Juras de Amor
Pois então...
somos ego e coração,
revezamos sentimentos...
de passividade e ação,
amores,
juramentos,
ódios e lamentos,
orgulho,
desprendimento,
posse e livramento.
Extremos,
do nosso interno firmamento.
A única promessa que eu posso fazer...
É de tentar ser sempre melhor do que já sou pra continuar vivendo cada dia ao seu lado.
'TALVEZ LINA'
Tento desnudar, a cada promessa não dita, os teus segredos mais profundos. Sem perceber, na serenidade das noites, ousei invadi teus sonhos para que eles se tornassem reais e os seus olhos Sirius: sumptuosos e sedutores! Porquê não traguei barreiras? Não sei! Talvez a flecha da paixão não estivesse pontiaguda. Talvez a força do meu olhar estivesse sem...
Viajo nuvens de anseios, abraços nos dias de calor, romaria além dos horizontes. Vejo-te segredos, clave harmônica, essência das minhas loucuras. Sinto fome de você, tradução da minha essência. Jeito menina. Tão pequenina e violentamente graciosa...
Devorar-te-ei nas minhas ficções diárias. Desde então, as noites são fantasmas. Fecho o mundo criado! Esbarro decididamente covarde. Estiveste tão perto e num sopro, distanciou-se. Deixou ausência, carência, mancha inspiração, bolha sabão...
Nosso grande problema é achar que nossos sonhos são promessas de Deus, e quando não se realizam achamos que Ele nos abandonou.
Dói ... como dói dizer não pra pessoa que você ama ...
Mas se isso faz parte de uma promessa ,de não magoa-la no futuro ,por mais que doa ,você deve seguir desta maneira ,por mais que ela não entenda ,por que mais que o desejo de infringir tal situação seja quase inevitável ,mas deve ser assim ...
como um sonho que teve um fim ,mas que ficará eternizado na memoria daqueles que viveram ,o mais intenso ,proibido e verdadeiro amor de suas vidas ...
vai levar um tempo pra essa dor passar ,pra esquecer os sorrisos e as tardes de amor que ambos passaram juntos ...
não é só uma questão emoção ,só que desta vez a razão foi mais forte ...
um dia quando ambos se encontrarem em outra partes de suas vidas ,vão poder lembrar com risos sem sentimentos ,o quão foi bom tudo ter acontecido ,o que não podem é olharem nos seus olhos um do outro ,por que então vão está trazendo aos seus corações outra vez não só uma lembrança, mas a batida diferente que ele bate quando amor é verdadeiro..
Teus Olhos
Eu poderia jurar por todas as estrelas do céu,
Que me vi dentro dos teus olhos a bailar,
Mas a jura é uma coisa séria,
E eu não quero correr o risco de me enganar!
Porque teus olhos são dois meninos distraídos,
Que cantam e brincam à luz do luar.
Escondem-se vez em quando,
Só pra me deixar com saudade,
Desse teu jeito doce de me olhar.
Ah esses teus olhos!
São dois belos sóis convencidos,
Que sabem como me encantar!
Já não consigo de ti me esconder,
Pois já sabes muito bem,
Onde poderás me encontrar.
Inúmeras vezes voltamos para casa. Uma semana infindável de desafios. Medos e promessas. Dormimos nos braços de alguém que pensamos conhecer. Acordamos desconhecendo a nós mesmos. A mudança nem sempre é breve. Afinal reconhecer os erros e mudar a navegação do nosso tempo emocional não é uma tarefa singela.
De outro vértice nos condenamos e aplicamos uma pena cruel para quem sucumbe conosco. A infelicidade é também um vício. Sem tratamento avança sobre os nossos olhos – um dia juvenis. Rouba seu brilho. E quando tardiamente nos damos conta da ausência de luz – somos a escuridão envolta em nossos sonhos imaculados de fôlego e pele.
Reconquistar o amor enquanto ele ainda existir. Permitir a partida quando não for possível respirar. Entender quando uma perda é deveras irreparável. Pedir perdão quando os lábios anseiam por um beijo. Permitir um abraço emocionado todas as manhãs ou garantir um único aceno quando for necessário entregar o corpo e a alma para outros braços...
É simplíssimo demais alguém me jurar
Quando está tudo no seu devido lugar
Mas quando o meu frágil pilar desabar
Eu quererei me apoiar: Você estará lá?
Tus Ojos
Yo podría jurar por todas las estrellas del cielo,
Que me vi dentro de tus ojos al bailar,
Pero jurar es una cosa seria,
Y yo no quiero correr el riesgo de poderme engañar.
Porque tus ojos son dos muchachos distraídos,
Que cantan y juegan a la luz de la luna.
Se esconden de vez en cuando,
Sólo para dejarme extrañando,
Esa tu forma dulce de mirar.
¡Ay esos tus ojos...!
Son dos bellos soles convencidos,
Que saben cómo encantarme
Ya no consigo de ti esconderme,
Pues ya sabes muy bien,
Donde podrás encontrarme.
Abraão amou mais a Deus do que sua promessa( ISAQUE), ao ponto de receber de Deus além do que merecia. Talvez o nosso problema é amar mais a promessa do que a Deus.
Você é a resposta as minhas orações,
o comprimento das promessas de Deus
não sabia nem dia e nem a hora, mais você chegou!!
Acha que foi de repente? que nada
Já havia um plano secreto no coração de Deus ao nosso respeito
E hoje desfrutamos de tudo o que Deus planejou.
E lá estava eu, enrolado nos afazeres do dia-a-dia, entregando-me às promessas dos deuses que guardam os segredos do amanhã, deixando que os dias passem por mim sem que eu passe por eles, adorava a automaticidade a que havia chegado, tornava as coisas bem mais tênues e livres de complicações.
