Lago
Dormir ao seu lago te olhar ao acordar e uma Rosa te dar e em fim poder dizer que pra sempre irei te amar!
É um lago negro o seu olhar
É água turva de beber, se envenenar
Nas suas curvas derrapar, sair da estrada
E morrer no mar
É perigoso o seu sorriso
É um sorriso assim jocoso, impreciso
Diria misterioso, indecifrável
Quantas pedras ja atirou num lago?
Quantos abraços ja roubou?
Corra, não perca tempo,
Viva agora tudo o q sonhou.
Opera da minha alma é esperança no coração,
belo passado refletido num lago profundo,
tantos temores são possíveis ate fim do mundo.
como poucos toques no teu corpo; marco único
mil prelúdios salvo em cálice minha cálida,
abraçaria meu temores ate mundo fosse um sonho.
puro amargo desejo pois meus temores...
são parte de outra realidade...
em frasco de perfume raro nesse deserto...
que é meu coração.
O NAVEGANTE
Emergi no mundo em lago profundo
De dias tristonhos e selvagens pegadas
Recorri a memória sem nada tocar
Descendo correntes e nascentes perdidas
Ouvindo a voz que a escuridão derramava
Nos espaços soltos que em mim ansiava
Afoguei-me no mar de ilusões e pedra de sal
Que escorriam nos rostos ao longo da costa
Fortes ventos que agora iriam conter
Puro delírio, fortes alentos espessos no ar
Procurei abrigo nas rochas cavernosas do coração
Em mil séculos despejei muita água no mar
Juntei-me ao horizonte e as almas perdidas
Enchendo-me de todo ímpeto de alegria
Embora as rochas que espetavam o coração
Não mais sentia, tudo se foi, com tudo eu iria.
ah... a tão desejada calmaria... um dia chego nesse lago. por enquanto continuo navegando na intempestividade. Que seja breve.
Paragominas cidade que me acolheu.
As margens do lago deixei todas as minhas lágrimas.
Na praça Célio Miranda foram enterradas as minhas mágoas.
E tu que és conhecida como cidade verde,
Aqui foi renovada minha alegria,
Como as árvores que por ti foram reflorestadas.
Ciclo vital
Segue o lago o grande rio
Que se divide ao longo
Um fio
Riacho que se divide
Artérias, veias e vasos
Até que se encontra
com o grande mar
de agua salgada
perfeito equilíbrio
que leva a todos vida
Que não me canso de admirar
Esse ciclo vital, que não pode parar.
Poderia a lua brilhar no mais longínquo lago se ela não usasse de toda a escuridão, para fazer sobressair todo seu fulgor?
Como um lago límpido que rouba minha imagem,
Ela vem para levar minha paz, meu sossego, minha alma.
Como o hálito fresco de uma ninfa,
A brisa sorrateira desta tarde arrepiou-me o corpo, ao mesmo tempo em que abria a caixa de Pandora de minhas recordações.
A árvore do lago...
E um dia, a árvore
que morava ao lado da lagoa,
mas vivia com sede,
perdeu sua força e caiu sobre a água.
Ao pressentir o perigo,
muniu-se de coragem e resolveu
que precisava lutar
para continuar vivendo, afinal,
quem deveria se esforçar
para chegar até a água
que saciaria sua sede, seria ela.
Determinada, prometeu não esperar mais
a caridade de uma alma piedosa
que por ali passasse e pacientemente,
molhasse suas raízes.
by/erotildes vittoria
olho no lago profundo da tua alma,
tudo já senti é uma versão
de um desejo que abitou
em todos dias de felicidade
é puro surto na identidade,
sem marcas minha morreu,
tanta vidas se foram,
o coração ainda bate...
tuas magoas são abruptas
sentenças tão mortas,
perdidas no que se foi...
senis aberrações...
toque a face na profundidade
vai entender o gosto
puro eterno com desejos...
de janelas para o céu...
senti que as ilusões
foram meramente
de acordo com o profundo...
ateu minhas frases,
no exato relapso,
nessa origem...
marcas descendentes
apenas um foco da derradeira.
por celso roberto nadilo