Julgamentos
Decidi escrever aqui o que eu sinto, posso ser eu, sem julgamentos, posso escrever o que sinto sem que alguém tente sempre diminuir esses sentimentos perto dos seus problemas.
Porque as pessoas fazem isso?
Porque elas querem mostrar que o que você sente é menor do que o sofrimento delas?
Afinal, o que sentimentos é tão particular que nunca deveríamos comparar com a dor do outro, cada um sabe aquilo que leva dentro de sí.
Julguem👈 Joguem fora as palavras, eu não sei de tudo e ninguém sabe de nada, além dos julgamentos que percorrem rios sem querer andar na estrada, julguem, é tudo ou será nada… 💦🍂
Os loucos sabem o quão importante é ser feliz. Eles são felizes de verdade! Os julgamentos não os abalam, suas caras feias não os intimidam. Os loucos são felizes, só eles sabem aproveitar a vida.
Pare de julgar a si mesmo e simplesmente testemunhe o amor com presença, pois os julgamentos são da época da Santa Inquisição.
A intolerância, as soberbas e os pré julgamentos pela simples aparência são as madrastas perversas da humanidade contemporânea, em um mundo virtual, com cada vez menos estórias de vidas e superações espirituais de verdade.
A hipocrisia causa um problema de visão invertida em nossos julgamentos. A trave em nosso olho não é percebida, mas o cisco no olho do próximo não é desapercebido. O nosso erro grande não é visto, mas o erro pequeno do próximo é visto como se grande fosse!
Julgar, imaginar, faz parte do pensamento, mas acreditar totalmente nos nossos julgamentos e imaginação (sem nos questionar), define o nosso nível de racionalidade nesse contexto.
Foram dos costumes, padrões, relações, socialmente incerto, desperto julgamentos e certamente, certas curiosidades. O incerto e desejado pelas suas incertezas, pois parece estar sempre fora de alcance.
Mundo de Julgamentos
Foram tantas as vezes que pensei em desistir, em simplesmente abandonar tudo.
Tantas as vezes em que o café era a única coisa que me salvava desse labirinto de sofrimento...
Se eu tiver que contar quantas vezes caíram pedras em minha cabeça, em uma floresta de cactos, diria que o tempo nunca foi relativo e tão proporcional quanto àquilo que minha alma já vi, sentiu, e que todo o remorso fez esse tempo desacelerar.
Minhas dores sempre foram instantâneas, porém nunca passageiras. Sempre soube O QUE esperar, mas nunca QUANDO, e esse era o meu problema: saber que, cedo ou tarde, uma nova decepção chegaria no momento mais inesperado.
Hoje já não sei mais se são meus olhos que são vermelhos, ou se é apenas o reflexo do que vejo!
Não sei se é a lâmina que me machuca, ou se eu que machuco as pessoas!
É como se cada dia eu fosse embora, aos poucos. E chegará um dia em que muitos perguntarão-se “Para onde ela foi?”; e a verdade é que ela nunca existiu. ELA não era uma pessoa, era uma dor em forma humana. Uma dor que quanto mais crescia, mas se afastava.
E com o tempo eu sumi –disposta a não voltar-, e fui para o Paraíso das Dores, um lugar onde ninguém podia me julgar (porque todos lá já foram julgados o suficiente para saber tamanha carga que o julgamento carrega).
Mas, de repente, acordo e percebo que tudo não passou de um sonho. Um sonho em que, o Paraíso das Dores, não existe no mundo humano; e que eu continuaria vivendo no mesmo mundinho, um Mundo de Julgamentos.
De vez em quando, seja um ombro ouvinte, aquele que ouve com atenção e sem julgamentos o desabafo de alguém.
Mesmo que você também tenha um milhão de coisas para desabafar.
Em um mundo cheio de críticas e julgamentos, é importante lembrar que as palavras têm o poder de ferir, mas apenas se você deixar. Não se deixe abalar pelas críticas vazias e maldosas, escolha se cercar de pessoas que o apoiam e o amam pelo que você é. Seja grato por cada palavra gentil que receber, mas não permita que as negativas penetrem em sua alma...
- Edna Andrade