Afinal não existia nada de tão inovador em minha vida que me propusesse qualquer perspectiva diferente, mas pensava em muitas, e quase o tempo todo, embora nunca tivesse iniciativa para me propor jornadas tão ao horizonte líquido de possibilidades do desconhecido.
Isso é sempre algo que requer insensatez, intrepidez, para não dizer estupidez. Coisas que não habitam em mim há sabe-se quanto tempo, costumo me convencer de que sou naturalmente inclinado à condutas que traçam linhas retas, sem desvios; retas ao que me prescrevo como razoável.
Mas este não é o ponto a que quero chegar.
Aconteceu que, de repente, algo começou a me incomodar o pescoço, como se alguma coisa tivesse me picado, passei a mão e me comprometi a olhar no espelho, quando chegasse em casa, tornando-me novamente aos afazeres mecânicos do que a sociedade chama de profissão.
Com certeza a dor é algo que incomoda, assim como o caos à ordem. Quando sentimos dor, o incômodo acaba com a nossa concentração e transforma a si mesmo no palco para onde vertemos os holofotes da nossa atenção.
Eu não estava acostumado à incômodos, sempre tinha tudo em ordem, estava completamente habituado ao ritmo sólido e constante com que as coisas vibravam. Mas, hoje, mal podia fazer atividades medíocres, que vinha fazendo há anos à fio.
É bem verdade que essa rotina me transformou em alguém de pouco humor, sempre mordaz com as pessoas, dono de um ceticismo intragável, às vezes, nem mesmo eu suportava conviver comigo mesmo, mas o tinha de ser, se pode fugir de tudo na vida exceto de si mesmo. Esta é uma responsabilidade de natureza perene, que cada um tem para consigo mesmo, a de arcar com aquilo que fizeste de si: ‘criaste-te, agora, suporta-te’ — pensei.
Entretanto, não posso negar, situei-me por tanto tempo fora do espaço comum, que habituei-me a minha individualidade, meu espaço sem estrangeiros, com seus sotaques de ideias, suas religiões de valores, havia muito tempo que não me metia em conflitos, era só eu e eu mesmo.
Chegando em casa, fui logo ao quarto e me dispus a olhar-me no espelho, ali, bem no sítio em que me doía insuportavelmente. Para minha surpresa, não havia nada. Exatamente, nada. Nem mesmo um único vergão, marca, bolha ou ferida. Mas doía como se o incômodo viesse da picada de um escorpião. Dizem que é uma das peçonhas mais doloridas e incômodas. Nunca fui picado, li em algum lugar. Diferente de nada, nada não podia doer tanto.
Era violenta e invasiva, a dor. Não parava de latejar, sentia-a pulsar pelo meu corpo todo, mas se concentrava ali, no pescoço. Malditos calafrios.
Todo este arrebatamento, talvez se devesse a isto estar tirando-me do comum. Deveria ter passado no supermercado depois das vinte horas, que é quando paro no trabalho, e ter comprado algo para entreter meu estômago. Isso, entreter e não alimentar, pois é isso que acontece nas sextas à noite. Mas com toda essa situação me afligindo, mal lembro se desliguei a luz quando saí.
Só consigo pensar nisso, em resolver este incômodo, que parece estar tomando o controle da minha vida. E inimaginavelmente, como pode fazer sofrer tanto algo que começou há menos de doze horas.
Reclamei tanto comigo mesmo, fiz a dor acima de todos os meus sentidos.
O que mais me incomodava talvez fosse a confissão que devia a mim mesmo. E o diabo sabe como machucar. Azucrina com o que de mais importante guardamos no fundo do obscuro baú execrável de nossas almas, mas não podemos mentir a nós mesmos eternamente. Uma hora a verdade nos consome, e o que fazíamos oculto aparece. É como mágica, fingir bem é a chave. Fingir tão bem ao ponto de que todos acreditem. E a mágica só tem poder quando nós mesmos acreditamos nela. É assim que o truque funciona.
No fundo, eu sabia de uma coisa, que quis esconder de mim mesmo, o motivo real da minha falta de controle sobre a situação, com todos esses rodeios mentais. Algo que era comum, ao menos para mim. Rodeios mentais.
Sempre tento argumentar comigo mesmo, como se existissem dois lados em disputa, um dizendo algo e o outro tentando impor suas ideias, seus anseios, em via contrária.
A dor no pescoço, todo este incômodo, esta agonia, sinto-me tirado de mim mesmo, para fora, para longe do confortável buraco onde havia me enfiado desde a pré-história da minha vida, para o horizonte líquido e detestável de possibilidades, como eu o via, mas devo admitir, que ainda sinto os lábios dela marcarem suavemente um beijo de despedida no meu pescoço.
BEBI DE NOVO
Outra vez
Desta, com garrafas
Cheia de promessas vazias
você me embriagou
E me deixou
Caído na estrada da vida
E assim foi...
Mais uma vez, quebrou seu juramento, e veio contra mim, por causa de terceiros...
Me ignorou, me deixou falando sozinho...
Preferiu se distrair olhando a vida de outras pessoas...
Mais uma vez você me magoou...
Até quando?
PROMESSAS
Primeiro a gente promete não amar mais.
E ama.
A gente promete não se apegar.
Se apega.
A gente promete não terminar.
Termina.
A gente promete não sofrer mais.
E sofre.
A gente promete não mais chorar.
E chora.
A gente promete se afastar.
Não consegue.
A gente promete não falar mais.
E fala.
É tanta coisa que a gente promete.
Não cumpre.
E passa a vida prometendo
Aos outros.