Justificar
O amor não é uma desculpa. Você não pode justificar o ciúme com o amor. Sinto ciúme de você porque te amo demais. Eu já disse isso, mas hoje vejo diferente. Se eu amo demais, o problema é meu. Dizer que ama e quantificar o amor só serve para quem sente. Se eu tenho o maior amor do mundo, o mais puro e o que mais me faz feliz o problema é exclusivamente meu. Sabe por quê? Não importa o amor que eu sinto, não para o outro. Para o outro importa como eu demonstro, me comporto e vivo esse amor. O que adianta eu dizer que o meu amor é o mais puro de todos se eu não mostro isso? O amor não é uma palavra bonita. O maior problema do mundo, hoje, é esse. As pessoas acham que falar basta. Não, falar não basta. O amor não tem que ser dito, ele precisa ser sentido, senão ele não sobrevive.
Os amigos invisiveis
Os amigos não precisam estar ao lado para justificar a lealdade.
Mandar relatórios do que estão fazendo para mostrar preocupação.
Os amigos são para toda a vida, ainda que não estejam conosco a vida inteira.
Temos o costume de confundir amizade com onipresença e exigimos que as pessoas estejam sempre por perto, de plantão.
Amizade não é dependência, submissão.
Não se têm amigos para concordar na íntegra, mas para revisar os rascunhos e duvidar da letra.
É independência, é respeito, é pedir uma opinião que não seja igual, uma experiência diferente.
Se o amigo desaparece por semanas, imediatamente se conclui que ele ficou chateado por alguma coisa.
Diante de ausências mais longas e severas, cobramos telefonemas e visitas.
E já se está falando mal dele por falta de notícias.
Logo dele que nunca fez nada de errado!
O que é mais importante: a proximidade física ou afetiva?
A proximidade física nem sempre é afetiva.
Amigo pode ser um álibi ou cúmplice ou um bajulador ou um oportunista, ambicionando interesses que não o da simples troca e convívio.
Amigo mesmo demora a ser descoberto.
É a permanência de seus conselhos e apoio que dirão de sua perenidade.
Amigo mesmo modifica a nossa história, chega a nos combater pela verdade e discernimento, supera condicionamentos e conluios.
São capazes de brigar com a gente pelo nosso bem-estar.
Assim como há os amigos imaginários da infância, há os amigos invisíveis na maturidade.
Aqueles que não estão perto podem estar dentro.
Tenho amigos que nunca mais vi, que nunca mais recebi novidades e os valorizo com o frescor de um encontro recente.
Não vou mentir a eles ¿vamos nos ligar?¿ num esbarrão de rua.
Muito menos dar desculpas esfarrapadas ao distanciamento.
Eles me ajudaram e não necessitam atualizar o cadastro para que sejam lembrados.
Ou passar em casa todo o final de semana e me convidar para ser padrinho de casamento, dos filhos, dos netos, dos bisnetos.
Caso encontrá-los, haverá a empatia da primeira vez, a empatia da última vez, a empatia incessante de identificação.
Amigos me salvaram da fossa, amigos me salvaram das drogas, amigos me salvaram da inveja, amigos me salvaram da precipitação, amigos me salvaram das brigas, amigos me salvaram de mim.
Os amigos são próprios de fases: da rua, do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, da faculdade, do futebol, da poesia, do emprego, da dança, dos cursos de inglês, da capoeira, da academia, do blog. Significativos em cada etapa de formação.
Não estão em nossa frente diariamente, mas estão em nossa personalidade, determinando, de modo imperceptível, as nossas atitudes.
Quantas juras foram feitas em bares a amigos, bêbados e trôpegos?
Amigo é o que fica depois da ressaca.
É glicose no sangue.
A serenidade.
Talvez eu exija um pouco demais do mundo ou de mim mesma; ou talvez eu não tenha que justificar minha solidão com exigências.
E assim começamos a justificar (nossos erros). E uma vez que você justifica algo, você pode fazer isso de novo e de novo. Torna-se mais fácil. O certo e o errado se confundem.
Seus motivos para justificar a guerra não importam religião, filosofia, recursos, terras, vingança, amor, até um capricho, não importam o quão trivial seja o motivo qualquer um pode causar uma guerra, sempre existira a guerra, o motivo pode ser descoberto depois, o instinto humano busca conflito.
