Lago
Lago dos olhos teus
Ao olhar procure ver não só o que te agrada,
Mas o que agrava a intensidade do olhar...
Esta intensidade chamasse amar!
Projete tua visão além do alcance cotidiano
Perceba aquela vírgula...
Capaz de mudar teus planos.
Os olhos são passagem dimensional
Lago onde a alma se banha
Despida e atrevida...
Mergulhe... não tema se afogar,
Não há lugar mais lindo pra morar
Que nos olhos de quem se vive a amar...
A flor do lago. (lótus)
Palavras,
não eram necessárias
para descrever aquele lugar.
A flor,
se fez bonita
e ficou ali,
sobre a água
que discretamente,
escondia suas raízes profundas
naquele imenso lago,
onde moravam a paz
e um silêncio especial.
by/erotildes vittoria
Beira-Mar
A lua submissa
Mergulha no lago de prata,
Afoga a noite como um espelho;
Traz a luz do firmamento,
Narciso de sentimento,
Passeio nessa praia,
Pisando em estrelas,
Passeio na via láctea
Mais anjo que trovador,
Mais cangaceiro que pirata,
A cidade é adorno de luzes duplicadas,
Pelo espelho da praia
E o satélite me conduz
Como um deus da brisa,
Ou como um ateu sobre o cometa
Soprando a saia da diva
A me fazer sonhar...
TADEU MEMÓRIA
Dormir ao seu lago te olhar ao acordar e uma Rosa te dar e em fim poder dizer que pra sempre irei te amar!
É um lago negro o seu olhar
É água turva de beber, se envenenar
Nas suas curvas derrapar, sair da estrada
E morrer no mar
É perigoso o seu sorriso
É um sorriso assim jocoso, impreciso
Diria misterioso, indecifrável
Quantas pedras ja atirou num lago?
Quantos abraços ja roubou?
Corra, não perca tempo,
Viva agora tudo o q sonhou.
Opera da minha alma é esperança no coração,
belo passado refletido num lago profundo,
tantos temores são possíveis ate fim do mundo.
como poucos toques no teu corpo; marco único
mil prelúdios salvo em cálice minha cálida,
abraçaria meu temores ate mundo fosse um sonho.
puro amargo desejo pois meus temores...
são parte de outra realidade...
em frasco de perfume raro nesse deserto...
que é meu coração.
O NAVEGANTE
Emergi no mundo em lago profundo
De dias tristonhos e selvagens pegadas
Recorri a memória sem nada tocar
Descendo correntes e nascentes perdidas
Ouvindo a voz que a escuridão derramava
Nos espaços soltos que em mim ansiava
Afoguei-me no mar de ilusões e pedra de sal
Que escorriam nos rostos ao longo da costa
Fortes ventos que agora iriam conter
Puro delírio, fortes alentos espessos no ar
Procurei abrigo nas rochas cavernosas do coração
Em mil séculos despejei muita água no mar
Juntei-me ao horizonte e as almas perdidas
Enchendo-me de todo ímpeto de alegria
Embora as rochas que espetavam o coração
Não mais sentia, tudo se foi, com tudo eu iria.
ah... a tão desejada calmaria... um dia chego nesse lago. por enquanto continuo navegando na intempestividade. Que seja breve.
Paragominas cidade que me acolheu.
As margens do lago deixei todas as minhas lágrimas.
Na praça Célio Miranda foram enterradas as minhas mágoas.
E tu que és conhecida como cidade verde,
Aqui foi renovada minha alegria,
Como as árvores que por ti foram reflorestadas.
Ciclo vital
Segue o lago o grande rio
Que se divide ao longo
Um fio
Riacho que se divide
Artérias, veias e vasos
Até que se encontra
com o grande mar
de agua salgada
perfeito equilíbrio
que leva a todos vida
Que não me canso de admirar
Esse ciclo vital, que não pode parar.
Poderia a lua brilhar no mais longínquo lago se ela não usasse de toda a escuridão, para fazer sobressair todo seu fulgor?