Juventude e Política
DO JEITO QUE O CALHORDA QUER
“O montealtense sempre se mostrou forte e com potencial de desenvolvimento em vários âmbitos quando unidos, mas como a política sempre nos divide não avançamos e, vivemos sempre estagnados pela nossa divisão.”
Será que nos falta uma iluminação para um dia entendermos que a divisão em nossa sociedade só faz mal a nós mesmos? Gostaria que os jovens de hoje rompessem com o pensamento obsoleto que nossos antepassados (pais, avós, tios e tias mais velhos) trazem consigo. Se pararmos para pensar um pouco iremos perceber que estamos do jeito que os calhordas que nos governam querem — pouco pensantes no coletivo e preocupados com partidos, grupos e interesses pessoais — o que facilita a atuação de maus gestores que se explicam dizendo que o outro é pior, mas nunca fazendo algo melhor do que se existe. É mais fácil dizer que é melhor que fulando porque fulano é pior, difícil é fazer melhor que si sem se comparar com o nível abaixo.
Se olharmos nossa história, em momentos que a população se uniu, a cidade prosperou; o caso que mais gosto é o de que a população se juntou para construir a cadeia publica e comprar o casarão Botelho de Andrade para ser a sede da intendência, ou no exemplo recente de um mutirão para construção de uma via-sacra diante a igreja matriz, e o que dizer de católicos e até protestantes juntando recurso para proteger o patrimônio cultural — a restauração das imagens — e mais recente contra a instalação de torres eólicas na Serra dos Montes Altos. Nesses momentos em que os gritos de “meu partido”, “meu candidato” saem de cena e entram as falas de “nosso patrimônio”, “nossa cultura”, “nossa cidade” vivemos momentos que fazem de nós uma cidade pronta para o progresso! Pronta para viver com melhor qualidade de vida.
Minha gente, sabemos que até hoje nunca fomos administrados por bom gestores, como eles próprios dizem só são menos piores que os da mesma laia. Não concorda comigo? Me diz então qual deles garantiu um progresso realmente em que o povo pudesse sair da rédea que lhe garantia voto?! É fato que todos nós hoje já olhamos para o rosto daquele para com que partidariamente não tem a mesma opinião e deixamos transparecer na face a imagem de “eu sei que em quem eu voto também não é boa coisa”, já sabemos que os que fazem política hoje em nosso município estão com vida feita e preocupados apenas em mantê-las.
De fim, deixo para você uma indagação, e aí vai continuar a ser um boçal preferindo A ou B, ou vamos todos juntos cobrar independentemente de quem seja o gestor o melhor para todos? Desejo que alcancemos a iluminação de consciência de uma sociedade que presa pelo melhor para todos.
VOZ DE CONFIANÇA
Eu vejo a correria marcada pela jogada de interesses.
Eu vejo os limites do marketing violarem a democracia.
Como posso acreditar naqueles ou nesses?
Somos vistos como uma preocupante maioria.
Eu vejo homens e mulheres darem sua vida por um votar.
Estamos encaixados no jogo.
Estamos presos no mundo do interessar.
Patrimônios divisores de inimigos que se abraçam.
Desvios ativos do inexistente.
Palavras que deveriam convencer,
nada que os satisfaçam.
Ninguém aposta em mais ninguém,
não sabem mais conquistar a gente.
Como fazer parte de uma política em corrupção?
Como gerar o interesse da nação?
Eu vejo a alegria concentrada em apenas uma mão.
Quem me dará uma voz de confiança?
Quem me convencerá que existe esperança?
Aquele que terá o poder sem periculosidade.
Aquele que olhará seu conjunto com humildade.
Quem me dará uma voz de confiança?
Quem me convencerá que existe esperança?
Aquele que saiba sobre tudo conduzir.
Aquele que das metas não souber desistir.
O dia em que um palácio, circo virar.
As gerações que buscarão soluções em um caderno.
O dia em que o povo souber votar.
As gerações respeitarão o governo moderno.
Eu vejo poucos homens à flor da emoção.
Eu vejo os pequenos mistérios da eleição.
Eu vejo as crianças a desmoronar os sonhos da nação.
Quem me dará uma voz de confiança?
Quem me convencerá que existe esperança?
Aquele que inteligente for.
Aquele que além de ética, terá amor.
Quem me dará uma voz de confiança?
Quem me convencerá que existe esperança?
Aquele que souber perder ou ganhar.
Aquele que os sonhos souber realizar!
