Julgar os outros
Não dá para julgar o processo espiritual, se quisermos alcançar a paz interior, não há outro caminho, a paz depende da nossa reforma íntima, temos de rever a nossa escala de valores sempre que o sinal vermelho do bom senso acender.
Acompanhado de autocomiseração, desconheço outro sentimento menos nobre que o de alguém se julgar insubstituível ou importante a tal ponto, de achar que todos lhe deve alguma honraria, presteza ou homenagem.
Porque somos rápidos em julgar o outro e lentos em reconhecer potenciais em desenvolvimento? A descoberta de virtudes passa pelo processo do aprendizado das quedas, erros e precipitações que cometemos no percurso.
Será que o vício do outro é mais prejudicial do que o meu?
Costumamos julgar muito os outros pelos seus vícios, sem ao menos dar de fato um espaço para conhecer o outro de verdade. Dizemos: Mas fulano bebe, fulano fuma, que pena! Mas e os nossos vícios, os vícios que são aceitáveis pela sociedade? Será que o meu vício não é tão prejudicial quanto aquele que julgo como pior?
Será que eu sou tão diferente assim daquele que eu julgo como sendo errado? No fundo somos todos iguais, apenas encontramos formas diferentes de nos anestesiar. E vale lembrar que muitas vezes o vício é o que mantem o outro vivo. Foi a forma que o outro encontrou de se manter vivo, de continuar sobrevivendo. É muito fácil apontar o dedo sem saber a dor que cada um vive dentro de si.
E a constelação sistêmica nos mostra muito isso, ela nos permite ter uma visão maior das situações, ela nos permite ter empatia. Aprendemos ''o não julgar, o não condenar'' mas de acolher o outro, de aceitar o outro. A constelação permite ter uma compreensão maior da vida em si.
Constelação é isso: Colocar luz em algo que precisa ser visto no momento certo. É poder ver além do que conseguimos enxergar. Abraçar os nossos fantasmas interiores, fazer as pazes com o passado e de caminhar para um futuro melhor.
Quando eu aceito o outro, eu também estou me aceitando. E quando formos julgar alguém, vamos lembrar que nem sempre o que somos se parece com o que somos.
A tendência que temos para julgar os outros, para os carimbar com o selo da maldade, só é proporcional ao enorme "vazio" interior que vivenciamos no nosso dia a dia.
Por isso, hoje, deixo-vos aqui uma quadra de um grande poeta, (António Aleixo), pouco letrado, mas, que sempre admirei pela sua coragem, poesia em tom dorido, irónico, espontâneo, com que este apreciava os acontecimentos e acções do homem:
"Sei que pareço um ladrão ...
mas há muitos que eu conheço
que não sendo o que são,
são aquilo que eu pareço."
(António Aleixo)
De fato, não se preocupe, quando o outro te julgar, pois só aprende e cresce na vida... Quem se deu a oportunidade de errar!
Tem pessoas que vivem
mascaradas mas adoram
julgar o comportamento
dos outros como se fossem
grandes exemplos!
olhar através si para definir os demais é sempre o primeiro erro na sequência para julgar aos outros.
JULGAR, RECLAMAR, FOFOCAR do outro, é prejudicial à saúde, esses SENTIMENTOS destroem células e causam diversas doenças.
Entenda ...
Pessoas Infelizes vivem para
o outro julgar.
Pessoas Felizes vivem para
o mundo alegrar .
Essa é a Diferença !
Seja sempre gentil
e Faça do seu mundo um lugar
de aconchego
em que outros queiram livremente
se aproximar.
Sem egos
Sem amarras
Sem vaidades
Sem farsas ...
Mas com Puro Amor
Simplicidade e muita transparência .
Um lugar Sereno
por onde os outros queiram
em paz naturalmente lhe abraçar !
A pessoa vive falando que não gosta de julgar os outros e tal,
mas na primeira oportunidade, fica enchendo as redes sociais
de indiretas!
Meu erro AMAR!
outros...
em julgar!
sou FELIZ no erro de AMAR!
O JULGO!...
deixou seu AMOR PASSAR!