Justo
MATERIALISMO
A melhor estratégia para derrubar o Homem e o povo é demolir Deus! O Homem torna-se mercadoria ou cliente e o povo torna-se número à disposição de poderes anónimos!
SUSTENTABILIDADE
Um factor de sustentabilidade constante do Poder poderia resumir-se assim: Os “trastes” ficam, só muda o verniz!
LIBERDADE DE QUEM E PARA QUEM?
Chegamos a um estado da liberdade pública deprimente! Grande parte das pessoas tem medo de expressar a sua opinião em público! De facto, as consequências que a liberdade de opinião pode trazer revelam-se, por vezes, como tóxicas em relação a amigos e nas relações laborais ou de adquisição de emprego. Quem não traz a tesoura da censura do pensamento na cabeça vê-se cada vez mais condenado às ostras.
E depois fala-se de tolerância!
POLITICAMENTE CORRECTO
O politicamente correcto surge quando os Meios de Comunicação Social se colocam ao serviço dos políticos ou de um sistema político.
DESAPRENDER
Na actual viragem da História ocidental encontramo-nos a desaprender de ser gente, para nos tornarmos massas funcionais de uma máquina global anónima.
IDENTIDADE
Precisamos da alteridade e do estranho para moldar o nosso eu, mas não precisamos abrir mão do nosso nós para fazer isso.
RELIGIÃO
Religião quer-se como o sal na sopa, como dizia um bispo português. Política sob o manto da religião, como no islão, estraga o caldo todo!
LIBERTAÇÃO
Quanto a crer, só em Deus! Deste modo podes questionar tudo sem seres condicionado pelos de fora; esse é o melhor caminho para poderes chegar a pensar por ti mesmo na consciência de que só as necessidades te escravizam.
REBANHO
Um regime político que transforma o seu povo em rebanho prescinde até de pastores porque a sua elite pode viver melhor na anonimidade bastando-lhe, para isso, alimentar bem os seus cães de guarda.
GUERRA E SUBMISSÃO
A guerra implica sempre injustiça dos dois lados. O fatal é que geralmente cada lado tem razão e faz uso do princípio: “nós” somos os bons, só os outros são maus. Socialmente seria mais honesto dizer: o “nós” são os nossos interesses e deles fazemos depender o bem e o mal.
Para complicar, na sociedade, as probabilidades de ser enganado multiplicam-se de ambos os lados. As duas partes governantes influenciam o seu público, através dos meios de comunicação, para que a população assuma com gratidão a fatura da guerra.
O povo carrega a cruz, e quem tem a cruz só lhe resta a possibilidade de abençoar!
Perante a decisão determinante dos governos a sociedade reage como o gato que uma vez admoestado assume o gesto de submissão roçando em torno das pernas do poder transformando a oportuna agressão em amizade submissa.
ESCURIDÃO
O mundo anda escuro demais, mas isso é uma questão cíclica como a das estações do ano; o pior não será a escuridão, mas sim andar sem ideia do caminho nem saber aonde ele leva. Temos o exemplo da escuridão da noite e verificamos que também ela tem sentido, mas para podermos andar nela temos de adaptar as pupilas ao escuro. O mais importante é saber como caminhar e para onde. Por vezes, andar às apalpadelas pode ajudar a afinar o sentido de orientação.