Justiça
Sou libriana. Signo da balança, da beleza, da justiça, do equilíbrio. Eu não tenho nadica de nada de equilibrada, muito pelo contrário. Às vezes eu surto com força, piro legal, saio da pista, caio fora do eixo. Acontece nas melhores famílias (será?). Falo coisas e me arrependo, faço coisas e penso cacilda-eu-fiz-mesmo-isso, mas prefiro agir com meu coração, instinto, sentimento, emoção, dê o nome que quiser, prefiro agir com a cabeça quente e no calor do momento do que ser uma pessoa morna, quase fria ou gelada. Gente que não tem sangue nas veias me assusta. O gelo não me agrada, a não ser na caipirinha.
A violência dos perversos os arrebata, porque recusam praticar a justiça.
Nada é pra sempre baby, a justiça divina está aí: em não prolongar sofrimentos nem felicidades, ambos precisam de prazo de validade para podermos tirar algo de digno no final, e essa dor que hoje escurece teus dias num amanhã próximo será faísca, poeira, sobra...
Usar a posição, status ou função como ferramenta de justiça egoísta só mostrará o quanto distante se estar de Cristo!
O coração da justiça é dizer a verdade, vermos a nós mesmos e ao mundo como somos, em vez de como gostaríamos que fôssemos.
A compaixão, sozinha, é a base efetiva de toda a justiça livre e de toda a caridade genuína.
A compaixão é a base da moralidade.
Há no fundo das almas um princípio inato de justiça e de virtude, com o qual nós julgávamos as nossas ações e as dos outros como boas ou más; e é a este princípio que dou o nome de consciência.