Juventude epígrafes
Pobre garoto sem destino! Pequeno e perdido menino... Sem ter o que comer; sem ter o que fazer; sempre a mesma roupa para vestir; sem saber para onde ir... Vai caminhando à toa até amanhecer! Pobre garoto da periferia! Hoje é só mais um dia sem sonhos, sem esperança, sem alegria... Pobre garoto!... Em um mundo de confusão onde tudo é sempre tão errado ele anda desconfiado, olhando para todos os lados. Tédio, medo, revolta, mentiras e promessas vazias de um momento cheio de ilusão à sua volta ... Uma angústia infinita em seu coração! É invisível em meio a multidão. Pobre garoto, hoje é só mais um dia de medo,fome e frio. Em seu olhar sempre um imenso vazio. Nada... Nada para fazer! Nada para comer! Tem muito a dizer, mas ninguém para ouvir! Ninguém quer saber se ele não tem para onde ir! Ele está passando! Tranquem as janelas e as portas! Quem é que se importa?! Lá vai o pobre garoto sem destino... Ele é só mais um entre tantos pequenos e perdidos meninos que vagam pelas ruas em tardes frias! Hoje é só mais um dia sem amor, sonhos, esperança ou alegria ... Pobre garoto da periferia!...
Imaginação, aquela fonte de prazer promissória, que, embora muitas vezes obstruída, nunca se esgota na juventude.
"Quem sabe, leremos isso quando estivermos velhinhos e vamos lembrar de quando em nossas vidas, em nossos corações, éramos jovens e cheios de esperança e tínhamos o mundo pela frente." Trecho de Nossa Riviera Maya: Uma Lua de Mel Caribenha (NRM).
#ANJO E #DEMÔNIO
Os amores já passaram...
Como as flores que vieram...
Enfeitaram o meu jardim...
E no tempo sucumbiram...
Sem muitas vezes...
Eu me dar por mim...
Também passa a juventude...
Diante dos espelhos...
Deixa o seu sinal...
Mostra o que é o bem...
Mostrar o que foi o mal...
Minha inocência foi perdida...
Em alguma esquina...
As lágrimas e alegrias sentidas...
Compuseram a minha vida...
Quando quis me encontrar...
Me perdi no além...
Ainda faço minha trilha...
Por mim escolhido...
Tornei-me uma ilha...
Consumido em pó e devaneios...
Continuo a sonhar...
De asas feridas...
Quero muito ainda voar...
Ah como tenho me enganado...
Por demais ter confiado...
Mesmo andando certo...
Dizem-me que estou errado...
Qual o segredo profundo...
Ainda por mim a ser desvendado?
A paixão que me devora...
Ainda vai me matar...
Porém sigo adiante...
Não deixo minha luz apagar...
Como uma estrela que brilha...
E todos os dia renasce...
Me conduz a uma certeza...
Antes que a morte me abrace...
O inferno é passageiro...
E o céu é o limite...
Devo sempre ser verdadeiro...
Quem me vê assim...
Não sabe nada de mim...
Apenas supõe...
Sem poder me definir...
Mas lhe asseguro...
Aqui dentro tem um anjo...
E um diabo que ri...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Finalzinho de tarde, sentada na calçada com alguns amigos, tomando um gole de café entre um relato e outro das nostálgicas aventuras do tempo de juventude. Ouço com atenção cada caso relatado, rindo e refletindo sobre a crença na invencibilidade e os arroubos da juventude.
Ao vir os olhos dos narradores brilharem e quem ouve as porandubas, sorrir, cheguei à conclusão que coisa boa é ter história pra contar e disposição pra ouvir!
Independente da idade que tenhamos o entusiasmo é a chama da vida. Quando perdemos esse ardor que nos concede brilho começamos a envelhecer.
Quero seduzir o tempo
Para ir mais devagar
Subornar o meu relógio
Para deixar de girar
Achar a infinitude
A fonte da juventude
E a vida eternizar
À medida que a gente começa a usar a bandeira do Brasil, que a gente bota a bandeira em casa, que a gente fala de valores brasileiros, que a gente acredita nisso tudo a gente vai construir uma geração mais autoconfiante. O que falta nessa geração? Confiança! Confiança em si mesmo, confiança no destino do país. Você não vai zelar por aquilo que você não ama e para uma coisa ser amada, para um país ser amado, ele tem que ser cativado. E esse amor tem que ser regado todos os dias, tem que ser cultivado, para que a gente construa uma árvore muito grande, muito sólida, que vai deixar frutos para a geração que está vindo aí.
No passado, as primeiras experiências sexuais dos jovens vinham acompanhadas de culpa; agora é a vergonha que acompanha a falta dessas experiências.
Porque estou certo de que, o saber que sei pouco é o maior sinal de que sei muito(e não confunda “muito” com “tudo”). Oque não sei comparado ao que sei, é tanto, que se fosse parar para pensar e comparar, eu certamente entraria em pranto. Sei pouco; mas, não nada que não possa compartilhar. Eu sei pouco que me permite ouvir, aprender, me corrigir e ensinar. Sei o suficiente pra saber que quem acha saber tudo, deixou de aprender e precisa se realinhar. O que seria para mim um motivo de raiva, hoje, me conduz a compaixão e me leva a amar. Em um mundo em constante evolução, quem acha saber tudo, deixou de aprender e não está mais adequado para ensinar. É preciso reconhecer que não sabe tudo, mas muito o suficiente para aprender com quem está iniciando. Sim, eu estou falando que por mais que saibamos muito, o que não sabemos é um oceano.
Divida essa sua juventude estúpida com a gatinha ali do lado, meu bem. Eu vou embora sozinha. Eu tenho um sonho, eu tenho um destino, e se bater o carro e arrebentar a cara toda saindo daqui, continua tudo certo. Fora da roda, montada na minha loucura. Parada pateta ridícula porra-louca solitária venenosa. Pós-tudo, sabe como? Darkérrima, modernésima, puro simulacro. Dá minha jaqueta, boy, que faz um puta frio lá fora e quando chega essa hora da noite eu me desencanto. Viro outra vez aquilo que sou todo dia, fechada sozinha perdida no meu quarto, longe da roda e de tudo: uma criança assustada.
Infelizmente vivemos hoje em um tempo de uma juventude familiar bandida, nociva, maliciosa sexualmente fútil anonima de ficadinhas de ganhos fáceis pelas redes sociais da internet e pelos grupinhos do whats app, uma vertente perniciosa ao uso passivo e ativo de drogas e misturinhas licitas energéticas alcoólicas, falsos príncipes e princesinhas mascarados e disfarçados em uma dupla personalidade e realidade mundana com o que há de pior na escoria, equivocada e suja existência egoística doentia sub-humana.