Juventude e Política

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O QUE É POLÍTICA?



O texto em apreço, fomenta apresentar alguns dos teóricos que se debruçaram com afinco a expressar o conceito de política com os quais vocês irão dialoga doravante. Em uma perspectiva do ponto de vista científico e do senso comum.
O conceito de política abordado pelo “senso comum”, propõe de maneira equivocada por assim dizer, uma política desinteressante, como algo corruptível e não aconselhável ao “cidadão de bem”, improprio aos jovens, especialmente, estudantes que devem unicamente estarem em sala de aula pois política não é lugar para estudantes. Em citação a Marilena Chauí em sua obra “Paradoxos da Política”.
De certo, uma vez perguntado acerca do assunto, as respostas são quase que unânimes respondidas com adjetivos depreciativos tais como: “Ah! Política é coisa de corrupto, é um meio de comercio, não é para cidadão de bem, não nos diz respeito e Etc.
Se abordada e discutida de forma racional, vai nos reivindicar uma leitura muito mais sadia e empolgante. Do ponto de vista teórico/racional, o conceito de política consiste em dizer que: Grosso modo a política surgiu e se desenvolveu quando da necessidade de representação do “homem” que vive em sociedade. Seu significado vem do grego “Politéia”, usada para referir-se à “polis”, cidade ou estado.
Porém, sugere a história que foram gregos e romanos os criadores da política. E destaca que o filosofo Aristóteles foi bastante ativo nesta forma de pensamento. Em uma de suas obras, “A política”, expressa a relação de poder e autoridade entre civilizações, suas relações interpessoais e a necessidade de um mediador à essas relações.
A política nasce em sua essência para representar os interesses de uma dada sociedade, e em um dado momento em que isso se faz necessário a fim de encontrar-se uma harmonia e coesão de seus “indivíduos”.
É, pois, uma atividade que surgiu da vida em coletividade e está diretamente ligada ao convívio social e os direitos de seus atores sociais. Surgiu para evitar os conflitos sociais e para garantir que cada ator social pudesse expressar suas ideias, pensamentos e diferenças.
No entanto, é de bom senso dizer que já convivemos com esse pensamento desde o medievo, quando já se a praticava, mesmo que inconscientemente entre as populações tribais e suas relações interpessoais e suas lutas em defesas territoriais.
Não obstante, podemos encontrar também essa premissa na obra “O príncipe de Maquiavel”, a quem podemos chamar de pai da Política moderna e seu conceito de política estatal. “Na qual o autor determina que o que move a política é a luta pela conquista e pela manutenção do poder”. E essa conquista só seria possível realizar-se com participação. E especialmente, dos jovens enquanto promissores agentes desse pensamento na luta pela resistências diuturna.
Doravante podemos enxergá-la como uma “ciência política”, área de pensamento que objetiva estudar os modelos de organização e funcionamento estatal.
Por conseguinte, não podemos esquecer que essa nova forma de pensamento tenha ganhado ênfase e institucionalidade ainda no sec. XIX, com os contratualistas: Hobbes, Lock e Rousseau. Quando passaram a compreender que o indivíduo em seu estado de natureza carece de uma mediação em sua relação “homem” natureza, a fim de evitar o conflito social e uma inevitável e sangrenta guerra pela sobrevivência em sua relação social.
No entanto, demanda pelo “pacto social”, momento em que se consolida a política enquanto instituição e mediador entre sociedade e estado. Concomitantemente, o núcleo do texto em discussão, consiste nas seguintes indagações: que relação pleiteamos enquanto educadores entre os jovens e a política em um contexto de governo e movimentos sociais? Porque eles não debatem política? Não se interessam ou são excluídos?
Todas essas interrogações se farão meras especulações, pura ilação ante o contexto sócio-político contemporâneo em que o “campus político” e seus “habitus” permeiam-se por excluir os jovens da seara política, com a pífia e arcaica dedução que são ainda imaturos e preservam comportamento “rebelde”. Discurso de atores político que reflete o pensamento de considerável parcela da sociedade plural.
A construção do texto, busca interagir com os jovens alunos, acerca de um maior entendimento e reflexão sobre um assunto vital na relação individuo sociedade. No entanto esse discurso que jovem não gosta de política, nos remete a fazer uma sensata relação de causa e efeito com o intuito de buscar respostas coerente e pertinentes a nossa realidade atual.
Todavia, entendo que a jovialidade e o pensamento crítico-reflexivo desses potenciais atores, só traria reflexos positivos e otimistas ao campo político-social. E para uma evolução racional de uma democracia saudável.
Mas, é certo dizer que não podemos declinar de cuidados para que não sejamos meros espectadores da metástase da corrupção e do projeto neoliberal que oferece riscos não só a hegemonia estatal, como ao salutar crescimento da democracia, para que ela não se torne uma tirania. Como bem disse o estadista Alexis Tocqueville em sua obra “A Democracia na América”.
E que essa política seja implementada com mais robustez à educação no país, especialmente, no tocante ao ensino médio e fundamental. É cintilante a dificuldade que sofrem os jovens que migram do ensino médio ao ensino superior dado a delgada preparação para a transição.
Por essa razão não é difícil vislumbramos jovens induzidos às ruas por uma causa alheia a seu pleno conhecimento. Por tanto, é de nossa inteira responsabilidade a cobrança de nossos direitos elementares, prerrogativas nossas contidas no art. 5º da CF, no que concerne a participação dos jovens na vida política ativa de sua sociedade. Especialmente, os jovens ruralistas que dispensam um maior engajamento aos movimentos sociais, haja vista possuírem menor acesso aos mecanismos pós-modernos.
E no contexto político atual, se tratando de país, essa máxima perde eficácia e macula sua essência ante os eventos de corrupção, quebra de decoro e escassez de políticas públicas que venham favorecer as minorias.
Portanto, podemos entender, que o conceito de política consiste em dizer seja um conjunto sistemático de ações, direitos e deveres que envolvem os campos socais e seus atores, e refere-se a uma ação que todos os indivíduos realizam quando se relacionam com o “poder”, do ponto de vista científico é aquilo que é público (coisa pública). Ainda que no contexto atual, e em razões do desvirtuamento de seus fins praticado pelos profissionais da política, essa propositura se divide em meros atores e espectadores.
Em suma, sinto a necessidade de conclusão com a seguinte propositura: “Nada é mais pobre e politicamente incorreto que uma sociedade em que seus jovens são analfabetos políticos por exclusão”.
Nicola Vital

