Lado
Mais um dia que acordo e olho no espelho o meu cabelo bagunçado, meio arrepiado de lado. Minha visão embaçada me permitia ver apenas um borrão, que acreditava eu, ser minha imagem refletida. Molhei o rosto esperando que a realidade me tomasse logo de vez, porque era pior de pouco em pouco, coloquei o óculos me encarando, sorri torto vendo que não estava tão mal assim, fiz meu café doce e forte, mas só o tomei quando já estava morno. Olhei meu telefone e vi nossa foto, não lembro bem porque ainda a tenho ali, talvez seja preguiça de tirar. Aquele café doce e morno foi me despertando aos poucos até ter fôlego o suficiente para cruzar a casa e abrir a porta olhando o céu azul, e dizer em alto e bom som: “Bom dia, Apolo.”, eu sorri para o sol, talvez eu esteja perdendo o ultimo fio de lucidez que me restara. Até então era um dia normal, se não fosse você me ligar após meu glorioso banquete de miojo, dizendo que tinha uma festa onde eu deveria ir, assisti a luta entre minha preguiça e a pequena vontade de viver, por fim me vi tomando um longo banho quente, sentei no chão brincando com meu shampoo, me arrumei tão bem, mas ainda parecia uma pessoa desleixada qualquer, fui ao seu encontro. Faziam algumas semanas desde a ultima vez que nos vimos, mas sempre fico sem jeito perto de você. Quando te vi abri um sorriso espontâneo, odeio quando acontece isso. Conversamos a noite toda, ouvimos música e no final da festa eu já não estava tão consciente, depois de alguns, muitos, copos de bebida, nos deitamos no chão, você me beijou e eu retribui, não sei bem o porquê, talvez o álcool no meu sangue tivesse influenciado, ou talvez eu apenas estivesse carente, só lembro que certa hora você tirou meus óculos, então eu disse “Você é o borrão mais lindo que já vi.” Acho que você sorriu, mas não tenho certeza.
Palavra de Hoje!
Hoje eu quero caminhar ao lado de Deus, pois estando ao seu Lado, serei abençoado e protegido sempre.
Obrigado meu Deus, pelo amanhecer e por me acordar mais uma vez.
"DECEPCÄO"
Um dia alguem surgiu do outro lado da vida.
mas de repente desapareceu sem deixar vestigio.
Ai eu chorei! porque eu queria saber quem era o culpado.
Mais a vitima era eu.
Meus pais odiavam o meu pessimismo, no outro lado da moeda eu detestava o otimismo deles. Sentia repulsa em engolir toda aquela ilusão criada por eles mesmos. No fundo eu já estava desgastada metaforicamente e na prática. Eu não tinha esperanças em nada, muito menos perspectiva de vida. Eu não dava a mínima pra respirar, era inútil e sem sentido. Nada fazia sentido. Vivia intensamente pedindo que meus dias terminassem, nem isso acontecia.
eu te amo
mas nao sou seu amo
te quero do meu lado
mas nao obrigado ou arastado
eu tive sede de amor
e terminei bebendo agua do mar
nao è minha culpa
seu ego doentio
nao me assusta
seu latido
nao se pode esconderse do frio
nao se pode mentir pra si mesmo
nao se pode ferir a quem ama
e pra tir dar no mesmo.
nao estou dizendo nao a voce
digo nao só pra me proteger
da sua compania fria
quando de repente nao te convem ser homem
Hoje já não vivo como antes, eu tinha forças para andar e agora sem você do meu lado não consigo... não sei onde e o caminho, me acostumei a seguir seu passo, sera que o dia q não existe mais eu e você ficarei parado...
creio que sim meu destino por te amar como eu te amo.. te desejo... meu sentimentos correm pelo meu corpo mais a rápido do que a própria energia q me faz ter vida....
Meu Te amo não e grande mais e o que tenho e q posso te oferecer aceite de todo coração...
Se, por um lado, a democracia conquistou novos espaços dominados anteriormente pelo totalitarismo e pela arbitrariedade, ela tem tendência a tornar-se pouco estimulante em áreas onde existe institucionalizada há dezenas de anos. Como se tudo devesse, constantemente, recomeçar, renovar-se, ser reinventado.
Sim... ela está aí bem na nossa frente, a gente vê só não enxerga.... É...a felicidade mora ao lado, pobre são aqueles que não consegue entender. Para quem não entende, é bobo, fantasioso, mas só quem sente para saber... Felicidade é questão de ser. É saber que para todo mal, tem um lado bom, o famoso "dois lados da moeda". E só sente quem propaga o bem, espalha sorrisos e entende que ser bonito é ser quem se é.
Escancaro, abro o verbo.
Nunca escondi meu lado errado
minha parte torta
Sou assim,
um tanto desajeitada
cheia de erros,
não peço segredos
me desnudo, não me escondo.
Meu lado disfarce é coadjuvante
ou no papel principal,
ou nada feito !
Ouço as portas baterem
vozes do outro lado
passos e pés arrastados
ao som do vento penteando o pomar
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando
dedos gélidos, adormecidos
tatear paredes do vazio
enraizado em correntes
imaginando como seria seu próprio rosto
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando
ouço-a murmurar
alarido do outro lado
ferro e fogo, forjando escudos
eflúvio de chuva seguindo o mar
se existe luz está mesmo lá fora?
enquanto as sombras vão girando
enquanto as sombras vão girando
O OUTRO LADO DA MESA DA DOLOROSA SÍNDROME DO NINHO VAZIO
Mães,
Escrevo isso como filha que se doeu lendo textos sobre como vocês se sentiram quando nós, filhas, saímos de casa.
