Laços de Amor
Os laços sanguíneos sempre vai ser o mais próximo que quero chegar enquanto estivermos unidos no mesmo seguimento de nossos caminhos, de um belo par de olhos, será um fruto do nosso amor, e quando desmorona meu mundo em ter a visão inesquecível da pequena face do nosso filho. E aquelas características que tem no rascunho mais perfeito do reflexo do seu rosto, e ver que foi o desenho mais esculpido a cada milímetro para alcançar sua perfeição, e no momento que olhei diretamente para aquele rostinho, só deslumbrei e maravilhei a semelhança de um nascimento, de fazer mais que mil orações, na expectativa de atingir os cem anos, e nunca desacreditar das nossas esperanças.
Quantos nós nos unem?...
Quantos são os laços que ligam nossas vidas?...Eu mesma não sei responder,sei apenas que são inúmeros incontáveis momentos em que chegamos tão perto um do outro que ao nos afastarmos sabíamos trazer e deixar algo a mais de um no outro...
Como você pode dizer amar alguém
Prometer laços
Prometer confiança
Prometer ficar
E partir dias depois sem aviso prévio ou motivo datado?
Então, me prenda entre laços, me deixa louco, escute minha voz te chamando já tô ficando rouco/louco, louco de saudade, tomando vinho doce mas já derrubei metade.
Não são leves os laços a unir os que se amam.
Lado a lado no absurdo e perpétuo exercício de sincronizar seus ritmos.
Isento de impossível e pleno de esperança
O coração veia por veia se derrama,
Hora mais fria, hora fervente
A cata de si mesmo e do que é chama.
Não defina
exprima fatos
dê aos laços
nós
e a sós, pense em momentos
nossos
assim, definir-se-á
tudo
inclusive o amor...
Mundo "Conectado" - parte 2
A construção de "laços" sempre foi uma forma de conectividade e que os tempos atuais parecem esquecer.
Lembranças de acontecimentos são a expressão mais intensa de um "laço". A família é a primeira etapa nesta construção. A socialização começa nesta instituição.
Vivemos um momento onde a busca de "construção" da identidade provocou o equívoco de muitos sobre alguns aspectos. O início precisa ser considerado. A modificação acontece com o tempo, mas a vida precisa do todo.
Leituras de acontecimentos nos provocam emoções pois existem "conexões". Sim, elas sempre estarão lá...as lembranças ;)
Recordações que permitirão construções ou aperfeiçoamento e não necessariamente um "rompimento". O diálogo com o passado faz o presente ser intrigante e o futuro...um presente.
O mundo "conectado" se reencontra e descobre cada vez mais que desconstruir por desconstruir, não é a resposta. A sociedade se constitui do todo, principalmente das alegrias mais sutis da convivência.
Pensamento do dia:
"Se os laços de sangue definisse o verdadeiro significado de família, o pernilongo faria parte dela."
Crie laços em vez de expectativas e, assim, no lugar de decepções, você terá boas lembranças afetivas.
Pedaços de afetos, abraços amáveis, laços sinceros, emoção calorosa de uma rara simplicidade, a pureza de um universo feito de amor, lindas estrelas, grande luminosidade, brilhando reunidas num vasto céu azul, vida cativante que inspira a arte, ocasião apaixonante, tem valor em cada detalhe, fase marcante, a construção de uma saudade que um dia fará lembrar de que nada será como antes, daí, a razão de ser uma preciosidade.
Laços de Resgate
Em tempos difíceis, você me amparou,
Com carinho e afeto, meu coração acalmou.
Quando o mundo se opôs, você ao meu lado ficou,
Meu amor, és tudo que eu sempre sonhei ter encontrado.
Agradeço por cada momento ao seu lado,
Você é especial, meu tesouro mais amado.
Obrigado por trazer alegria à minha vida,
Com você, o mundo é uma jornada colorida.
Laços de Inocência
Entre as mãos infantis, a inocência
Cuidando de outra criança desprovida
Um século de mãos, em negligência
Que negam amor e segurança à vida
Mas na escuridão, uma luz reluz
A compaixão, como estrelas a brilhar
Aqueles que estendem a mão, a sua luz
Podem nas almas feridas, cura plantar
Assim, na correnteza da existência,
Onde a dor e o amor se entrelaçam,
Encontramos na nossa experiência,
Que é no ato de dar que nos abraçam.
Que o mundo se encha de mãos que doem,
E o amor nasça onde antes havia só poeira,
Pois é na ajuda mútua que floresce o que é ser humano,
Nessa dança de dar e receber, a vida verdadeira.
O Dia dos Namorados é uma oportunidade especial para honrar e fortalecer os laços que nos unem, apreciando cada instante juntos e renovando a certeza de que nosso amor é verdadeiro e eterno.
