Juras de Amor

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Promessas em vão, injúrias de amor, planos correm pelo chão e um céu que muda de cor!

Muito cuidado com juras de AMOR ETERNO, porque quando não há um comprometimento amplo das duas partes envolvidas, esse mesmo amor vai embora e, o que é pior, de ônibus, virando PASSAGEIRO. (Pedro Marcos)

Eu te jurava amor eterno e quando foi preciso provar não soube te amar, eu que odiava te ver chorar fui o motivo de milhares de lágrimas e nem contigo estava para enxugá-las, eu que jurei te proteger não estava lá para te guiar quando te perdestes, eu que jamais te trocaria procurei teus beijos, carinhos e abraços em outras pessoas, eu que sempre tentava ser exemplar fui a tua decepção, eu que jurei não te abandonar simplesmente desapareci, ainda te amo, ainda te vejo, ainda te escuto, ainda sinto teu cheiro, ainda sinto teu toque, jurei te amar, jurei ...

A questão é decidir se vale ou não sofrer por uma promessa de amor'

Ego x Coração

Ele...jurava que não ligava,
pra esse tal amor
que tanto se falava.

Dizia ser bobeira,
coisa boba, besteira.

Mas ao lembrar-se dela,
ele sofria,
se arrepiava,
agonizava com vontade dela.

E ela?

Ela vivia...
sorria,
divertia aquela vida
que por ele fora atrasada.

Era ela, mais feliz agora.

E agora?

Ele implora,
chora...
ou comemora
da boca pra fora?

Não não, agora
é a hora
dele ir à forra...
jogar o ego fora
e mostrar o que aflora
daquele coração agora.

Mesmo que já se tenha passado da hora,
ele olhou nos olhos dela
e lhe disse sem demora:

Sou todo ego...fui, mas prometo mudar agora,
e isso não é um suplico,
é apenas o princípio
de um coração que te adora.
(continua)

O tempo passou e vc nem se deu conta
De promessas que fez, quando ainda havia amor
Momentos que esqueceu,
Promessas que não cumpriu

O tempo passou e vc nem viu
Sonhos que matou
Coração que partiu
Vc não notou

O tempo se foi
E com ele tudo que se prometeu acabou
Tudo que sonhamos terminou
Só eu não percebi que o que era pra ser em dois, sempre foi um.

Amor bandido
Desejo não banido
Promessas não cumpridas
Distância maldita

Moça do rosto de porcelana. Gosto de sentir essa tua pele de pluma quando falo minhas juras de amor nesses teus ouvidos de lã. Enquanto escuto seus suspiros passeio o nariz nesse teu rosto maçã. E é nessa hora que esse meu coração se transforma em rio que sai pela boca e deságua no teu mar.

Acho incrível pessoas que juram AMOR ETERNO a cada mudança de estação. Existem pessoas que passam uma vida buscando um amor de verdade e não encontram...

“Cara, foi amor o tempo todo, mesmo jurando de pés juntos não sentir, mesmo em entrelinhas, mesmo bem escondido, mesmo sem se declarar, mesmo sem precisar dizer uma palavra. Nada de loucuras, nada de fantasia. Porque desde o início sempre foi amor, mesmo indiretamente, mesmo não admitindo. Mesmo não parecendo nada.”

Amor, velho amor... Estás cheio das certezas alarmantes das juras, garantias de céu e de um eterno que existiu durante alguma manhã.
Podes matar-me com elas e com apenas uma sangrar-me em muitas partes. Posso todo sangrar.
Se não mentes, suas verdades são feias, murchas como a rosa que já estando morta ainda espera cair. Oxalá esta rosa conseguisse alcançar-me ainda enquanto acompanhada do seu perfume, logo quando fora recém pintada sendo tão atraente para mim como para as abelhas. Mas não conheço a tua primavera.
Ó amor, estas mesmas verdades, as mais puras verdades, não se despem pra mim, não repousam, nem se entregam. Ficam recolhidas ali, enfrentando os cantos de parede. Perturbadas de receios. Sem argumentos.
E sendo eu o teu hospedeiro, deus de incompreensível julgamento; traio a mim por sentir-me atraído para ti.
O que ainda não me tornei por tanto considerar-te?
Não me domino. Sigo enganado.
Resta-me tentar os dias, ignorante ao próximo momento em que vais sangrar-me.

Os apaixonados são mesmo louco,s juram amor eterno e esquecem que são mortais, a paixão é assim te cega ao ponto de você achar que o amor estar em alguém.

Só numa multidão de amores

Eles não estavam trocando juras de amor, não andavam de mãos dadas, nem se chamavam por nomes infantis. Não tinha pieguice romântica ali. Mas foi a cena mais doce que eu vi: dois olhares se encontrando. Não só se encontrando: se confortando, se sabendo, se completando. Eu notei que eles eram algo além de amigos, que se desejavam e se protegiam, e foi só pela cumplicidade dos olhos, que deixavam de ser dois e se enlaçavam quatro.

