Lábios
Além do tempo ....
no mundo do amor...
habita a saudade...
que sofre eternidades em horas...
e extasia no agora do encontro...
e deixa nos lábios o néctar divino...
e no coração infinito e feliz brilhar...
na imensidão do espaço ecoam estrelas e mundos...
e saudade morre e renasce ...
no encontro dos corações ...
Jeran Del'Luna - Gypsy Heart
De estrelas e sonhos de encanto e amor sem fim são tecidos os véus que revelam deuses, orbes e cosmose ouso anunciar que os enamorados embriagados da paixão tocam estas vestes enquanto compartilham dos lábios...qual o perfume embriagam os céus querubins e divindades ?
Em nosso leito de amores e desejos
nas mais tórridas e flamejantes noites de êxtase...
entre carícias, olhares e lábios
o mais intenso e mais arrebatador dos prazeres
não provei de sua carne, lábios e o calor de sua pele
Aquilo que encontrei em nossa cama
e tornou paraíso minha vida
nas vozes de Anjos, Querubins e Seres Celestes
cantado eternamente nós Céus Infinitos e Esferas de Luz
encontrei em um "Nós" transbordando pelo peito..
e no brilho de olhos marejados de felicidade
estava ali desde antes, durante e o depois ..
e marcado está em nossos corações..
entre nós mortais chamado de "Amor"
Versos de um leito de êxtases
Jeran Del'La Luna - Gypsy Heart
Foi no jardim das Rosas que ou vi pela primeira vez a voz do amor...
Bebe um cálice de meu vinho! Ouvi!
E meus lábios saborearam o êxtase ...
E desde que te vi sinto o perfume delas,
e em seu sorriso ouvi a do Amor
E embriagado de êxtase e encanto está meu coração!
A tenacidade na oração só merece dar frutos se o que pedimos com a boca também meditamos em nossa mente; e se o choro de nossos lábios não for tão afastado do foco do nosso pensamento.
A mais bela
Olhos poderoros, sem iguais.
Após os ver
não esqueço jamais.
São lindos, brilhantes…
qual pedra mais pura.
Qual diamantes.
Cabelos brilhantes, sedosos
aos quais deviar o olhar
não posso.
Dançam livres ao sopro do ar,
assim como as ondas
do mais belo mar.
Sorriso belo e iluminado,
assim como o sol que nasce
num encantador dourado.
Alegra e enfeitiça.
Obra genial
do mais célebre artista.
Lábios tenros, chocantes…
Seus movimentos? Estonteantes.
Beleza nobre, rara…
e tocá-los é ser levado
onde a magia não pára.
Atributos do mais belo anjo
e de elogiá-la
jamais me canso.
Qualidades? Existem mais.
E se as procuro
não cesso jamais.
Noite de Risos
Noite engraçada
Toda embaraçada
Parecendo uma caçada
Em busca de uma palhaçada
Riamos de tudo
Falamos sobre tudo
E ainda contudo
Perdi foi o rumo tudo
Seu jeito amigável
Tão adorável
Se tornando interrogável
Me deixando vulnerável
Com seus cabelos escuros
Usava óculos escuros
Dava sussurros
E levantava múrmuros
Seus lábios belos
Seus olhos paralelos
Me prendem como flagelos
Me fazendo ver os mais belos elos
Seus olhos brilhantes
Tão simpatizantes
Além de deslumbrantes
Tão alarmantes.
Sua voz tão intrigante
Sendo tão elegante
Além de aconchegante
Me deixando mui ofegante.
Uma noite de risos
Cheia de imprevistos
Com sorrisos precisos
Finalizo meu riso.
RETRATO TEU
Olhos grandes ,expressivos atentos
e alegres.
À mim parecem arteiros, como os
olhos de uma menina.
Rosto suave e sereno, de riso largo,
e sincero.
Lábios finos delicados, que quando em
um sorriso se abrem, parecem um sol a
raiar.
Pele suave e macia, figura de uma mulher,
que com seu jeito faceiro, espalha amor e
alegria, por onde venha passar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
PELOS LÁBIOS TEUS
Entrega-me o teu beijo
O mais real que já deu
Dê-me o mais verdadeiro
Ponha ali tudo o que é teu.
