!
Eu estava presente para te escutar
Vejo como soube me recompensar
Mas, nada serio contigo irei contar
Nessas palavras irei confiar e acreditar
De idiota não quero mais "pagar"
Em ti confiei e me entreguei, me importei
Meus problemas, dores, você ridicularizou
Não creio em mais nada que, para mim, você falou
Prometo não fazer mais nada contigo para depois me arrepende
Talvez o problema não seja com você
Talvez eu esteja começando a enlouquecer
Hoje não quero prazer, quero me esconder
Venha, Sol da manhã, para me aquecer.
"Jesus começou a ensinar outra vez na beira do lago da Galileia. A multidão que se ajuntou em volta dele era tão grande, que ele entrou e sentou-se num barco perto da praia, onde o povo estava. Jesus usava parábolas para ensinar muitas coisas. Ele dizia: — Escutem! Certo homem saiu para semear. E, quando estava espalhando as sementes, algumas caíram na beira do caminho, e os passarinhos comeram tudo. Outra parte das sementes caiu num lugar onde havia muitas pedras e pouca terra. As sementes brotaram logo porque a terra não era funda. Mas, quando o sol apareceu, queimou as plantas, e elas secaram porque não tinham raízes. Outras sementes caíram no meio de espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas. Por isso nada produziram. Mas as sementes que caíram em terra boa brotaram, cresceram e produziram na base de trinta, sessenta e até cem grãos por um. E Jesus terminou, dizendo: — Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam. Quando a multidão foi embora, as pessoas que ficaram ali começaram, junto com os doze discípulos, a fazer perguntas a Jesus sobre parábolas . Jesus disse a eles: — A vocês Deus mostra o segredo do seu Reino . Mas para os que estão fora do Reino tudo é ensinado por meio de parábolas, para que olhem e não enxerguem nada e para que escutem e não entendam; se não, eles voltariam para Deus, e ele os perdoaria. Então Jesus perguntou: — Se vocês não entendem essa parábola , como vão entender as outras? E continuou: — O semeador semeia a mensagem de Deus. Algumas pessoas que a ouvem são como as sementes que caíram na beira do caminho. Logo que ouvem, Satanás vem e tira a mensagem que foi semeada no coração delas. Outras pessoas são como as sementes que foram semeadas onde havia muitas pedras. Quando ouvem a mensagem, elas a aceitam logo com alegria; mas depois de pouco tempo essas pessoas abandonam a mensagem porque ela não criou raízes nelas. E, quando por causa da mensagem chegam os sofrimentos e as perseguições, elas logo abandonam a sua fé. Ainda outras são parecidas com as sementes que foram semeadas no meio dos espinhos. Elas ouvem a mensagem, mas, quando aparecem as preocupações deste mundo, a ilusão das riquezas e outras ambições, estas coisas sufocam a mensagem, e ela não produz frutos. E existem aquelas pessoas que são como as sementes que foram semeadas em terra boa. Elas ouvem, e aceitam a mensagem, e produzem uma grande colheita: umas, trinta; outras, sessenta; e ainda outras, cem vezes mais do que foi semeado. Jesus continuou: — Por acaso alguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto ou de uma cama? Claro que não! Para iluminar bem, ela deve ser colocada no lugar próprio. Pois tudo o que está escondido será descoberto, e tudo o que está em segredo será conhecido. Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam. Disse também: — Cuidado com o que vocês ouvem! Deus usará para julgar vocês a mesma regra que vocês usarem para julgar os outros. E com mais dureza ainda! Quem tem receberá mais; mas quem não tem, até o pouco que tem será tirado dele. Jesus disse: — O Reino de Deus é como um homem que joga a semente na terra. Quer ele esteja acordado, quer esteja dormindo, ela brota e cresce, sem ele saber como isso acontece. É a própria terra que dá o seu fruto: primeiro aparece a planta, depois a espiga, e, mais tarde, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas ficam maduras, o homem começa a cortá-las com a foice, pois chegou o tempo da colheita. Jesus continuou: — Com o que podemos comparar o Reino de Deus ? Que parábola podemos usar para isso? Ele é como uma semente de mostarda, que é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce muito até ficar a maior de todas as plantas. E os seus ramos são tão grandes, que os passarinhos fazem ninhos entre as suas folhas. Assim, usando muitas parábolas como estas, Jesus falava ao povo de um modo que eles podiam entender. E só falava com eles usando parábolas, mas explicava tudo em particular aos discípulos. Naquele dia, de tardinha, Jesus disse aos discípulos: — Vamos para o outro lado do lago. Então eles deixaram o povo ali, subiram no barco em que Jesus estava e foram com ele; e outros barcos o acompanharam. De repente, começou a soprar um vento muito forte, e as ondas arrebentavam com tanta força em cima do barco, que ele já estava ficando cheio de água. Jesus estava dormindo na parte detrás do barco, com a cabeça numa almofada. Então os discípulos o acordaram e disseram: — Mestre! Nós vamos morrer! O senhor não se importa com isso? Então ele se levantou, falou duro com o vento e disse ao lago: — Silêncio! Fique quieto! O vento parou, e tudo ficou calmo. Aí ele perguntou: — Por que é que vocês são assim tão medrosos? Vocês ainda não têm fé? E os discípulos, cheios de medo, diziam uns aos outros: — Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?!"
"Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da Galileia. Assim que Jesus saiu do barco, foi encontrar-se com ele um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem vinha do cemitério, onde estava morando. Ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo usando correntes. Muitas vezes já tinham amarrado as suas mãos e os seus pés com correntes de ferro, mas ele quebrava tudo, e ninguém conseguia dominá-lo. Passava os dias e as noites nos montes e entre os túmulos, gritando e se ferindo de propósito com pedras. Ele viu Jesus de longe, correu, caiu de joelhos diante dele e gritou: — Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Em nome de Deus eu peço: não me castigue! Ele disse isso porque Jesus havia mandado: “Espírito mau, saia desse homem!” Jesus perguntou: — Como é que você se chama? Ele respondeu: — O meu nome é Multidão, porque somos muitos. E pedia com muita insistência a Jesus que não expulsasse os espíritos maus para fora daquela região. Acontece que num morro perto dali havia muitos porcos comendo. Os espíritos pediram a Jesus com insistência: — Nos mande ficar naqueles porcos; nos deixe entrar neles! Ele deixou, e os espíritos saíram do homem e entraram nos porcos. E estes, que eram quase dois mil, se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram. Os homens que estavam tomando conta dos porcos fugiram e espalharam a notícia na cidade e nos campos. Muita gente foi ver o que havia acontecido. Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem que antes estava dominado por demônios; e ficaram espantados porque ele estava sentado, vestido e no seu perfeito juízo. Os que tinham visto tudo aquilo lhes contaram o que havia acontecido com o homem e com os porcos. Então começaram a pedir com insistência a Jesus que saísse da terra deles. Quando ele estava entrando no barco, o homem curado pediu com insistência: — Me deixe ir com o senhor! Mas Jesus não deixou e disse: — Volte para casa e conte aos seus parentes o que o Senhor lhe fez e como ele foi bom para você. Então ele foi embora e contava, na região das Dez Cidades , o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados. Jesus voltou para o lado oeste do lago, e muitas pessoas foram se encontrar com ele na praia. Um homem chamado Jairo, chefe da sinagoga , foi e se jogou aos pés de Jesus, pedindo com muita insistência: — A minha filha está morrendo! Venha comigo e ponha as mãos sobre ela para que sare e viva! E Jesus foi com ele. Uma grande multidão foi junto e o apertava de todos os lados. Chegou ali uma mulher que fazia doze anos que estava com uma hemorragia. Havia gastado tudo o que tinha, tratando-se com muitos médicos. Estes a fizeram sofrer muito; mas, em vez de melhorar, ela havia piorado cada vez mais. Ela havia escutado falar de Jesus; então entrou no meio da multidão e, chegando por trás dele, tocou na sua capa , pois pensava assim: “Se eu apenas tocar na capa dele, ficarei curada.” Logo o sangue parou de escorrer, e ela teve certeza de que estava curada. No mesmo instante Jesus sentiu que dele havia saído poder. Então virou-se no meio da multidão e perguntou: — Quem foi que tocou na minha capa? Os discípulos responderam: — O senhor está vendo como esta gente o está apertando de todos os lados e ainda pergunta isso? Mas Jesus ficou olhando em volta para ver quem tinha feito aquilo. Então a mulher, sabendo o que lhe havia acontecido, atirou-se aos pés dele, tremendo de medo, e contou tudo. E Jesus disse: — Minha filha, você sarou porque teve fé. Vá em paz; você está livre do seu sofrimento. Jesus ainda estava falando, quando chegaram alguns empregados da casa de Jairo e disseram: — Seu Jairo, a menina já morreu. Não aborreça mais o Mestre. Mas Jesus não se importou com a notícia e disse a Jairo: — Não tenha medo; tenha fé! Jesus deixou que fossem com ele Pedro e os irmãos Tiago e João, e ninguém mais. Quando entraram na casa de Jairo, Jesus encontrou ali uma confusão geral, com todos chorando alto e gritando. Então ele disse: — Por que tanto choro e tanta confusão? A menina não morreu; ela está dormindo. Então eles começaram a caçoar dele. Mas Jesus mandou que todos saíssem e, junto com os três discípulos e os pais da menina, entrou no quarto onde ela estava. Pegou-a pela mão e disse: — “Talitá cumi!” (Isto quer dizer: “Menina, eu digo a você: Levante-se! ”) No mesmo instante, a menina, que tinha doze anos, levantou-se e começou a andar. E todos ficaram muito admirados. Então Jesus ordenou que de jeito nenhum espalhassem a notícia dessa cura. E mandou que dessem comida à menina."
Cansado de contemplar o Caos, sentei a beira da estrada e triste chorei pela Humanidade... Um lago se formou e nele havia Vida, Deus estava Salvo.
É repousante fitar a calmaria do lago bastando-se, a si mesmo.
Possa nossa alma, assim como um lago que se completa com suas águas serenas, abastecer-se da força Divina e suprir-se a si mesma.