Julgamentos
Se sabes quem sou eu, então me conte porque eu mesmo não sei, mas... Não me peças para dizer quem és tu pois, também não o sabereis.
A efemeridade do julgar
Manhã fria que aos poucos se aquece. Como de rotina metrô cheio. Pessoas com histórias, idades, gostos, estilos... enfim, a diversidade que há numa metrópole. Os que conseguem viajar sentados: livros nas mãos, jogos, trabalhos, pastas e um estilo próprio que toca aos seus ouvidos, hora suave, hora gritante, assim é a manhã de um paulistano.
De repente as portas se abrem, uma senhora entra...olhos amedrontados, corpo encurvado e as pernas ansiosas por um assento... ninguém levanta e nem a percebem; os sentados fecham os olhos e a ela menosprezam...ela procura o banco azul em tom claro. Logo avista uma moça, sentada no banco em que ela se enquadraria. Moça elegante e sorridente, traços de pouco sofrimento e um meigo olhar para a senhora que ali permanecia.
Um senhor já grisalho, ao ver tamanha frieza logo exclama: "já que os jovens não se levantam...assenta neste banco minha senhora...". A moça ergue a cabeça e avista os olhares de reprovação. Sorriu e novamente a seu livro se fixou. E na longa trajetória a ela todos olhavam...
Na penúltima estação um jovem rapaz se aproxima, com duas muletas e pernas saudáveis. O Rapaz elegante da moça se aproxima, e a entrega seu apoio e as muletas que nas mãos trazia. Todos pasmos. Quem diria? Aquela meiga moça uma de suas perna já não possuía...
O Último Toque
Capela entreaberta, credência posta, ambão entornado em verde e o lecionário aberto! Liturgia em tempo comum e a rotina diária de um grande hospital com sua complexidade: muitos doentes, familiares em oração, religiosas preparando a celebração, o terço deslizando nas mãos com petições e meu violão ao lado, esperando o momento certo de ser tangido.
O sacerdote se aproxima. Uma religiosa se levanta para acender as velas e enunciar o primeiro comentário da celebração e suas intenções. Pego meu violão e já anseio pela penúltima melodia, a única que consigo enternecer com facilidade. Ainda estou aprendendo!
A celebração se inicia. Durante a procissão de entrada, sinto que alguém fixou os olhos em minhas mãos. Pergunto-me: “será que estou tocando errado?”. A celebração prosseguia e o olhar daquele moço continuara inarredável. E aos poucos o jovem rapaz de banco em banco se aproximara lentamente.
Fiquei pormenorizando cada passo de sua aproximação. Já estava no ofertório, momento de entrega e concentração, quando vem ao em minha direção com um pedido insólito: “Por gentileza, posso tocar a música da comunhão?”. Logo me enraiveci. Era a minha música preferida! Levantei-me e fui ao encontro da religiosa responsável no intuito da não aceitação desse pedido esquivo. A irmã, já anciã, com o olhar compenetrado disse-me: “Deixe-o tocar!”.
A missa prosseguiu. Momento eucarístico. Enciumadamente, entrego-o meu violão. Para nossa surpresa, ele tocara maravilhosamente cada nota, numa harmonia que chegara ao coração. Mãos que tocavam divinamente e olhos em lágrimas que não pareciam ter fim. Questionei-me tamanha emoção, mas senti que vinha consigo uma dor inexplicável. Terminando aquele momento rico e divino, devolveu-me o violão com um sorriso satisfeito, porém senti que ainda havia uma dor imensurável naquele olha.
Após a benção final, como de costume, comecei a guardar os instrumentos musicais. Aquele moço que me surpreendera já havia se retirado. A religiosa anciã veio-me ao encontro e disse-me algo que jamais esquecerei: “sabe aquele moço que lhe pediu o violão? Eu permiti com que ele tocasse e vivesse aquele momento único, pois seria seu último toque”. Perplexo a questionei sobre o estranho “último toque”. Ela olhou-me, já lacrimejando, respondeu-me: “Nesse momento, ele está dirigindo-se ao centro cirúrgico e amputará o braço direito. Esse foi o seu “último toque””.
Pinceladas de agonia, sente se a dor deste homem.
- Mas o que houve com este tolo para q ficasse assim?
