Juventude e Política
Sinto o povo murcho. Não é para menos. Com a classe política que tem, não há Viagra que endireite Portugal.
Falta de Vontade Politica é reflexo de uma Educação falha. Décadas de ditadura privou a geração passada desta Educação Hoje pagamos por isso.
Falar e escrever sobre política pública é fácil, difícil é fazer a política pública no dia a dia sem partidarismo ou fogos de artifício.
A política do pão e circo
Quem de nós já não ouviu falar da politica do pão e circo, muito famosa na Roma antiga por ter sido criada e usada por seus governantes para conseguir manter seu poder e autoridade em relação à população de época.
Para quem não sabe o que era isso vamos detalhar bem rápido o que significa essa politica.
Quando se tinha problemas, seus governantes faziam uso de diversas artimanhas para aplacar a revolta do povo, sendo usado para isso, show de circo, duelo de gladiadores, feras, espetáculos de teatro e por ai vai, sem esquecer, da distribuição de alimentos, sendo que com estas atitudes a população se acalmava e seus governantes mantinha o controle da situação.
Passando para os dias atuais, percebemos que a situação vivida na antiga Roma é muito idêntica ao que vivemos em nosso dia a dia em nossos pais.
Percebemos no cotidiano de várias cidades que existem diversos problemas que geram grandes problemas sociais, Podemos incluir como problemas, a falta de condições mínimas de sobrevivência, falta de assistência médica, a falta de moradia, a falta de empregos, falta até do que comer mesmo, entre outros mais.
Podendo definir que a condição da grande maioria da população é de uma vida de dificuldades, lutas e sofrimentos para sobreviver.
Podemos em algumas situações ver e presenciar que muitos governantes procuram adotar medidas de uma maneira em geral, para manter a população calma submissa e sempre a seu favor, principalmente, quando esta mesma população nota que nem tudo vai bem, que ela tem e quer reivindicar seus direitos, quando esta abandonada e por ai vai.
Para evitar que essa mesma população crie problemas como reclamações, cobranças, divergências, que seja mais fiscalizadora e atuante, esses governantes criam mecanismos para acalmar e controlar essa população. Uma destas maneiras é a politica do pão e circo.
São criados eventos, shows, festas para que a população se divirta e esqueça pelo menos naquele momento a real situação por que passa.
São criados programas para distribuição de diversos itens, tais como cestas básicas, remédio, inclusive dinheiro mesmo, quantos programas tipo “Bolsa Família” existem por ai. Que na verdade ilude e engana os que são economicamente desfavorecidos e que na opinião destes que recebem este agrado deixa-os muito felizes e agradecidos.
O motivo de dar dinheiro, alimentos, entretenimento ao povo é muito das vezes uma forma de se manter no poder e ao mesmo tempo fazer valer seu poder.
Nada mais é que o mesmo que os imperadores ao darem pão aos romanos. Enquanto fazem maracutaias, armações e manipulam a situação a seu favor, desviando assim o foco das coisas mais importante, principalmente, quando a situação não esta boa para estes governantes.
Podemos ver isso acontecendo em todas as esferas do poder, seja, no federal, estadual e principalmente no municipal, hoje em dia na politica, isso é muito usado de várias maneiras, sendo que, nada mais é do que distrair a população com mimos e agrados gratuitos visando sempre alguma coisa.
Podemos notar também que em muitos casos, este tais programas sociais poderiam até fazer seu papel verdadeiro se fossem aplicados os recursos necessários para a manutenção e aperfeiçoamento da educação, da saúde, do bem estar social e principalmente da erradicação da pobreza em que vivem muitas pessoas.
Poderiam também desenvolver programas de apoio aos jovens que chegam ao mercado de trabalho, não que não existam, mas que poderia ser melhores, trabalhar mais a questão da qualificação profissional e mão-de-obra qualificada, fornecendo cursos e uma ajuda concreta para seu desenvolvimento profissional.