A dor de vocês foi chamada pela psicologia de Síndrome do Ninho Vazio, mas a nossa ainda não ganhou nome.
Seria um outro ninho vazio? Não sei, mas venho falar sobre os medos, as angústias e as delícias de sair do ninho pro mundo, lugar para o qual vocês nos criaram.
Nosso primeiro ninho, o ventre materno, tinha tempo de estadia. Perto dos 9 meses, às vezes antes, nós sairíamos daquele lugar onde nada podia nos tocar. Nós, filhas, não lembramos da experiência de querer sair de lá.
Imagino que, em um certo ponto, começamos a nos sentir apertadas e desconfortáveis. Talvez algum questionamento do tipo “Mas o que tá acontecendo? Era tão gostosinho aqui antes!” tenha aparecido nas nossas cabeças. Quem sabe até uma mágoa “Por que ela não me dá mais espaço?”, assim ficaríamos mais um tempo por ali. Vocês, mães, por outro lado, não viam a hora de ver a nossa cara.
Nosso segundo ninho, o lar ao lado de vocês, nunca teve limite de permanência. Vocês não nos empurrariam para fora jamais. Foi ali que aprendemos tudo: comer, falar, andar, agarrar mãos e objetivos, dar risada, ir ao banheiro, ler, escrever… tudo. Passamos por fases fáceis e divertidas, difíceis e intermináveis.
Nós crescemos, vocês também. Assistimos suas crises existenciais, os conflitos com a idade, o amadurecimento como mãe e a beleza de ser o que se é todos os dias.
Vocês assistiram transformações, pernas crescendo demais, brinquedos aparecendo e depois sumindo da sala.
Começamos a sair por aí nos nossos voos curtos. Deixamos vocês sem dormir direito diversas vezes enquanto bebíamos em algum canto da cidade. Discutimos o motivo dos “nãos” para viagens para praia no carro do amigo do amigo da prima.
Ficamos as duas desconfortáveis com as conversas que mães e filhas têm que ter. Mentimos para vocês e vocês mentiram para nós. Choramos num quarto, vocês no outro.
Perto dos 20 anos, às vezes antes, às vezes depois, o ninho começou a ficar apertado de novo. Nossas vontades e sonhos não cabiam mais ali.
Era óbvio que sairíamos um dia: para morarmos sozinhas, para um intercâmbio, para morar com uma amiga ou um amigo, com uma companheira ou um companheiro. A hora ia chegar, mas nenhuma de nós sabia quando. Por fim, saímos, e o ninho ficou vazio.
As primeiras noites chegando em casa sem ter quem nos esperasse foram estranhas tanto quanto para vocês. O beijo na testa antes de dormir fez falta. O cheiro do café quando saíamos do quarto prontas para fazer o que tínhamos que fazer, o lembrete para levar a blusa e o guarda-chuva.
Mãe, eu continuo levando a blusa e o guarda-chuva.
O cheiro do meu café fica cada vez mais parecido com o cheiro do seu. A primeira vez lavando o meu banheiro foi engraçada: organizei os produtos de limpeza, prendi o cabelo e vesti a roupa “de fazer faxina” como você sempre fez. Liguei o rádio e lembrei do som dos dias de faxina, as suas músicas preferidas.
O arroz grudou, a roupa ficou mais ou menos limpa, coisas estragaram na geladeira, eu cheguei em casa tarde demais, dormi pouco, fiquei doente, te liguei perguntando como cozinhar alguma coisa e para saber como lavava a roupa direito.
Coloquei uma foto sua perto da cama. Fiz planos durante a semana para que o final de semana ao seu lado fosse aproveitado da melhor maneira possível. Aprendi a me cuidar sozinha, a comer melhor, a deixar a roupa limpa, a organizar meus horários e a casa.
O amor, a essência da nossa relação, permanece igual. Mudaram os hábitos, a vida, o caminhar das coisas.
Mãe, eu descobri que o ninho nunca foi um espaço físico, foi sempre o seu coração – e de mim ele nunca ficará vazio.
(Arvore da vida ) Fico inerte em silencio do lado da felicidade da minha riqueza verde. Porque o que penso e vejo vai alem do que escrevo. Esta tudo natural, sempre viajo de onde estou e volto para ficar do lado; do lado da arvore da vida.
Do outro lado da cidade
Num quarto branco com paredes adesivadas
Uma glock, um mentalista, um cacto
Cartas escritas à mão
Promessas guardadas na memória
Você no coração
Na cama um espaço só seu...
Hoje não existe "meu"
Tudo é nosso
Até o céu
Refazer a vida não é fácil
Porém jamais será difícil quando temos ao nosso lado
Um instrutor grandioso e sábio
No qual nos dá a cartilha completa
Diariamente.
Só que sempre esquecemos
De revisar os pontos certos, para começar
Olhamos sempre para outras cartilhas, e esquecemos
Que cada pessoa tem a sua.
E assim desordenamos o que seria a ordem perfeita
Para uma vida sensata e justa.
hoje em dia, geral posta qualquer coisa sobre ter alguém do lado, fico vidrado nesses lances porque acho bonito e doentio. Fico até inseguro em dar minha opnião ao mesmo tempo "dane-se" mas presta atenção nesse amor de dependência de vc's associar felicidade à alguém é ficar nesse ciclo sem amadurecimento espiritual; a vida é muito mais que isso.