Julgamentos e mais julgamentos, é isso que fazemos. A única diferença entre você e o homem com o pincel é que ele usa a arte para expressar seus sentimentos, a sua raiva, seus medos, sua angustia, suas desilusões. Cada pedaço de nos esta ali, sim ali mesmo naquele borrao cheio de sentimentos. Nos simplesmente anseamos, desejamos e queremos ser compreendidos, queremos saber se alguém sente o que sentimos, esse é nossa carma, essa é nossa necessidade, isso é ser humano.
É preciso saber esperar até que se tenham as palavras e a oportunidade certas para dizê-las.
"Um tolo expande toda a sua ira, mas o sábio a encobre e reprime" (Pv 29:11).
Não devemos fazer julgamento precoce até que tenhamos a certeza das coisas. É preciso nos certificarmos de que as coisas são como pensamos. Isso pode ser feito mediante uma análise madura acerca dos fatos: por exemplo, um levantamento dos fatos concretos deve preceder os nossos julgamentos. Na maioria das vezes isso não é feito; daí, sofremos a consequência do juízo temerário.
Precisamos nos exercitar neste provérbio quando nos iramos injustamente com alguém por acreditarmos que ele voluntariamente não correspondeu àquilo que desejávamos. Julgamo-lo por precipitação através de palavras incertas sem o verdadeiro conhecimento de causa. É melhor procurar saber das coisas antes de emitir juízos a respeito de alguém.
O entendimento desarrazoado das ações de uma pessoa revelam o quanto nos enganamos a respeito dela e a julgamos equivocadamente. O grande problema é que nos precipitamos naquilo que pensamos ser verdade acerca de uma pessoa; pensamos que a conhecemos o suficiente para não acreditar que seria capaz de fazer algo de bom em nosso favor; que seria capaz de corresponder às nossas expectativas.
Pensamos em nosso julgamento egoísta que ela não se importou conosco e fez de qualquer maneira o que deveria ter feito melhor, sem saber que ela deu o seu melhor justamente a fim de corresponder à nossa vontade. Porém, a nossa mente maldosa, cheia de maus pensamentos, que não acredita que uma pessoa possa fazer algo pelo nosso bem, não nos permite imaginar que a pessoa se esforçou por nos agradar.
E assim a julgamos indevidamente por algo de ruim que ela não cometeu. Passados os momentos da precipitação, após ter cometido o julgamento errôneo, a gente reconhece que a pessoa fez tudo o que podia para nos trazer alegria, para nos causar um bem maior. E, aí, já é tarde! Já cometemos o pecado. Agora, é super necessário que busquemos o perdão de Deus e que tomemos a decisão de vigiar para que nuca mais cometamos este pecado novamente.
Precisamos agir conforme o provérbio acima: quando ficarmos irados com alguém, precisamos aprender a encobrir e reprimir a nossa ira até que, pelo menos, saibamos a verdade sobre ele, suas reais intenções, e a possível pureza de suas ações, pureza esta que, naturalmente, não conseguimos perceber justamente porque não a possuímos no momento em que o julgamos inconsequentemente.
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Conhecer é ter a possibilidade de alargar seus horizontes, aprofundar a sua visão e diminuir a capacidade de errar ao julgar o que não se conhece
é preciso entender que não temos necessidade de provar nada pra ninguém .
É preciso que se compreende -se que preconceito é uma palavra sem sentido ´´ maduro´´ diante muitas situações .
Muitas vezes não existe um pré - conceito ,pois não temos entendimento algum sobre um determinada coisa temos conceitos fixados em nossas ´´cabeças´´ e entranhas que jamais mudara diante a agressividade de atitudes. Não é preciso que se grite pra que o mundo mude ,pra que as pessoas respeitem nossas escolhas ,pontos de vistas e ou ´´VERDADES ´´ que fazem parte do nosso MAL pensar ,é preciso que saibamos entender que o mundo aprende com as CRIANÇAS e com o AMOR .Não existe outra forma .
Não adianta grito de guerra ,barulhos ,bandeiras ,rebeldia não muda nada !!!
Precisamos entender que não mudaremos a cabeça das pessoas que não querem mudanças .não conseguiremos nada impondo nossa posição a força .
Precisamos sermos calmos como a agua dos rios em dia sem ventos ,deixar ir ,ir .e seguir.. ,Um dia quando for tempo do vento ,as ondas começarão fracas ,e irão tomando força necessária e transportaram ponte e barreiras .Se sou gorda ,magra ,negra ,gay ,se professo uma religião ou um Deus de nome diferente do seu , e ai o que importa ??
