Juventude e Política
Para os demagogos o trabalhador é como uma vírgula nos textos: aparece várias vezes mas por si só nada significa.
Não existe dinheiro público. Seria público se brotasse como capim na Esplanada dos Ministérios ou nas praças do país.
Se o povo realmente tivesse consciência do poder que tem sobre os políticos, estes provavelmente não abusariam do poder.
"Sugeriu ao Presidente que colocasse corre-mãos na rampa da Esplanada. Andam caindo muitos ministros."
Em uma democracia sólida não haveria essa encenação: o candidato visita asilo, beija ancião; finge que come bolo e a equipe divulga imagens na propaganda eleitoral. Espero que um dia esses atos fiquem reduzidos ao teatro da história.
Os meus olhos não enxergam a ostentação dos palácios, enxergam o Brasil na sua inteireza e a gente brasileira na sua dignidade.
Ser nacionalista é defender a empresa brasileira, a tecnologia local, o talento da nossa gente; é colocar a economia a serviço da segurança, da educação, da saúde e do trabalho dignos para essa grande nação.
É preciso desprendimento para combater os corruptos que continuam e continuarão a sustentar seus egos com dinheiro espúrio; é necessário ter um túmulo no coração, para sepultar a incompreensão dos omissos, que não fazem e não deixam fazer; é imprescindível tolerar a arrogância dos que se imaginam proprietários de todos os saberes.
A democracia só se convalida com eleições honestas; e eleições honestas são aquelas que expressam a vontade do povo, não a vontade dos que compram o Parlamento, curvam o Judiciário, manipulam o mercado e sangram a economia popular.
Somos um país a reboque do mercado financeiro e de grupos internacionais. Eles patrocinam os programas de televisão, alugam consciências no governo e no parlamento, dizem o que deve ser feito com os juros, com os direitos trabalhistas e com a aposentadoria dos brasileiros.
Fazer o possível qualquer bobo faz. O Brasil precisa de nós exatamente porque temos a qualificação para desafiar limites.
Reflexão do dia 28 de outubro de 2018/Resultado das eleições para Presidente...
São exatamente vinte e três horas e treze minutinhos... Nesta data tão marcante para o nosso país, reflito sobre a atuação e a vontade política de cada brasileiro em mudar o seu olhar em relação aos tempos considerados ingratos aos filhos amados do Brasil, pois diante da vontade popular uma nova configuração instalou-se através do viés da "Ordem e do Progresso" , este vínculo renasce para contemplar o abraço e o desejo de cada eleitor em reconstruir a esperança do coração Verde e Amarelo para todas as gerações.
O LULISMO foi derrotado pelo antipetismo, e a LAICIDADE foi derrotada pela Teocracia. Os desalmados se encherão de glória na política pela evangelização teocrática.
Qual será a torcida campeã?
Não somos mocinhos e nem bandidos , somos apenas massas de manobras usados pelos políticos que disseminam suas ideologias entre nós , eles não veem a hora de fatiar o Brasil.
O costume de manipular pessoas, convencer eleitores com mentiras, distorcer estatísticas e conquistar mandatos e cargos a qualquer custo é uma fórmula que os ventos da democracia ainda não conseguiram enterrar nos buracos da história.
Pessoas honradas, constrangidas pelo lamaçal de tramoias, recolhem-se aos seus credos sem oferecer contributo à política nacional; não querem a mínima proximidade com os hábitos rasteiros, com o universo das intrigas, com as ofensas gratuitas saídas do regurgitar de impostores.