Juros
Na teoria econômica do afeto, os juros da despedida em parcelas são elevados demais, salgando intoleravelmente as prestações. Em suaves prestações, só os beijos e carinhos da mulher amada; quando há despedida, melhor que seja de uma só vez, sem rodeios demasiados.
Não gosto de introdução, bulas, leituras de contratos, cálculo de juros e especificações. Se quer falar comigo seja prático, objetivo! O tempo voa e minha mente segue essa direção. Sou "y" no tempo errado, mente atenta e corpo disperso, ambos sem comunicação! Essa sou eu, sem direção!
Todas as vezes que não repelimos algo de errado, compramos a prazo e com juros, na conta da humanidade. Essa conta vai chegar para todos
Verdadeiramente, esse pensamento encapsula uma ideia profunda de que cada vez que permitimos que algo errado aconteça sem resistência, estamos, de fato, assinando um contrato implícito que acarreta consequências futuras. Essas consequências não são apenas individuais, mas sim uma dívida que a humanidade acumula coletivamente ao longo do tempo.
Ao não repelir ou combater as injustiças, o egoísmo, a destruição ambiental ou qualquer outra forma de mal, estamos fazendo um investimento tácito no adiamento desses problemas. No entanto, essa "compra a prazo" de conveniência momentânea ou evasão da responsabilidade, inevitavelmente, cobra seu preço. Assim como comprar a prazo implica em juros acumulados, a humanidade enfrentará os juros compostos de problemas crescentes e complexos que surgirão dessas omissões.
Essa "conta da humanidade" pode assumir muitas formas. Pode ser a degradação do meio ambiente, a influência de valores éticos, a perpetuação de desigualdades sociais ou até mesmo conflitos globais. Enquanto a dívida aumenta, os juros acumulados se manifestam em crises sociais, ambientais e morais, que ocorreram a todos, independente de suas ações individuais.
Portanto, o pensamento nos chama a um senso de responsabilidade coletiva e agir de forma proativa contra o que está errado. Ele nos lembra que, embora possamos não sentir os efeitos imediatos de nossas omissões, a fatura final chegará em algum momento, impactando todos nós. É um apelo à ação consciente, à busca por soluções sustentáveis e ao compromisso de enfrentar os desafios do presente para evitar o pagamento desses "juros" no futuro da humanidade.
"A natureza não
perdoa e cobra juros. E
não existe recompensa
ou perseguição; existe
consequência."
Livro: Pare, Reflita & Inspire-se...
APUROS
E quando você está em apuros
Em ponta de faca não dê murros
Faça tua estrada render juros
Rompa a barreira e quebre o muro
Para bem flertar com teu futuro
O melhor de ti porto seguro!
Todas as vezes que deixamos de repelir algo de errado, compramos a prazo e com juros altos, na conta da humanidade.
Os juros compostos são a oitava maravilha do mundo.
Os juros compostos são a maior invenção do homem.
"Junto com a vida, ganhamos a concessão do livre arbítrio, ao mesmo tempo juros a pagar no final. De acordo com a forma com que ela a vida, foi levada."
04/02/21
Desprezar o poder da oração em tempos difíceis é a mesma coisa que ignorar os juros. A cada dia, os prejuízos se acumulam.
Mas, detalhe: não vive quem se economiza, quem quer felicidade parcelada em 24 vezes sem juros. Aliás, ser feliz nem está em pauta. O que está em pauta é a busca, a caça incessante ao que nos é essencial: ter paixões e ter amigos. O grande patrimônio de qualquer ser humano, quer ele perceba isso ou não.