Juventude epígrafes

Cerca de 1733 epígrafes Juventude

A juventude é presunçosa, a velhice tímida, porque a primeira quer viver e a segunda já viveu.

Se a juventude soubesse, se a velhice pudesse.

A juventude mostra o homem tal como a manhã mostra o dia.

A força dos povos bárbaros reside na sua juventude.

Eu nunca entendi por que as pessoas consideram a juventude como um tempo de liberdade e prazer. Provavelmente porque elas esqueceram as suas próprias.

Muitas vezes a juventude é repreendida por acreditar que o mundo começa com ela. Mas a velhice acredita ainda mais frequentemente que o mundo termina com ela. O que é pior?

Mas a bela juventude é como um sonho frágil, / que dura pouco: sobre a cabeça do homem / logo pende a funesta, a horrível velhice, / que o torna, ao mesmo tempo, disforme e desprezado, / envolve os olhos e a alma, destrói-os e ofusca-os.

Com a sua intuição a juventude sabe que o mundo está cheio de forças; mas não chega a entender qual o papel que a fraqueza, nas suas diversas formas, desempenha no mundo.

A juventude deve ser domada com a razão, não com a força.

Talvez a juventude seja apenas este
Amar perene dos sentidos e não arrepender-se.

Sandro Penna
PENNA, S., Poesie, Garzanti, 1989

Aonde poderia refugiar-me, se não tivesse os queridos dias da minha juventude?

Na juventude, pensamos na morte sem a esperar; na velhice, esperamo-la sem nela pensar.

A juventude é a paixão pelo inútil.

Se eu tivesse encontrado mais dificuldades na minha juventude, eu teria conhecido mais alegrias.

O que se aprende na juventude dura a vida inteira.

A idade dos homens, vista de dentro, é eterna juventude.

A juventude é completamente experimental.

A sujeição que na juventude e na idade madura nos penetra no coração e no espírito, o mau uso e a sufocação que impõe às nossas energias mais nobres, dão-nos um maravilhoso sentimento do valor que temos quando conseguimos apesar de tudo realizar os nossos melhores desejos.

A ambição ardente priva a juventude de prazeres para governar sozinha.

Canção da Torre Mais Alta


Ociosa juventude
De tudo pervertida
Por minha virtude
Eu perdi a vida.
Ah! Que venha a hora
Que as almas enamora.

Eu disse a mim: cessa,
Que eu não te veja:
Nenhuma promessa
De rara beleza.
E vá sem martírio
Ao doce exílio.

Foi tão longa a espera
Que eu não olvido.
O terror, fera,
Aos céus dedico.
E uma sede estranha
Corrói-me as entranhas.

Assim os Prados
Vastos, floridos
De mirra e nardo
Vão esquecidos
Na viagem tosca
De cem feias moscas.

Ah! A viuvagem
Sem quem as ame
Só têm a imagem
Da Notre-Dame!
Será a prece pia
À Virgem Maria?

Ociosa juventude
De tudo pervertida
Por minha virtude
Eu perdi a vida.
Ah! Que venha a hora
Que as almas enamora!