Você não acha que é preciso repensar este modo de agir de nossos governantes?
Notamos que hoje se discute mais o resultado de uma partida de futebol, o final de uma novela, um show ou evento do que assuntos que muitas das vezes fazem parte e influenciam em nossas vidas diretamente. Deixamos-nos levar por estas distrações e somos enganados, quanto à resolução de alguns problemas e situações que nos afetam diretamente.
Através destas artimanhas, consegue-se por estes governantes um efeito politico importante sobre a população, o efeito de letargia, ou seja, um efeito de entorpecimento, uma indiferença, os problema são deixados de lado e esquecidos e só lembramos-nos dos resultados do futebol, da novela, do show.
É necessário e urgente que todos nós tenhamos a consciência de que esta situação precisa e deve ser mudada, não que isso seja uma coisa fácil de conseguir, mas precisamos e devemos passar a ver e compreender algumas destas armações destes governantes.
Temos que ter em mente que se queremos mudar, somente mudaremos com mais educação, inteligência e principalmente vontade de resolver esta situação. Temos e devemos compreender que esta maneira de agir com esta politica do assistencialismo barato nada trás de benefício verdadeiro para as pessoas, muito pelo contrário, estimula a safadeza e cria mais problemas ainda, muitos se aproveitam disto parar levar vantagem sobre os que realmente trabalham e produzem.
Necessitamos de governantes que realmente sejam transparentes em suas atitudes, e que não tirem proveito da deficiência de seu povo em detrimento de seu bem pessoal.
Tarefa difícil hoje em dia, mas não impossível basta querermos e ficar atentos.
Com tanta violência e corrupção na política, somos mais livres dentro da nossa própria casa, e, prisioneiros ao andar nas ruas e praças.
Na política brasileira as pessoas se vendem pelos seus próprios direitos.
Em homenagem ao meu professor Anibal.
Não importa o que você é!
Não importa a sua religião, raça, a política que segue...a sua SEXUALIDADE.
O que verdadeiramente importa é que sejas feliz da forma que você mais julgues certo!
DIVAGAÇÕES NA BOCA DA URNA (Pequenas Epifanias)
Política é exercício de poder, poder é o exercício do desprezível. Desprezível é tudo aquilo que não colabora para o enriquecimento do humano, mas para a sua (ainda) maior degradação. Como se fosse possível. Pior é que sempre é.
Ah, a grande náusea desses jeitos errados que os homens inventaram para distrair-se da medonha ideia insuportável de que vão morrer, de que Deus talvez não exista, de que procura-se o amor da mesma forma que Aguirre procurava o Eldorado: inutilmente.
Porque você no fundo sabe tão bem quanto eu que, enquanto a jangada precária gira no redemoinho, invadida pelos macacos enlouquecidos, e você gira sozinho dentro da jangada, ao lado da filha morta com quem daria início à primeira dinastia — mesmo assim: com a mão estendida sobre o rio, você julgará ver refletido no lodo das águas o brilho mentiroso das torres de Eldorado. E há também aquela outra política que os homens exercitam entre si. Uma outra espécie de política ainda menor, ainda mais suja, quando o ego de um tenta sobrepor-se ao ego do outro. Quando o último argumento desse um contra aquele outro é: sou eu que mando aqui.
Ah, a grande náusea por esses pequenos poderosos, que ferem e traem e mentem em nome da manutenção de seu ego imensamente medíocre. Porque sem ferir, nem trair, nem mentir, tudo cairia por terra num estalar de dedos. Eu faço assim — clack! — e você desmonta. Eu faço assim — clack! — e você desaparece. Mas você não desmonta nem desaparece: você é que manda, essa ilusão de poder te mantém. Só que você não existe, como não existe nem importa esse mundo onde você se julga senhor, O outro lado, o outro papo, o outro nível — esses, meu caro, você nunca vai saber sequer que existem. Essa a nossa vingança, sem o menor esforço.
