Juventude e Política
"Quase todos os homens podem suportar a adversidade, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder principalmente na política."
Aqui tem força, mas tem percepção e honra.
"Eu tentei ser do mundo,
mas eu nasci com um propósito diferente do que essa geração prega"
Eu vivo pra servir os menos favorecidos, os órfãos, as viúvas e aqueles que precisam de ajuda.
Eu tenho um chamado!
Assim como você que tem um coração bom tem!
Podemos ter nossas diferenças, mas nada é mais importante que a família.
Aqui tem força, mas tem percepção e honra!
Sobre os socialistas, é preciso ter em mente que se eles mentem tanto sobre o presente (cristalino e à vista de todos), mentem ainda mais sobre o passado - distante e nebuloso.
Embora a Bíblia contenha ensinamentos e princípios que podem certamente ajudar as pessoas em diversas áreas de suas vidas, ela não é tradicionalmente classificada como um livro de autoajuda. A Bíblia é considerada principalmente um texto religioso, sagrado para as religiões judaico-cristãs, contendo relatos históricos, ensinamentos espirituais, profecias e orientações morais e éticas.
Enquanto os livros de autoajuda se concentram geralmente em fornecer estratégias e técnicas para o desenvolvimento pessoal, a Bíblia vai além ao oferecer uma perspectiva espiritual e teológica sobre a vida, o propósito humano e a relação com o divino. Os ensinamentos bíblicos buscam não apenas promover o bem-estar pessoal, mas também orientar os fiéis em sua jornada de fé e na relação com Deus e com o próximo.
Assim, embora muitas pessoas encontrem na Bíblia conforto, orientação e inspiração para lidar com desafios pessoais e questões éticas, seu propósito principal vai além do que é tipicamente associado aos livros de autoajuda. Ela é vista como uma fonte de sabedoria espiritual e moral que transcende o âmbito individual para abranger questões de fé, redenção e significado existencial.
Aqui tem força, mas tem percepção e honra!
Quatro riquezas há:
Deus, Família, Amigos e uma Pátria. Feliz é o homem que não hesitar em abrir mão das três ultimas por amor a Deus.
Alguns choram por ver outros sorrir e outros sorriem por ver outros chorarem, quando deveriam sorrir com os que se alegram e chorar com os que choram.
Há os que choram e sorriem ao mesmo tempo, mas só se vê ou o choro ou o riso e não se sabe se é de verdade.
A vida é bela!
Todos nós temos obrigações e objetivos, erros e acertos.
Diversos processos, principalmente quem deve seu CNPJ hiper atrasado.
Mas não fixei na minha mente meu objetivo, meu resultado final, climatizando em minha mente o processo, pois no processo vou conhecendo cada detalhe.
Aqui tem força, mas tem percepção e honra.
Não se apressar em querer quebrar seus limites, a sua honra ou manchar o seu caráter.
Não ultrapasse limites que aflija seu caráter!
Aqui tem força, mas tem percepção e honra.
Viver e morrer são duas disciplinas A serem usadas, porém, uma delas deve ser feita a distância.
Aqui tem força,
mas tem percepção e honra!
A maioria tem menos valor comarrogância e orgulho,
já outros que se destacam por seu caráter modesto, simples e humilde.
Aqui tem força, mas tem percepção e honra!
PAZ ARMADA
Eu quero a paz mas quero a paz pra todo mundo
Vivem dizendo na tv que existe paz na favela mas que balela só vejo gente morrer
Pena de morte mesmo que seja ilegal a bala da conta desse juízo final
E morte se modernizou largou a foice e agora usa o fuzil ceifando qualquer pobre que ousa dar um piu
E se eu vivo a paz alguma coisa tá errada é porque dentro da favela ainda se vive a paz armada
10 ANOS EM OLINDA
Querida Jéssica,
Não se trata de quanto tempo eu estou em Pernambuco, mas sim de quanto tempo eu me neguei a me envolver com a política. Faço militância política há muitos anos. No período em que saí de São Paulo, devido às decepções políticas que tive na época, continuei me envolvendo, mas apenas nas políticas nacionais, relacionadas ao governo Lula e aos nossos ministérios. Ignorei completamente qualquer instância municipal e até estadual.
