Julgar os outros
Percebi que viver com medo do que os outros pensam de nós, não vale a pena. Isto é certo tipo de "prisão". Nos tornamos prisioneiro da mente dos outros.
As pessoas apontam os erros alheios, julgam as outras na tentativa de anular os erros que carregam, os fardos que lhes foi dado por um caráter falho. É fácil julgar a outra pessoa, assim não se sentirá errado sozinho. Por isso cada vez mais vemos pessoas que julgam a dor, os pecados, os fardos dos outros, é uma tentativa de anular a própria dor, ou mesmo torná-la mais aceitável.
Alguns julgam por serem diferentes, outros julgam por serem iguais. Na matemática das diferenças e igualdades quem é você?
POR QUE JULGAMOS TANTO AS PESSOAS?
Uns julgam por fraqueza;
Outros por competitividade.
Uns julgam por que se acham superiores;
Outros por se sentirem inferiores demais.
A sociedade o julga por qualquer coisa, pois é fácil apontar o dedo e criticar. Mas quando é a pessoa apontada pelo dedo não gostamos.
Não podemos julgar as pessoas pela aparência, e mesmo que julguemos alguém por suas devidas falhas, por possíveis deslizes cometidos, não podemos esquecer que somos humanos e que possivelmente nós, no passado, também fomos dignos do julgamento alheio.
Nós não temos o direito de julgar ninguém, para não sermos julgados também.
O que eu sei é que aquele que julga sempre tem algo a esconder e ataca os outros tentando se proteger. E isso não lhes faz melhor que ninguém.
Pare de julgar e comece a respeitar as diferenças dos outros. Garanto que dessa forma viverá melhor, mais leve e em paz com a sua consciência.
Lenilson Xavier (lexgrafia - 27/01/2017)
Não há como negar que nós somos, em algum grau, seres hipócritas. Não raramente condenamos os outros por ações que já cometemos ou que, em circunstâncias semelhantes, faríamos de maneira ainda mais condenável. Todos são hipócritas, alguns em maior medida, outros em menor.
A arte de se colocar no lugar do outro. Que bendita arte! Experimenta amigo. Verás que tornar-se-á um ser humano melhor, mais sociável, agradável e bem mais querido por todos. Fora que vai se eximir de julgar pessoas de maneira ferrenha e injusta.
O costume de medir os outros com nossa régua nos faz esquecer que cada um tem sua maneira própria de ser e agir.
A verdade que está no teu coração, nunca pode ser expressada diante de outros corações, pois outros corações julgam sem olharem para si mesmos.
Cada um por quem você passa enfrenta batalhas. Se você respeita as suas, respeite as dos outros também. Você nunca sabe a forma e o tamanho da dor que o outro carrega dentro de si.
As vezes tentamos mensurar o sentimento do outro, com frases de efeito que pretendem minimizar suas dores e angústias, julgando e categorizando-as como ineficiências, sem ao menos nos disponibilizarmos a ouvi-lo e assim se aproximar da experiência "calçar seus sapatos".
O que se tem é apenas um recorte. Se exteriormente se vislumbra uma perspectiva, certamente o que se encontra introspecto equivale a uma imensidão.
Julgue menos. Não sobreponha mais fardos a quem já está lutando para percorrer mais uma milha...
No final das contas todos estamos contrabalanceando entre o desejo em ser feliz e os desempenhos exigidos e inerentes a nossa frágil existência.
Não julguem os outros só porque a forma deles pecarem é diferente da sua. Falar do pecado dos outros não o torna um santo só mais um pecador...
Aquele que enxerga qualidades no outro, é, inconscientemente, portador das mesmas. Aquele que só enxerga os defeitos, também.
"As pessoas têm a mania de julgarem os outros,sem antes conhecerem a história de vida de quem está sofrendo certos julgamentos.No entanto,essas mesmas pessoas que estão julgando,de certa forma,também sofrerão vários julgamentos sem que elas saibam."
---Olívia Profeta--
Ao julgarmos o outro podemos estar colocando em evidência apenas nossas próprias limitações, intolerância diante do diferente ou prepotência sobre o que é muito maior que nós mesmos para que possamos compreender.
Quanto mais julgarmos os outros, mas estaremos gritando para o Universo nos colocar amanhã na mesma posição que eles se encontram hoje, para provarmos que quando for conosco, damos conta de fazer diferente.
O ápice da covardia é culpar os outros por aquilo que você não fez enquanto poderia ter feito.
É apontar o erro na tentativa de livrar-se da sua culpa.
Oferecer ajuda é atitude maravilhosa, louvável. Por outro lado, fazer por conta própria algo que julga ser a ajuda da qual o outro precisa é arriscar-se copiosamente. Cuidado com o ego!