Só importa se eu me importar .Não vale a pena ser imbecil ,preocupando com o que o outro pensa .
Se com minhas diferenças eu bater de frente com ideias contrarias dando razão ao que dizem preconceito ai sim começa um guerra comigo mesmo .
Afinal só a você importa suas escolhas , credos e ou ideias .
E julgamentos só a Deus !!!!
Para e pense ... não vale a pena se explicar ou implicar com alguém .
Sua vida só a você importa e ninguém tem nada com isso !!!
A paz o respeito começa em nós mesmo com nosso silencio diante das diferenças e atitude que enfraquecem julgadores ..
Guerra é para os fracos
"A primeira impressão é a que fica", você concorda com essa frase?
Talvez uma grande maioria dirá que sim, já outros que não. Mas como em tudo na vida há perdas e ganhos... quando você concorda que "a primeira impressão é a que fica", você tem muito mais a perder do que a ganhar. Vejamos bem, quantos amigo(a)s que você hoje tem, e antes de conhece-lós, os julgou? E depois que conheceu melhor aquele determinado amigo(a), todos aqueles pré-julgamentos caíram por terra!
Pois bem...quando você concorda com a frase acima, você perde a oportunidade de conhecer alguém que é além do que aparenta ser ou que você acredita que seja, você perde a oportunidade de conhecer a verdadeira essência das pessoas, você perde a oportunidade de criar laços, de fazer amizades ou até mesmo de entrar numa relação amorosa, etc.
Estas perdas, também podem acontecer quando você enxerga o outro com os olhos de outras pessoas, pense em quantos exemplos você tem, pense em quantas pessoas em que antes de conhecer te disseram que era isso ou aquilo, e quando você conheceu veio a surpresa, não era nada daquilo que diziam.
Pense bem, as pessoas estão em constante transformação e muitas delas levam anos para conseguir conhecer a si mesmo, e você acha que em apenas segundos, minutos ou horas conseguirá conhecer a essência de alguém? Portanto, não perca as oportunidades, perca seus pré-conceitos e pré-julgamentos.
Thais Brito
A Guerra Silenciosa
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Ela tem muitos soldados;
Todos armados com seus teclados...
Disparando palavras de ódio contra seus semelhantes!
Uma Guerra infinita;
De lados diversos, de verdades abundantes...
Onde todos estão condenados em seus próprios julgamentos.
Vivos. On-line!
Apontam;
Declaram;
Disparam,
Atingem muitos corações.
E no silêncio de suas trincheiras;
Com a mente entorpecida pelo vazio.
Sente a morte em profunda ignorância;
Off-line.
Os acontecimentos,visto de fora , não nos dá detalhes suficiente para entender uma historia,logo, também não nos da o direito de fazer julgamentos. ....
Frequentemente, julgamos e somos julgados por atitudes que tomamos, sofrendo olhares de censura e comentários reprovadores de quem não sabe o que passamos até o momento de ter tomado uma decisão no apse de uma situação em que não havia saída,viramos alvo do veneno de pessoas que nem de longe tinha a intenção de ajudar e ainda complica mais espalhando o que não viu,o que não conheceu.Como podemos emitir juízos de valor baseados somente no conhecimento superficial, sem ter vivido de perto nenhuma das histórias que não são nossas?
Vivemos com a bagagem que a vida vai nos dando de acordo com os carmas de cada um. Ninguém sente a mesma instensidade de dor ou prazer,por mais que estes sentimentos sejam parecidos.É semelhante a o tamanho da roupa,um calçado...nem tudo serve para todos. Por isso precisamos definitivamente parar de querer que o outro aja como achamos que deveria ajir ou que seja como nós somos. "Se eu fosse você eu faria isso".Não faria não,se fossemos o outro teriamos a mesma essencia e fariamos a mesma coisa que ele fez!.
As atitudes extremas quase nunca são tomadas por quem está bem e tranquilo, mas sim por pessoas em meio à dor e ao desespero. Se queremos ajudar ,precisamos criar o habito de nos colocar no lugar do outro para sentir o que ele sente e fazer a ele exatamento como gostariamos que nos fosse feito. E o dialogo em uma conversa serena sem julgamento se faz nescessario para juntos encontrarmos a melhor solução e realmente AJUDAR o irmão..