Inserida por NICOLAVITAL

Para quê se preocupar com a corrupção política se desde o nascimento estamos sendo sempre corruptos com as Leis de Deus no pecado!

A ausência da meritocracia na vida política do país e na vida profissional do indivíduo, por exemplo, costuma revoltar uma sociedade, porém quando, na vida pessoal de cada um, a própria vida é meritocrata o ser humano tende a interpretar as suas ações como uma injustiça

Inserida por Gracaleal

INAÇÃO (s.2g.):
País onde a política policia
e a polícia politica.
Que país é este?

Inserida por RemissonAniceto

Vivemos a época da política sediada em uma matriz tecnológica e não na matriz sociológica, sendo que qualquer político pode prometer qualquer coisa, pois os recursos financeiros e o computador podem realizá-la mesmo se,na prática isso seja impossível.

Inserida por cristiane_neder

Religião, futebol e política, não se discute, pois se assim fizer acabam -se os charlatões!

Inserida por israellopess

A política geralmente supera o senso comum.

Inserida por pensador

Política e religião são poderes de manobra, se souber diferenciar quem é o certo e o errado, ninguém se ilude.

Inserida por ZenaidedosSantosSA

"Se não houver política e religião, como os insanos e iníquos poderiam viver como seres humanos "
IvoElétricPower.

Inserida por ivo_dercilia_da_silva

"Política não é jogo de futebol.
É sua vida sendo decidida."

Inserida por MarlucePersil

A justiça é cega, mas empunha sua espada e sua balança. Quando manietada pela política, ela vira samba.(Walter Sasso)

Inserida por walsasso

A politica é a arte de conviver com a hipocrisia.

Inserida por Atilabelens

É final de tarde, ouvi rumores... é o sangue correndo quente então eu volto da politica da boa vizinhança.

Inserida por leilaboas

Com essa política econômica o Brasil pode até não "quebrar" a longo prazo mas muitos morrerão antes "quebrados".

Inserida por SergioBarros

“A loucura brasileira está na classe política ou na insanidade popular?”

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

Quem tem objetivo de vida não entra nessa! Quando a política toma espaço demais, é sinal que as lideranças tem de menos a oferecer para as pessoas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

"A política municipal, estadual e a união é a trindade do satanás."

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

A origem do fascismo não é meramente política ou social, é antes de tudo humana e subjetiva. O homem é sua origem!

Inserida por Ivo_Fernandes

Dentre as variadas formas de ingenuidade da consciência política, uma das mais nocivas é aquela que se exprime por um enganador apelo aos autênticos efeitos da educação. Apresenta o problema da realidade social, e o da sua direção, como problema de pedagogia; os males da sociedade, como defeitos de instrução, e o que chama de vícios e erro dos homens, como simples ignorância. É o retorno ao que foi ser a posição socrática, a crença de que os virtuosos devem ser de direito os dirigentes, de que estes podem ser preparados para tais funções por obra dos sábios, de que a virtude se ensina.

Inserida por Acirdacruzcamargo

Política e religião não se discute?!?!
Sempre estiveram intimamente ligadas.
Mas nunca tão foram tão conectadas.
Enquanto você não debater, outros o farão por ti!
As consequências ficam pra você!

Inserida por tiagoluz