Karl Marx e a Juventude
"É crença muito ampla que uma atitude verdadeiramente científica ou filosófica para com a política e uma compreensão mais profunda da vida social em geral, devem basear-se na contemplação e na interpretação da história humana
O remorso, pelo contrário do arrependimento, é uma lamúria inútil sobre algo que aconteceu. “Como é que eu pude fazer uma coisa dessas?”; “Oh, o que foi que eu fiz?”; “Por que isso tinha que acontecer?”, etc. Não podemos mudar o passado nem saber o que era para ter acontecido ou não. Se não livramos a nossa vida desses doentios “tinha-de-acontecer”, estaremos sempre voltados para trás e jamais progrediremos espiritualmente, pois o remorso paralisa a alma.
Tem-se dito que a raça é uma coleção de homens unidos não só por sua origem como por um erro comum na consideração de sua origem.
A razão não é toda poderosa, é uma trabalhadora tenaz, opinativa, cautelosa, crítica, implacável, disposta a ouvir e a discutir, arriscada
Somos extremamente deficientes em dialogar com o outro e ouvir o outro. Nos falta mobilidade, crítica e autocrítica. Nós nos inclinamos ao doutrinarismo. O que piora a situação é que muitas pessoas realmente não querem pensar. Elas só querem slogans e obediência.
Aqueles que nos prometem o paraíso na Terra nunca produziram nada além do inferno.
Oh, como é bom / na juventude, quando a esperança / ainda é longa, e breves são o nosso passado doloroso / e a lembrança das coisas passadas, / mesmo se foram tristes e se a vida presente ainda é dolorosa como essa lembrança.
Como é bela a juventude, / que no entanto foge! / Quem quiser ser feliz, que seja: / do amanhã não há certeza.
Na juventude os chamados ideias orientadores da vida, mesmo os grandes projectos que excedam os de se subsistir, não fazem muita falta. Porque ser jovem é ter já tudo isso como substituto de tudo isso.