Quando cheguei a Pernambuco, há 10 anos, e agora em 2024 completo 10 anos aqui, continuei sem me envolver com a política local, até porque eu não conhecia a cidade e estava passando por um processo de adaptação. No entanto, a militância está no sangue da gente; é algo que fervilha dentro de nós.
Comecei a trabalhar como camelô na praia de Olinda, em uma área frequentada por pessoas de classe A, militares e até extremistas. Automaticamente, meu lado militante começou a despertar. Levava a bandeira do movimento negro, do arco-íris, do movimento LGBTQIA+, além de outras bandeiras, como a "Lula Livre". Foram tantas bandeiras que às vezes colocava três ou quatro no mesmo dia, incluindo a do MST.
Fui conhecendo pessoas, mas ainda assim, não me envolvia com a política local. Até que veio a campanha de Teresa Leitão.
O comitê de Teresa Leitão ficava no centro de Olinda. Eu já a conhecia de algumas ocasiões em que ela esteve acompanhada da então prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, em visitas à cidade. Por isso, decidi ir até o comitê para falar com Teresa, já que a conhecia de São Paulo, onde ela havia estado com Luiza Erundina.
Eu não via Teresa Leitão há muitos anos e não tínhamos uma amizade próxima. Observava a aproximação dela com a então prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, e o tempo foi passando. Foi nesse contexto que conheci Dona Ana. Eu disse a ela: "Não quero saber de política, não quero saber de política. Vou segurar a bandeira aqui, como todo mundo está segurando bandeira, e está todo mundo ganhando um troquinho, ganhando R$ 100 por semana dos partidos de direita, né?" Mas eu não ganhava um centavo. Segurava a bandeira porque queria participar da campanha de alguma forma.
Estando ali das 7:00 da manhã às 7:00 da noite, eram 12 horas diárias, de domingo a domingo. Aquele ponto acabou se tornando um espaço de encontro para o pessoal do PT. Começou a aparecer gente do PT, e fizemos algumas atividades, uma delas foi um aniversário simbólico para Lula, que reuniu em torno de 150 a 200 pessoas. Foi uma coisa belíssima; até hoje tenho lembranças muito boas daquele dia.
Ali, comecei a me envolver um pouco mais, mas, mesmo assim, ainda resistia. Dona Ana estava sempre lá na barraca, até que, aos poucos, fui me aproximando mais, conversando com Teresa Leitão, e comecei a me envolver de novo na campanha. Era a campanha coletiva de Olinda, com Dona Ana, Paulo, Breno Almeida, e uma moça cujo nome não me recordo. Foi assim que conheci Vinícius e outras pessoas.
Apesar disso, eu ainda era muito preso ao meu trabalho, com 12 horas diárias, das 7:00 da manhã às 7:00 da noite, com pouco acesso à internet e à informação. Vivendo naquela bolha da praia, meio que diariamente, você acaba sabendo que existe um mundo político acontecendo. Eu continuava acompanhando as questões do governo federal, mas não me ligava muito na política local. Além disso, em termos de mídia e propaganda local, somos péssimos. Basicamente, só recebemos notícias do que acontece em São Paulo, Rio de Janeiro, e no Sul; aqui no Nordeste, a cobertura da mídia progressista de esquerda é muito ruim.
Enfim, acabei me envolvendo, e agora estou de volta, já envolvido de tal forma que não tem mais volta. Vamos à luta, porque voltei para ficar. É claro que sou uma pessoa limitada, por conta dos meus problemas de saúde, o que me impede de participar de determinadas coisas para que não aconteça algo fora do meu controle. Por isso, meu conhecimento é extremamente limitado, e na maioria das vezes prefiro me calar e ouvir, para aprender com vocês e adquirir maior conhecimento sobre política local, estadual, e sobre a história do Nordeste. É mais ou menos isso.
Fernando Kabral