Juventude e Política

A linguagem política destina-se a fazer com que a mentira soe como verdade e o crime se torne respeitável, bem como a imprimir ao vento uma aparência de solidez.

A política só serve para dividir o povo. É uma bobagem, pois faz o povo confiar em um homem, que não pode fazer nada por nós. Se você não tiver sua vida, você não tem nada.

Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem.

A honestidade pode ser a melhor política, mas é importante lembrar que, aparentemente, por eliminação, a desonestidade é a segunda melhor política.

Não há nada mais inútil que discutir política com políticos.

A palavra política significa elevação para a participação no poder ou para a influência na sua repartição, seja entre os Estados, seja no interior de um Estado ou entre os grupos humanos que nele existem.

O doloroso na política é que, nela, ninguém procura se ampliar na direção do melhor do outro, e sim reduzi-lo à dimensão menor de quem julga.

Política e religião não se discute,
e assim a sociedade permanece nas trevas da ignorância.

A boa educação da juventude é a prenda mais segura da felicidade de um Estado.

Se a juventude soubesse, se a velhice pudesse.

A juventude é presunçosa, a velhice tímida, porque a primeira quer viver e a segunda já viveu.

A juventude mostra o homem tal como a manhã mostra o dia.

A força dos povos bárbaros reside na sua juventude.

Muitas vezes a juventude é repreendida por acreditar que o mundo começa com ela. Mas a velhice acredita ainda mais frequentemente que o mundo termina com ela. O que é pior?

Eu nunca entendi por que as pessoas consideram a juventude como um tempo de liberdade e prazer. Provavelmente porque elas esqueceram as suas próprias.

A juventude deve ser domada com a razão, não com a força.

Com a sua intuição a juventude sabe que o mundo está cheio de forças; mas não chega a entender qual o papel que a fraqueza, nas suas diversas formas, desempenha no mundo.

Talvez a juventude seja apenas este
Amar perene dos sentidos e não arrepender-se.

Mas a bela juventude é como um sonho frágil, / que dura pouco: sobre a cabeça do homem / logo pende a funesta, a horrível velhice, / que o torna, ao mesmo tempo, disforme e desprezado, / envolve os olhos e a alma, destrói-os e ofusca-os.

Se eu tivesse encontrado mais dificuldades na minha juventude, eu teria conhecido mais alegrias.