Ofereça-me tua alma
E jura, jura por Deus
Que o teu amar grandioso
Será p'ra sempre só meu
OS LÁBIOS DELA
Num diário da minha juventude,
Já roto, pelo tempo esmaecido,
Encontrei a foto dela e não pude
Conter emoções dum tempo vivido!
Na face, de extrema mansuetude,
Seus lábios tinham cheiro da libido!
Certamente entalhados por cupido,
Transcendiam desejo em plenitude!
Vi coisas antigas, velhos escritos,
Aquele amor que se foi sem razão,
E até conselhos que foram preditos!
E assim, mergulhado em meus alfarrábios
Recordei o passado, quando então,
De paixão me perdi naqueles lábios!
Nelson de Medeiros
TEUS, são esses indescritíveis versos que vivem tentando decifrar os sentimentos que sobrevoam os lábios das palavras.
Assim como meu corpo necessita dos teus toques
Meus ouvidos, da sua voz
Meu olhar da sua presença
E meus lábios dos seus beijos,
Meus átomos precisam dos seus.
"O NOME
O nome que se encerra em meus lábios
não é de gente, nem de bicho,
nem cabe no estampido
de um fonema solto ou comum.
O nome que meus lábios sepultam
está além da palavra,
por isso se cala e se cola em minha boca
na saliva espessa do silêncio.
Que nome é esse que me queima a língua
e se deita frouxo
na monotonia do grito cansado,
carente de vida e de voz?
Esse mesmo nome cheio de pecado
e da nociva perplexidade
é aquele nome abstrato, quase sêmen,
quase um mantra, quase sagrado,
que cura toda a tribo quando se evoca
e entra na dança, entra na história,
e se faz verso, se faz lido
na capa negra de um livro.
O nome que caminha
entre a alvura dos meus dentes
e neles se senta
porque nas pernas não se sustenta
como se um velho fosse
sendo uma tenra criança ainda.
Louco de fazer-se ideia.
Código de guerra
num vasto tapete de procissão.
O nome que sufoca o ‘não’,
que desmancha o ‘sim’,
que desfaz o tempo impreciso do ‘talvez’
e salta à tez...
E amanhece mulher
na palma da minha mão.
Poesia errante
Que às águas do papel se precipita.
E se afoga na intenção obscura
do sentido.
E vira mito.
O nome que morre sem nunca ter sido,
Sem nunca saber quem foi,
para o poema poder nascer."
Sussurra ao meu ouvido então provocante, Discreta, bela a portar-se uma a dama,
Lábios doces que a saudade chama,
É o instante da loucura dominante.
Sem querer resistir, ficar assim,
Enlouquecido e um tanto atirado,
Mirando a tua boca de pudim:
- Quero você todinha para mim.
"Seu beijo é como poesia, cada toque dos seus lábios é uma estrofe que embriaga minha alma e faz dançar as palavras do amor em meu coração."
"Ainda me lembro dos seus olhos de mata, com aquele verdejar.
Aqueles olhos verdes, que me remetiam ao mais belo e profundo mar.
O macio da tez, me causa tortura, ao lembrar.
Deveria tê-lo feito, te pedido pra ficar.
A distância que nos separa, me faz ter o doce do seus lábios, somente no sonhar.
Aqui estou eu e ela está lá.
Longe do seu aconchego, sou sofrimento, longe do seu abraço, não tenho um lar.
Sinto falta do negror dos cabelos, que cobriam-me a alma, naquelas noites de luar.
Eu já não sei o que pensar.
A ausência do vermelho dos teus lábios, me afoga como o mais profundo rio, não posso nadar.
Encontro um suspiro nas lembranças, de outrora, ao lhe beijar.
Recordo-me do olhos verdes, que ao fitarem-me, vieram a calma me roubar.
E eu ainda me lembro dos seus olhos de mata, com aquele doce, sereno e profundo, verdejar..."
A lembrança dos nossos beijos traz a mim a sombra dos teus lábios, que agita meu coração e perturba meus sentimentos.