Laços
Os amores irresistíveis são os verdadeiros com laços que não se desatam pelo tempo, com sorrisos que permaneçem com o passar dos dias, com a fidelidade que não se perde com os anos. Amor verdadeiro é irresistível e resiste a toda e qualquer coisa, aquele chega e fica para te fazer provar que o que é verdadeiro não se acaba, apenas se fortifica e te fortalece, te faz acreditar que ilusão são para os que não sabem o que é amar. Amores verdadeiros são irresistíveis à alma, são doces, chegam de mansinho e sempre permanecem, se guardam em seu coração e são infinitos porque a nossa finitude não dá conta de tamanha grandeza: a do amor verdadeiro.
Não precisa ser perfeita, tão pouco ter laços sanguíneos. Muitas vezes basta apenas um objetivo em comum ou um sentimento, e com um toque do acaso, temos uma família.
As vezes sinto-me tão só em nós
Uma solidão a dois
Harmonizada de laços
Estendendo os braços
Implorando por abraços
Deixar que a intimidade escoe, afrouxar os laços até o ponto em que eles se desfaçam espontaneamente é a forma mais sutil e definitiva de despedir-se.
Eu cresci sem ter tempo de me apegar as pessoas, aos poucos eu ia percebendo que criar laços me faria sentir tristeza na despedida, já que era o mais provável de acontecer. Fui amadurecendo assim, não foi uma escolha, acho que foi mais uma necessidade, hoje pra sentir apego é difícil, não impossível, mas tem que ser muito especial. Não me culpo e não culpo ninguém pelo meu isolamento. Vejo tanta gente pregando o desapego, a verdade é que ninguém merece ser pressionado a amar, mas não sentir necessidade de muita gente as vezes faz doer, sim... Querer se apegar e não conseguir também causa sofrimento, eu adoraria correr um pouco atrás, me explicar, pedir explicações, dar muitos abraços, e deitar no colo pra chorar, mas infelizmente eu não sei fazer isso, e nem sei se quero aprender mais. Eu amo, e muito, mas eu amo poucos, os braços que me abração hoje são os mesmos que sustentam o meu amor.
Morte
Onde o corpo findou a história,
fez a alma viva na memória.
Laços em nó na saudade,
ao consolo divino.
Lembrança de um amor ainda vivo.
REATANDO LAÇOS
Hoje entendo que o destino nos separou para valorizarmos o reatar dos laços e tudo que paira a nossa volta.
Aprendemos tanto com a vida e a maturidade nos mostra que ainda temos muito a aprender com o amor... Nesse ponto não temos pressa, não mais!
A felicidade me abraça diariamente pela chance de novamente sonhar teus sonhos, retomar nossa jornada, aportando o coração em terra segura onde toda semente germina e os espinhos não são pontiagudos.
Hoje, provando o novo sabor do beijo antigo, entendemos a missão do tempo!
Juntos compreendemos a lição da natureza na sábia revoada dos pássaros.
Família Corporal e Espiritual
Há, pois, duas espécies de família:
As famílias pelos laços espirituais
Duráveis, se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma.
E as famílias pelos laços corporais.
Frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e, muitas vezes, se dissolvem moralmente, já na existência atual.
Hoje em dia percebi que não consigo mais ter laços com as pessoas, sabe? Não consigo mais sentir nada e isso é um pouco assustador por um lado, mas talvez seja o certo a se fazer no momento!
Laços de amizades, laços de sangue, laços de amor...Não importa!!!
Se te feriu? Perdoe! Mas desfaça o laço, se afaste pra que nunca mais esse vínculo o machuque novamente.
Antes, éramos "EUs", Criamos Laços
Agora, somos "Nós"
Dividindo um mesmo espaço,
Nosso "Nós" não deve ser um Nó
que enforca os nossos "EUs"
Somos resultado de uma Soma,
Não de uma Anulação
Tanto "Nós" quanto "EUs"
Merecem a nossa Atenção.
Cada distancia podemos criar pontes de proximidade, cada conhecimento podemos criar laços de generosidade e a cada dificuldade podemos amenizar com doses de amizade, aproveitar a união da mesa na casa cheia.
O bom convivio famíliar é a prática que abre espaço para que as pessoas estreitem laços de bons sentimentos e mútuo respeito, para que desfrutem das presenças e sintam o compreensível pesar pela ausência, pois é na família que mentes convergem para ensinar, divergem para aprender, se compreendem para amadurecer, e ao somar amor e dedicação o lar se fortalece e a amizade prevalece. Porém se, por alguma razão, os pensamentos se distanciam e as atitudes se enfrentam, os conflitos surgem provocando tempestuosas desarmonias, uma vez que os conflitos não nsscem entre o bem e o mal, e sim entre a humildade do conhecimento e a soberba da ignorância. Para muitas situações é muito importante buscar equilíbrios para harmonizar a mente e o corpo, o coração e o espírito, ímpetos e atitudes e tais controles dependem dos enfrentamentos que damos aos diferentes contextos e realidades às quais as famílias são submetidas. Querer vivenciar o futuro é uma lastimável perda de tempo, além de ser sem propósito algum, é bem mais produtivo se esforçar para melhorar o presente. Devemos dar importância às boas ações que elevam as intenções de bem querer a um nível satisfatorio de confiança, pois elas sempre determinam os próximos passos para que se decida como será o ambiente familiar que teremos para viver, o da cooperação ou dos desentendimentos. Qualquer simples atitude, por mínima que possa parecer, pode mostrar uma imensidão de bons significados desde que impulsionada pelo bom coração, e certamente será reconfortante e estimulante para fortalecer cada vez mais as boas relações afetivas, que toda família precisa ter para prosperar espiritualmente. No entanto, é fundamental se desnudar dos pensamentos que aprisionam a alma e também se livrar das vaidades que escravizam a mente, sob as luzes da grandeza espiritual que todos devem se comprometer a, pelo menos, tentar buscar, pois a espiritualidade não se limita apenas a cultos, reuniões, rezas, orações, pedidos ou comunhão, é principalmente sobre atitudes que possam aliviar o sofrimento dos que estão aqui e se resignar no amor dos que não podemos mais abraçar.*
John Pablo de La Mancha