Eu quis então ter um olhar pra mim. Não alguém pra chamar de meu, como diz o clichê, como grita a conveniência, mas um olhar que fosse meu por puro encaixe. Foi um pouco de inveja, talvez. Eu soube naquelas duas pessoas que elas não se sentiam sozinhas ou perdidas. Que mesmo depois de um dia cheio e chato, tinham uma certeza de carinho. E eu quis. Quis algo além da rotina do trabalho e gente fabricada com seus narizes perfeitos e cabelos penteados. Quis algo certo como o frio na barriga e a respiração travada, o coração esquecendo de bater. Quis algo errado que me fizesse bem só por escapar do caminho óbvio de toda noite. Uma espera no fim do dia, sabe? Essa espera. Não a espera de uma vida toda sem saber o que buscar pra ser feliz. Só sair do dia igual pra ter uma noite diferente. E tornar esse diferente comum só porque é bom estar perto.

Todo o amor que eu sufoquei por excesso de razão agora grita, escapa, transborda. Estou só numa multidão de amores, assim como Dylan Thomas, assim como Maysa, assim como milhões de pessoas; assim como a multidão de amores está só, em si. Demonstro minha fragilidade, meu desamparo. Eu não procuro alguém pra pentencer e ter posse, só quero uma fonte segura de amor que não dependa das obrigações, das falas decoradas, dos scripts prontos. Eu sei que eu abri mão de várias oportunidades. Sei que fiz pouco caso do amor que me entregaram de maneira pura e gratuita, só porque eu achava que podia encontrar coisa melhor. Se as pessoas estão sempre indo e vindo, eu só queria alguém minimamente eterno em sua duração, que me fizesse parar de achar normal essa história de perder as pessoas pela vida.

Vou embora querendo alguém que me diga pra ficar. Estou sempre de partida, malas feitas, portas trancadas, chave em punho. No fundo eu quero dizer "Me impede de ir. Fica parado na minha frente e fala que eu tenho lugar por aqui, que não preciso abandonar tudo cada vez que a solidão me derruba. Me ajuda a levar a vida menos a sério, porque é só vida, afinal." E acabo calada, porque não faz sentido dizer tudo isso sem ter pra quem.

Eu não quero viver como se sobrevivesse a cada dia que passo sozinha. Não quero andar como se procurasse meu complemento em cada olhar vago. Eu acho que mereço mais que isso por tudo o que eu sei que posso fazer por alguém. E fico só esperando, na surpresa do dia que eu desencanar de esperar, um par de olhos que me faça ficar sem nenhuma palavra, nada além de dois olhos se enlaçando quatro. Nessa multidão de amores, sozinho é aquele que não espera.

O amor é semelhante a política. As vezes nos entregamos de coração, ouvimos promessas de um futuro melhor, mas nos decepcionamos.
Entretanto nem tudo está perdido, assim como haverá novas eleições e poderemos encontrar candidatos melhores o mesmo acontece com nosso coração.

O amor faz você romper com o passado e vislumbrar o futuro.
Te faz quebrar promessas, e querer tudo novo e de novo...
Ele acontece de improviso. Quando menos se quer e mais precisa...

"Eu já fiz promessas e não cumpri, já fiz simpatias para o amor e ele nunca veio. Já disse "Eu também te amo", sem amar... Lembre-se, por educação".

Lembra da gente se amando?
Você lembra de quando jurávamos amor eterno? E só de pensar em nos separar nossos olhos já enchiam de lágrimas, você lembra?
E naqueles momentos que nossos corpos conversavam, não era possível distinguir o eu do você, tudo era nós, nosso mundo, nossa fantasia, nosso sonho, nossos três filhos, você lembra? E quando abria a porta com aquele sorriso e o cabelo ainda molhado, reclamava da bagunça que eu deixava sua cama, nossas pernas entrelaçadas... Você lembra de tudo isso? Ou foi só um sonho onde acordamos e tudo acabou? De repente, não mais que de repente tudo mudou!

Deus não chantageia e não quer chantagem de correntes e promessas. Deus é Amor!

BANALIDADES DO AMOR

Letras soltas formando uma promessa,
PSVCTA é assim que o amor começa.
Um apelido sussurrado em meu ouvido,
E meu gemido que até parece um rugido.
Tesouros que para muitos são sem valor,
Que para mim prova o seu grande amor.
Coração recortado da vermelha cartolina,
Encontros marcados em uma esquina.
A primeira vez em um restaurante japonês,
Eu tão perdido que me sentia um camponês
No primeiro encontro eu dei cravinas,
Que ela iria seca-las como fazem as meninas.
Abri a porta de meu carro velho para ela,
E minha alma se abriu como uma janela.
Hoje continuo amando-a de maneira extrema
Será que essas banalidades cabem num poema?
O amor é algo que nasceu com a humanidade,
Tão comum que é uma mera banalidade.
Que ao lado da pessoa amada é uma raridade
É diamante, é joia, é a maior preciosidade.
PSVCTA...

Amor, pra mim, é isso. É não precisar jurar amor eterno, nem presença, nem carinho. E ainda assim, amar, estar sempre perto. É cuidar e dar carinho. É proteger, zelar, divertir. Enfrentar tudo, sabe? Passar pelo que for. Não terminar por qualquer besteira. É não ver nada maior que o que se sente. E não deixar nada ser maior do que isso. Amor não precisa ser jurado, nem prometido. Amor precisa ser sentido. Valorizado.