Mais nítido, no entanto, que as ruas sujas de cartazes e panfletos, resta um hexagrama das cores do arco-íris suspenso no centro daquele céu ao fundo da rua que vai dar no mar.
É o único rosto vivo em volta, nunca me engano. Chega devagar, pede licença, sorri, pergunta: “E você acha que aqui também é um deserto de almas?” Não preciso nem olhar em volta para dizer que sim, aqui também. E os desertos, você sabe — sabe? — não param nunca de crescer.
Ah, esses vastos desertos em torno das margens do rio lodoso e tão árido que é incapaz de fertilizá-las. Da barca girando no centro do redemoinho, se você estender a mão sobre as águas escuras e erguer bem a cabeça para olhar ao longe, julgará ver as árvores, além do deserto que circunda o rio.
Entre os galhos dessas árvores, macacos tão enlouquecidos quanto aqueles que invadem tua precária jangada, pobre Aguirre, batem-se os humanos perdidos em seus pequenos jogos que supõem grandes. Para sobrepor-se ao ego dos outros, para repetir: sou eu que mando aqui. Para fingir que a morte não existe, e Deus e o amor sim. Pulando de galho em galho, com seus gestos obscenos e gritinhos histéricos, querendo que enlouqueças também. Os dentes arreganhados, os macacos exercitam o poder. Exercitam o desprezível nos escombros da jangada que gira e gira e gira em torno de si mesma, sempre no mesmo ponto inútil, em direção a coisa alguma, enquanto o tempo passa e tudo vira nada.
Do meu apartamento no milésimo andar, bem no centro da ilha de Java, levanto ao máximo o volume do som para que o agudo solo da guitarra mais heavy arrebente todos os tímpanos, inclusive os meus.
TENHO A PLENA CERTEZA, QUE NO DIA EM QUE POLíTICA E RELIGIÃO ACABAREM, O SER HUMANO SERÁ MUITO MENOS RIDÍCULO E O MUNDO MUITO MAIS VERDADEIRO... ODEIO ESSAS PODEROSAS MÁQUINAS DE MANOBRA E DE CONSUMISMO HUMANO!
Almany Sol - 18/08/2012
Se seguimos as vias da política do mal, as vias irônicas da corrupção, então chegamos a uma conclusão reconfortante: a corrupção é o mal que nos preserva do pior.
A politica nem sempre é como muitos pensam não estamos rodeados somente de lobos e águias alguns querem o bem si próprio e outros lutam por uma nação digna mais equilibrada e talvez mais justa, não rotule, não pre julgue ,conheça e se envolva,afinal vivemos de politica.
O assunto "política" não separa as pessoas. O que provoca o distanciamento entre elas é a intolerância.
Val
A POLÍTICA DE CADA UM...
Enquanto utilizarmos a política como desculpa para agredir e humilhar o nosso semelhante, infelizmente, da evolução intelectual, mais ausente e mais distante estaremos, pois a cada xingamento, a cada ataque vil, mostramos quem realmente somos, intolerantes, donos da verdade absoluta e senhores da razão bruta...
Nada demais, pois se de repente alguém notar que fomos brutos em exagero, nos juntaremos aos que comungam da mesma ideia e colocaremos a culpa no fascismo, no comunismo, na religião ou mesmo na ignorância de quem não compactua da mesma intelectualidade absurda.
Digo de forma geral, mas também me refiro ao cidadão da pequena cidade, onde somos vizinhos da mesma realidade, sendo amigos, mas que em tempos de política selvagem, agem como se nunca tiveram alguma amizade, é triste esta realidade, pois faz parte da falta de educação e da intelectualidade...
O que impulsiona uma boa pessoa, por razão política, resolver se mostrar e atacar o outro por pura crueldade?
É a política interior, algo que está dentro de cada um de nós, mas que poucos entendem a sua real finalidade!