Julgamentos
A intolerância, as soberbas e os pré julgamentos pela simples aparência são as madrastas perversas da humanidade contemporânea, em um mundo virtual, com cada vez menos estórias de vidas e superações espirituais de verdade.
A hipocrisia causa um problema de visão invertida em nossos julgamentos. A trave em nosso olho não é percebida, mas o cisco no olho do próximo não é desapercebido. O nosso erro grande não é visto, mas o erro pequeno do próximo é visto como se grande fosse!
Julgar, imaginar, faz parte do pensamento, mas acreditar totalmente nos nossos julgamentos e imaginação (sem nos questionar), define o nosso nível de racionalidade nesse contexto.
Foram dos costumes, padrões, relações, socialmente incerto, desperto julgamentos e certamente, certas curiosidades. O incerto e desejado pelas suas incertezas, pois parece estar sempre fora de alcance.
Mundo de Julgamentos
Foram tantas as vezes que pensei em desistir, em simplesmente abandonar tudo.
Tantas as vezes em que o café era a única coisa que me salvava desse labirinto de sofrimento...
Se eu tiver que contar quantas vezes caíram pedras em minha cabeça, em uma floresta de cactos, diria que o tempo nunca foi relativo e tão proporcional quanto àquilo que minha alma já vi, sentiu, e que todo o remorso fez esse tempo desacelerar.
Minhas dores sempre foram instantâneas, porém nunca passageiras. Sempre soube O QUE esperar, mas nunca QUANDO, e esse era o meu problema: saber que, cedo ou tarde, uma nova decepção chegaria no momento mais inesperado.
Hoje já não sei mais se são meus olhos que são vermelhos, ou se é apenas o reflexo do que vejo!
Não sei se é a lâmina que me machuca, ou se eu que machuco as pessoas!
É como se cada dia eu fosse embora, aos poucos. E chegará um dia em que muitos perguntarão-se “Para onde ela foi?”; e a verdade é que ela nunca existiu. ELA não era uma pessoa, era uma dor em forma humana. Uma dor que quanto mais crescia, mas se afastava.
E com o tempo eu sumi –disposta a não voltar-, e fui para o Paraíso das Dores, um lugar onde ninguém podia me julgar (porque todos lá já foram julgados o suficiente para saber tamanha carga que o julgamento carrega).
Mas, de repente, acordo e percebo que tudo não passou de um sonho. Um sonho em que, o Paraíso das Dores, não existe no mundo humano; e que eu continuaria vivendo no mesmo mundinho, um Mundo de Julgamentos.
Em um mundo cheio de críticas e julgamentos, é importante lembrar que as palavras têm o poder de ferir, mas apenas se você deixar. Não se deixe abalar pelas críticas vazias e maldosas, escolha se cercar de pessoas que o apoiam e o amam pelo que você é. Seja grato por cada palavra gentil que receber, mas não permita que as negativas penetrem em sua alma...
- Edna Andrade
A ausência de julgamentos nos ajuda a enxergar a beleza da natureza divina que cada ser traz na alma ,por mais complicado que ele possa parecer.
Queremos muito que as pessoas nos olhem com respeito, sem julgamentos, mas é preciso também, que aprendamos a olhar sem julgar, porque cada ser humano é uma história complexa que o fez ser quem é.
Não temos o direito de condenar ninguém, mas, igualmente, não temos a obrigação de aceitar e conviver com quem não nos faz bem, com quem não nos quer bem. É entender, e deixar que cada pessoa se encaixe no lugar que merece estar, naquele momento.
A vida, no final das contas é uma caminhada solitária, para dentro de si.
Nildinha Freitas
O trabalho intelectual que gera ideia, percepção e variados julgamentos, sucede calado em nossas cabeças.
A tristeza corrói a alma, de quem nunca a provocou. De julgamentos apressados, de injustiças cometidas, apenas porque, nunca encarou a realidade. Achando a si mesmo, irá verificar que o problema não é dele e sim, de você. Talvez, seja tarde. NUNCA ESTRISTEÇA ALGUÉM, PQ A CONTA VIRÁ.
Cultive a sua autoestima,a sua confiança e autenticidade e celebra quem és, sem medo de julgamentos ou rejeições.
Em um mundo repleto de julgamentos e opiniões instantâneas, muitas vezes nos esquecemos do quão importante é olharmos demoradamente para nós mesmos antes de direcionarmos nosso olhar crítico aos outros. Uma reflexão profunda sobre quem somos e como agimos é essencial para um julgamento consciente e imparcial.
É fácil cairmos na armadilha de assumirmos que conhecemos as intenções e motivações dos outros, sem considerar o fato de que não temos acesso direto às suas experiências de vida, emoções ou pensamentos. É fundamental que antes de emitirmos qualquer opinião, façamos uma análise criteriosa de nossas próprias atitudes, a fim de evitarmos julgamentos precipitados e injustos.
Ao fazer o exercício de observar a nós mesmos, somos confrontados com nossas próprias falhas e imperfeições. Descobrimos que também cometemos erros, temos pontos fracos e enfrentamos desafios pessoais. Essa percepção nos torna mais humildes e nos leva a ter uma visão mais empática em relação aos outros.
- Edna Andrade
Aceitar julgamentos, críticas, ou observações de pessoas com intenções tendenciosas, é o mesmo que permitir que um assassino coloque a faca em seu pescoço.
Atender ou assistir o show de um antagonista, e tentar fazer parte da peça, o papel entregue em sua mão será a de um vilão.
Solidões compartilhadas são reflexos dos julgamentos.
Não me recordo do momento em que perdi minha própria companhia, talvez minha solidão tenha tido início naquela festa, repleta de pessoas que me diziam exatamente o que eu queria escutar.
Vozes tão carregadas de razão, que conseguiram me calar de tanta atenção.
Doses e doses de pura bajulação, vozes as quais eu jamais me permitiria contrariar, afinal, quem não gosta de simpatia e atenção em lugares assim, repletos de pessoas…com certeza naquele momento pensei ser ali o meu lugar.
Me desconectei totalmente da única voz que me acompanha.
Eu não mais me escutava.
Andando por corredores de espelhos, eu admirava toda alegoria das imagens daquelas pessoas perfeitas.
Quando me deparei com alguém muito próximo da minha própria imagem, percebi que esse alguém era solitário, tão parecido e ao mesmo tempo tão distante de mim.
Meu primeiro pensamento foi de muita infelicidade, mas eu estava sem tempo ou disposição para fazer mais amizades.
Meu segundo pensamento foi de puro horror, afinal esse alguém andava por todos os lugares só, sem atenção, sem personalidade, era como se vagasse no meio de toda aquela confusão de mentes atentas a cada movimento de todos ali.
Meu terceiro pensamento foi o de tentar me aproximar, o medo do que naquele momento era pra mim tão novo, quase me fazia andar lentamente como se estivesse
presa a algo que eu não compreendia, e com muito esforço consegui chegar perto o suficiente para me reconhecer naquela figura tão solitária e tranquilamente livre de todo e qualquer julgamento.
Foi nesse exato segundo que me reencontrei comigo.
Calma, tranquila e totalmente indiferente às vozes da festa.
Segurei minha própria mão… foi a noite de amor mais linda da minha existência.
Descobri que eu e mim somos imbatíveis quando andamos juntas.
Sem julgamento, nunca mais deixei de me abraçar e declarar meu amor próprio em frente a espelhos.
Não se sinta entristecido diante a julgamentos sobre ti, pois só você
sabe tudo que passou e o mau que
lhe espreita!