Laços do Destino
Nas margens do destino, eis que se encontraram,
Dois corações inquietos, pelo acaso abraçados.
Um olhar trocado, um sorriso partilhado,
Iniciaram a jornada, em um amor entrelaçado.
Era um encontro de almas, um elo transcendente,
O universo conspirando, em harmonia crescente.
Como folhas ao vento, dançavam os sentimentos,
Em sincronia perfeita, entre risos e lamentos.
Nas madrugadas serenas, ao luar prateado,
De mãos dadas vagueavam, no caminho traçado.
Os segredos compartilhados, entre suspiros e beijos,
Era a essência da vida, o alimento dos desejos.
Os dias se tornaram poesia, alicerçados no afeto,
Cada momento vivido, um tesouro, um afago, um segredo.
Nos olhos um do outro, encontravam a paz,
Nas palavras sussurradas, o amor se refaz.
As estações se sucediam, mas o sentimento não mudava,
Um amor constante, que o tempo não apagava.
Nas adversidades do mundo, juntos se fortaleciam,
E na cumplicidade dos gestos, a eternidade sentiam.
Que seja esse amor eterno, como o sol no horizonte,
A luz que ilumina, a força que confronte.
Que sejam as lembranças, uma canção que embala,
E que a história de amor de vocês, sempre encante e fala.
Que esses corações vibrantes, sigam juntos na jornada,
Construindo um paraíso, na realidade encantada.
E que a cada nascer do sol, renovem os laços,
Nessa bela história de amor, repleta de
traços.
Que seja um amor inspirador, a transbordar de emoção,
Que encha os olhos, faça o coração bater acelerado,
Arrepie a pele, sopre na alma e, unidos, possam voar em uma só direção.
O CARENTE
Entre as sombras dos desejos alheios,
Dança o carente em laços de vento,
Tateia sonhos de afeto, em gotas de orvalho, borda devaneios,
Em busca de um toque, de um abraço, de um consentimento.
Na penumbra suave de olhos que o negam,
Ele curva-se e molda-se na espera que é vã,
Não vê que a dor que o cerca e cega
É o reflexo frio da alma afã.
E o manipulador, maestro de silêncios,
Toca subtil as cordas do medo e da solidão,
Tece promessas que, como véus de incenso,
Dissipam-se no ar, sem forma ou direção.
O carente, perdido na fúria que calafrios lhe faz,
Não percebe que a prisão é leve, feita de ar,
Que no abandono é o outro que lhe rouba a paz,
Esta ironia amarga e silenciosa,
Onde o espelho engana os olhos marejados
Quem procura aprovação tão ansiosa,
Encontra um eco de corações fechados.
O amor próprio, joia oculta em si,
É o farol esquecido num porto de amor,
Enquanto se ajoelha a quem não quer ouví-lo,
A liberdade jaz, oculta em seu valor.
E o manipulador, ávido devorador de almas,
Sacia-se da fragilidade de quem amor lhe implora,
Mas, no fundo, a sua fome que aos demais causa traumas,
É de um parasita que tudo devora.
Doce tragédia de vultos entrelaçados,
Num teatro de sombras e desatino,
Onde a dor é cantada em fados,
E brincar com os sentimentos do outro, um perpétuo destino.
E assim dançam, como folhas ao vento,
O carente e o que o controla em segredo,
Até que o despertar seja um lamento,
E as correntes se desfaçam, sem dó nem medo.
Mas há uma força, latente, escondida,
Quando o carente por fim se olha
ao espelho,
A rejeição não é mais ferida renhida,
mas sim, o voo final, o adeus ao velho.
Então ele ergue-se, sem nunca mais se curvar,
Agora a sua busca não é por rostos, nem gestos vazios...
No brilho dos olhos que acabam de despertar,
Vê-se a liberdade, num coração que não é mais dos gentios.
E assim o jogo termina, não com gritos,
Mas com o silêncio da alma sabia, que por fim aprendeu,
Que a verdadeira luta não está nos conflitos,
Está em aceitar-se o que se é,
E não chorar o que se perdeu.
E no fim, o manipulador, solitário ao espelho,
Vê apenas o vazio que ele próprio bordou,
Sua arte, pintada num traço vermelho,
Nada construiu, apenas se desfez, e então... se finou...
T. M. GRACE
"Os laços em que se constroem as amizades são sensoriais e desprovidos de razão, você gosta sem saber o porquê, quer estar perto sem limitação do quanto, e falar sobre coisas íntimas sem receio de julgamentos ou culpa.
E é assim que as coisas seguem, quando estimamos alguém, a esse sentimento podemos chamar amor, quando recíproco, amigo, mas jamais haverá o primeiro, sem antes passar pelo segundo."
Pernas são como laços
para enfeitar a toda hora,
Para na hora do prazer:
você confundir os passos
Com os doces abraços.