“Algumas pessoas sofrem para entender sua própria culpa. Relutantes ou incapazes de justificar o papel que desempenham nele. Outros fogem da culpa, escondem sua consciência, até não sobrar nada dela. Mas eu corri em direção a minha culpa. Eu me alimento dela. Eu preciso dela. Meu pai morreu sem eu saber se eu acreditaria na sua inocência. Para mim, a culpa é uma das lanternas, que ainda iluminam meu caminho. ”
Não tente justificar o injustificável pois isto só piora as coisas... Nada dá mais resultado que uma conversa sincera e honesta ...
Hoje eu acordei com saudades.
Saudades do que não vivi,
Do que poderia ser e nunca foi.
Saudades de pessoas que passaram em minha vida e se foram.
Saudades de quando a vida era mais simples e fácil.
Saudades de estar apaixonada e com o coração aos pulos.
Sinto saudades de coisas que eu poderia viver.
E uma tristeza por saber que mesmo tendo certeza que seria no mínimo fantástico, não vai acontecer.
A gente sente quando algo é especial. Mas infelizmente às vezes a vida deve seguir por outro rumo e você sabe que é assim que tem que ser. Você sente o quanto seria especial, mas ainda não está na hora de arriscar viver algo mais tranquilo, infelizmente.
No fundo dá uma saudade de pensar no que seria, no que poderia ser se fosse possível.
Eu acordei assim, meio manteiga derretida, meio coração, meio menina.
Faz tempo que me escondo atrás dessa casca de força de quem sabe tudo, mas no fundo eu sou isso... pura casca.
Gostaria de poder ser mais do que um ombro num momento difícil.
Mas entendo que nem sempre é do jeito que gostaríamos.
Eu sigo assim, com saudades de tantas coisas que não consigo numerar e que provavelmente jamais vou viver.
Quem pode explicar o que a vida nos reserva, não é mesmo?
Nesse momento só consigo sentir saudades.
Essa sou eu tentando justificar as coisas da vida em palavras.
“Chega um momento na vida que a gente cansa.
Cansa de se explicar, cansa de se justificar...
Cansa de tentar fazer as pessoas entenderem
que você só quer o melhor para elas...
Cansa de tentar agradar a quem não tá nem aí pra você...
Cansa de ser sempre tolerante, cansa de engolir sapos pra agradar a quem só quer te ferrar...
Por isso de agora em diante estou trocando o
"DESCULPA, NÃO FOI ISSO QUE EU QUIS DIZER"
Por: "ENTENDA COMO QUISER"”
A razão humana é capaz de justificar qualquer mal; é por isso que não devemos depender dela.
(Divergente)
Reclamar do mundo é fácil. Justificar os próprios problemas em erros de terceiros, ou de coisas e fatos, que não têm realmente nada a ver com a sua realidade. Dizer que a vida não vale mais a pena, que tudo está errado, sem procurar entender, que na verdade, o errado da história pode ser você. Porque, afinal, é muito mais fácil culpar o mundo pelos seus “problemas”, do que procurar compreendê-los e enfrentá-los de frente. O difícil é admitir que a culpa de “tudo isso” é sua, e que você, e só você pode reverter essa situação. Mas acreditar em si mesmo é tão difícil quanto admitir seus erros. Acreditar que realmente você consegue, leva tempo, força de vontade, e eu diria até, muito treino, e ensaios na frente do espelho. E, na maioria das vezes, esses esforço todo é jogado pelo esgoto, quando você não tem o que deseja, ou não ouve o que quer ouvir. Por isso, é importante entender que a vida não é feita só de vitórias, e que perder, muitas vezes é o melhor caminho para chegar à perfeição. Porque como todos dizem, só aprendemos errando, e muitas vezes, isso leva tempo. Tempo no qual você acha que a vida não vale mais a pena, e que você volta a reclamar do mundo, como se ninguém se importasse com a sua existência. Bom, talvez ninguém se importe mesmo. Mas, de verdade, quem vai saber?
"Mas, por favor. Não vamos confundir ausência com indiferença. Não vamos justificar abandono com falta de tempo."
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