Juventude e Política
Algumas vezes da corrupção que nos tem prejudicado e por nós sido repugnada, somos nós mesmos os seus gestores embrionários.
O grande mal do mundo são as religiões, se as pessoas aprendessem a venerar e proteger a natureza seriam muito mais felizes...Quer ver Deus contemple a Natureza.
Quem não assume a responsabilidade ao escolher seus candidatos, transforma o resultado das eleições numa verdadeira e perigosa roleta russa.
Faz tempo que evito bater de frente com as pessoas, pois tenho me convencido, dia após dia, de que não vale a pena, nem para elas, e muito menos para mim mesmo.
Tudo o que criamos, passa primeiramente pela nossa imaginação e pela nossa atitude mental, sendo estas propulsoras da materialização ou efetivação do que foi por nós mentalizado.
Não é porque o discurso de um candidato me agrada que tenho nele uma boa opção de voto, é preciso ser também seu reflexo vivencial.
O papel político das religiões é oferecer ferramentas conscientes de escolhas e propor reflexão ampla diante das opções dos seus fiéis, mas nunca ser sinalizador do voto deles.
Se quisermos continuar morando numa única mansão, sem termos condições de cuidar dela sozinhos, que cada cômodo fique sobre responsabilidade maior de seus usuários diretos, que assim teremos um belo lugar para se morar.
Num regime democrático de fato, o voto nunca é obrigatório, mas o cidadão faz questão de votar conscientemente, pois compreende a importância de tal ato para seu país.
Cuidemos com as caridades de aparência... têm muitos políticos que só existem por manterem a população na miséria e em fantasioso desenvolvimento.
Para que se viva numa democracia plena, o povo precisa assumir a condição sine qua non de non dvcor dvco, isto é, de não ser conduzido, mas de conduzir os passos da Nação com a própria mente.
A corrupção é moldada e impulsionada pela busca de favorecimento pessoal em detrimento do interesse coletivo, e muitas vezes, é maquiada de serviços prestados para a mesma comunidade usurpada por eles.
O Brasil tem sido usurpado desde 1500 por diversas nações escancaradamente e hoje continua, com diferença de que se maquia de apoio. Não sejamos inocentes, pois ninguém oferece milhões para uma causa apenas por estar preocupado com ela.
O turismo só não é a principal fonte de receita do Brasil porque não se acordou para seu potencial para além de um orgulho primário de dizer que é seu.
É intimadora a verdade para quem se beneficia da falta dela, e não medirá esforços para menosprezar e atacar quem do lado dela estiver.
Muitas vezes não percebermos a realidade, não por não termos capacidade de reconhecê-la como tal, mas por não nos ser conveniente naquele momento.