Precisamos reprender a escutar com paciencia ,sem segunda intenção,sem impor nossa vontade sobre o outro,para trazer a consciência de que, muitas vezes, estamos sendo INJUSTO com quem apenas necessita de APOIO.
🙏💕
Que um conselho? Não de ouvido ao que os outros dizem.
Eles não sabem da tua vida, não sabem dos seus problemas,
das suas dificuldades e o que você teve que passar para
chegar até onde chegou. Eles não sabem a tua historia,
não sabem quais caminhos você trilhou... Independente
do seu contexto, eles irão te criticar e outra, aprenda
uma coisa: você não pode calar a boca dos outros, portanto
erga sua cabeça e siga seu caminho, quem precisa te
conhecer é Deus e Ele conhece seu coração e isso ja é suficiente.
Eu fico tentando imaginar uma forma de fazer as pessoas enxergarem suas próprias vidas, seus medos, indecisões, suas alegrias e tristezas. Bom, pense comigo. Imagine que legal seria você se ver de uma forma que você não consegue enxergar. Saia do seu corpo, observe as palavras que você pronuncia, suas decisões, seus julgamentos, seus erros, suas conquistas, seus fracassos, e tente observar os mínimos detalhes, aqueles que passam despercebidos por nós, mas não aos olhos dos outros. Faça a experiencia de olhar para dentro de você. Sente em um lugar calmo, que se sinta bem, relaxe, e comece rodar um filme em sua mente, como se estivesse assistindo sua própria vida, sua própria história. Nesse filme, perceba aquilo que você tem de valioso, aquilo que faz bem a si próprio e aos outros também. Observe aquilo que te entristece, e que faz o outro sentir mais ódio, medo, e rancor de você mesmo. Olhar para o outro, e apontar o que de bom e ruim ele tem, todo mundo faz (e a todo momento), mas olhar para si próprio e apontar os seus próprios defeitos e qualidades, quase ninguém consegue. Reflita sua vida, tire a venda dos olhos, e encare tudo aquilo que você ainda não conseguiu, porque ainda não teve coragem.
É impressionante a capacidade que as pessoas tem de julgar o próximo. São raras as pessoas que se colocam no lugar do outro, que sentem junto o que o outro sente, e se coloca diante o outro a entender, e não julgar. É muito fácil você olhar para o outro e julgar, criticar, e ser ignorante, sem saber o que a pessoa realmente pensa, sente, e qual a bagagem que ela tem dessa vida. Ei, imagine sua vida como a dele(a), olhe mais para seu próprio umbigo, perceba que você também erra, e que somos seres humanos com inúmeros defeitos e qualidades. Então, com base nisso, exalte mais as qualidades do que os defeitos.
Quem nunca olhou para alguém e mediante algumas atitudes , situações ou um caso isolado tirou conclusões precipitadas, e negativas em relação aquela pessoa, e depois viu que se enganou e estava errado, por isso é sempre bom esperar e ter paciência, para que os fatos se esclareça.
Podemos criar problemas para nós mesmos e para outras pessoas, pelo simples fato de não ouvir e analisar a situação e sair por ai deduzindo coisas, muitas vezes o nosso achismo pode nos fazer errar feio, por não esperar e avaliar o que aparentemente na sua mente está meio confuso, e que julga até ser injusto, mais é sempre bom darmos tempo ao tempo, para esclarecimento das coisas, pois as vezes o que pensamos não tem nada a ver com a realidade, e assim julgamos algo errado.
Antes de julgar se o seu dia esta bom ou ruim, agradeça pela dádiva de estar vivo para fazer tal julgamento!
Todos somos falhos. Inclusive nós, quando achamos que a crítica do outro em nossa direção é que seja a falha. Se alguém me critica, é a opinião dele a meu respeito. Independente de ser ou não coerente com a realidade, é a verdade que o outro enxerga. Por que, ao invés de achar que o outro é que é falho, eu não me examino para descobrir o que levou o outro a chegar àquela conclusão? Que bom se nesse processo eu descobrir humildemente que a falha é minha! Assim terei a oportunidade de corrigi-la, não pelo outro, mas para meu próprio bem estar.
(DON'T JUDGE. Evite apontar erros por aí!) Acreditar! Confiar! Mudar! Educar é preciso. Por mim, por nós, pelos que virão!