O papel do Estado é promover a justiça e a eliminação de toda forma de exploração e desigualdade social.
Não pode existir democracia verdadeiramente se um Estado representa apenas o interesse econômico de uma única classe
O papel e função do Estado deve ser o de proteger os indivíduos ou deixará de cumprir sua essência fundamental
Vivemos a ditadura do capitalismo, onde quem pode mais chora menos.
A ditadura em que os mais "fortes" dominam sobre os mais "fracos". Os mais ricos sobre os mais pobres, os letrados sobre os iletrados, e por aí vai.
Convivemos com a ditadura todos os dias, em todos os lugares e aspectos. Onde há hierarquia, há ditadura. Para que alguém mande tem que haver quem obedeça. É como aquele ditado: manda quem pode e obedece quem tem juízo. Assim é!
Os pais ditam regras aos filhos... Os chefes ditam ordens aos funcionários... Os homens ditam machismos às mulheres... Os mais velhos ditam sabedoria aos mais novos... Os bandidos ditam medo às vítimas... Os "bonitos" ditam moda aos "feios"... As religiões ditam condutas aos fiéis... E agora tem até a ditadura antibullying e contra os preconceitos em geral.
Há muita ditadura na sociedade como um todo e na convivência humana interpessoal que muitas vezes passam despercebidas; ditaduras que aprendemos a conviver (ou tolerar) por ser a "ordem natural" das coisas ou uma forma "justa" de ser, seja no aspecto financeiro, moral, político ou cultural.
Existem ditaduras que ensinam, limitam e equilibram. Mas há ditaduras que corrompem e causam grandes danos.
E falando em corrupção e política, agora eu pergunto: se a forma de governo do nosso sistema político é realmente democrática, por que alguns políticos conseguem se manter no poder? Eu mesma respondo: porque não vivemos uma democracia e sim uma demagogia.
Ditadura ou anarquia? Nem cá, nem lá. O difícil é achar o equilíbrio sem ser demagogo.
O problema da humanidade é o ser humano!
Adoro os Politizados e Moralistas, pois eles servem de base e cimento para que os Criativos e Sonhadores pisem!
Muitas vezes aqueles que mais falam de democracia, direitos, justiça social são os mesmos que se utilizam de discursos ideológicos, com claro intuito de manipular as massas, usando sempre a retórica acusadora e recheada de termos como ditadura e tirania. Entretanto, são eles mesmos que denigrem e adotam a ameaça como ferramenta política.
O que me deixa indignada é saber que no Brasil, pode faltar verba para saúde mas não pode faltar carnaval. O governo literalmente paga e promove o aumento do índice de DST.
O poeta romano Juvenal ficaria abismado com o que chamamos no Brasil de tempos modernos. Afinal, hoje, com tanta acessibilidade e tecnologia, ainda vivemos subjugados à mesma política do pão e circo!
O errado é o certo, e o certo é o errado. Tudo na vida rege-se no Caminho do Meio. Obedecer doutrinas é errado. Viver a doutrina por liberdade de escolha é o certo. Apesar de errado.
Balaio de pensamentos (corrupção)
É que a gente dificilmente para e pensa nos detalhes abstratos que compõem os pensamentos. Mas é muito difícil pisar no presente sem tocar no passado e no futuro, numa quase imperceptível simultaneidade... Tudo bem, amigo leitor... Não precisa insistir no teste de pensar só no presente porque dá fadiga. E não me abandone justo agora, pois a linha desta prosa não é filosófica, enfadonha. É real.
Por falar em realidade, até quando o sistema de execução penal vai continuar apenas puxando a orelha dos menores bandidos, que cedo se unem aos bárbaros urbanos, roubando, arrastando gatilhos, destruindo vidas, extinguindo sonhos... (Resposta: melhor manter acesa a chama da esperança, para que não prevaleçam somente as labaredas do medo e da incerteza, consumindo dia após noite o simbólico direito de ir e vir – já que não se sabe se vem quem foi, e não se sabe se vai quem deixar para ir amanhã...)
Vamos pensar. Diga não ao pessimismo! Não às drogas! Não à violência! Não à discriminação! Não à corrupção! Isso, não à corrupção com toda a força do nosso querer!
