Frases de Kafka

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Somente tremor e palpitação foram sua resposta à afirmação de que talvez “possuísse”, mas não “era”.

Não se deve negar a ninguém o que lhe cabe, nem ao mundo sua vitória.

Nossa salvação é a morte, mas não esta.

Pode haver um conhecimento acerca do demoníaco, mas nenhuma fé nisso, pois não há nada mais demoníaco do que o que existe aqui.

Fomos expulsos do Paraíso, mas o Paraíso não foi destruído

Aquele que renuncia ao mundo também renuncia ao mundo dos homens.

O livro deve ser o machado que rompe o nosso mar congelado.

O verdadeiro inimigo lhe transmite uma coragem sem limites.

Comece pelo que é correto, não pelo que é aceitável.

Não deixam de ter razão os movimentos espirituais revolucionários que questionam a relevância do anterior, já que, de fato, ainda não aconteceu nada.

Não se pode dizer que nos falte fé. O simples fato de viver constitui uma fonte de fé inesgotável.

A história dos homens é um instante entre dois passos de um caminhante.

Quando tudo parece terminado, surgem novas forças. Isto significa que você está vivo.

Os lugares onde se esconder são numerosos, mas só há uma saída, embora as possibilidades de escapar outra vez sejam tantas quantos os lugares onde se esconder.

O momento decisivo na evolução humana é algo perpétuo.

⁠Nós não tínhamos medo de nada no futuro, apenas sofríamos com o presente.

(O Castelo)

⁠Como é que uma coisa assim pode acometer um homem? Ainda ontem à noite estava tudo bem comigo, meus pais sabem disso, ou melhor: já ontem à noite eu tive um pequeno prenúncio. Eles deviam ter notado isso em mim.

Franz Kafka
A metamorfose. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

⁠Era ele um animal, já que a música o comovia tanto? Era como se lhe abrisse o caminho para o alimento almejado e desconhecido.

Franz Kafka
A metamorfose. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

⁠O que o mundo exigia de gente pobre, eles cumpriam até o ponto extremo.

Franz Kafka
A metamorfose. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

⁠Dificilmente o surpreendia o fato de que nos últimos tempos levava os outros tão pouco em conta; essa consideração tinha sido, antes, o seu orgulho.

Franz Kafka
A metamorfose. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.