Por falar em corrupção, será que é tão difícil para um corrupto dizer não?... Até porque o sujeito corrupto nunca é chamado de sujeito pela Justiça – e ele não se sujeita a nada. Nem ao povo nem aos enferrujados códigos penais. (Aliás, é ilusório esperar a execução da lei sobre bandidos engravatados, se esta não funciona com os demais: os que fazem uso de arma branca ou preta, calibrada para tirar o que é do próximo, grosso modo, e que são invariavelmente pessimistas por não enxergarem mais o valor da vida.) Diga-se de passagem, é intrigante a semelhança entre o dinheiro público e a droga. Ora, pois o corrupto que mete a mão em verba se entorpece, torna-se viciado em verbas... Não quer mais largar, parar. (Parar pra quê? Pra que parar? Dane-se o povo! Isso sim que eles querem.)
Os brasileiros estão sentindo na pele e na alma os estragos causados pela roubalheira desde o primeiro escalão do governo. E esse ano tem de tudo, minha gente, cuidado... Muito cuidado nessa hora. Tem Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, dos Pais. Tem Olimpíadas no Brasil... E, cuidado, minha gente, tem Eleições Municipais... E tem corrupto por aí querendo te pegar! Mas o voto ainda está em suas mãos, use-o conscientemente. Não deixe a porta aberta. Cuidado, consciência. Sorte.
Para finalizar a prosa e eu finalmente poder almoçar nesta tarde ensolarada de quarta, 6 de janeiro de 2016, sugiro a todos muita cautela e esperança o ano inteiro. Paz. Deus é maior. Vai dar certo.
Edder Alexandre é jornalista e escritor, autor do romance Silêncio na Marcha – O Drama do Homem na Ponte do Milagre; também escreveu o infantojuvenil As Gêmeas de Getsêmani
Existe uma fronteira entre a loucura e o cinismo? Sim existe, tudo que alguém clinicamente diagnosticado como problemas mentais faz, o faz privado de autocensura,por tanto se cometer um crime é imputável, já o cínico faz tudo de caso pensado, o cínico não é um inocente apaixonado por uma causa e que por ela comete crimes, o cínico é racionalmente criminoso.
Dezenas de artistas brasileiros, mesmo com tantas evidências jurídicas, mesmo com tanta gente sendo presa, mesmo com os desmandos de centrais sindicais que usam dinheiro do trabalhador para financiar manifestação de apoio a agentes públicos investigados por todo tipo de crime contra a máquina pública assinaram manifesto de apoio ao governo, quando deveriam assinar um manifesto de apoio ao país.
Vivemos tempos cínicos, de pessoas que agem com cinismo digno de grandes déspotas. Jornalistas cretinos criam teses mirabolantes para defender criminosos, juristas usam das fendas do direito brasileiro para tentar inocentar bandidos sangradores do patrimônio público. Todos cínicos, cretinos, se escondem atrás da suposta defesa das minorias, dos pobres, mas são eles mesmos o mais alto grau podre das elites do país, cínicos de todas as horas e hordas.
O Brasil não é defendido por grupo algum, nem de direita, nem de esquerda, todos cretinos, querem sangrar, pilhar o país, são cafajestes de primeira grandeza. O país não é nem citado por essa gente em suas manifestações, nem na manifestações dos vermelhos pagos pelo dinheiro público, tão pouco pelos amarelos que nem de longe lembra o amarelo da nossa bandeira.
Nosso país agoniza, é refém dessa horda, se encontra encurralado. Se você deseja um país honesto e saudável, vamos juntos em um movimento alternativo, tomar as ruas, propor uma reforma política, econômica e jurídica decentes, algo que nos livre da fome desses abutres, cruzamento da esquerda fascista e direita delinquente.
http://edineysantana2.blogspot.com
Nunca levei jeito para ser conservador (tentei ser um, mas o que consegui foi ser incoerente), mas também não tenho dom para adotar revoluções idiotas. Me parece ser mais relevante o equilíbrio.
Estou intrinsecamente comprometido em não defender uma cultura falsamente engomadinha, no entanto também, não levanto a bandeira para viver em uma sociedade sem pudor algum pela vida.
A cruz de Cristo jamais mudará o ambiente onde ela se encontra exposta se os que fazem parte dele não praticam os ensinamentos do Mestre sacrificado nela!
A arte e a cultura podem ser um bom negócio se o governo federal acrescentar obrigatoriamente entre os incentivos fiscais para implementação de multinacionais e de parques industriais sempre o compromisso social de implementação e desenvolvimento de uma politica cultural privada que resgate os valores históricos e culturais, artísticos e educacionais locais.
Nas campanhas políticas não existem maiores verdades, e sim as singularidades, inventividades e capacidades do candidato nas melhores formas de dizê-las.