Julgamento
Aquele que julga, na maioria das vezes, se ergue sobre as pernas de pau do preconceito, não tendo a estatura nem a dignidade daquele ao qual condena.
Qualquer pequeno descuido pode desencadear uma grande consequência, assim como qualquer ato, mesmo que seguido de desculpas ou sem culpa, não passa despercebido.
Entre o amor e a guerra, nascida de todo esse caos.
Não levanto nenhuma bandeira, ou defendo quem não precisa de defesa.
Quem pensa que aprendeu de tudo, não tem muito para lembrar.
Sua condenação lê, a companhia quem vai julgar.
Você se torna uma pessoa melhor quando deixa de apontar o dedo para as pessoas...e passa a apontar a direção para que elas se encontrem na jornada da vida.
Olhamos e pensamos
Olhamos e não duvidamos
Temos a certeza, sem ter certeza
Olhamos e julgamos com firmeza.
Em constante audiência com a vida. O acusador é a hiprocrisia da sociedade. O julgador é o tempo longínquo. A defesa é ponto de vista.
Um dos maiores valores morais da advocacia encontra respaldo na defesa daqueles que se invertem em vítimas pelo injusto penal transfigurado de medida certa aplicada, no qual o absurdo jurídico em detrimento do “justo” tem “fundamento” arbitrário em cunho pessoal doentio, o vingativo social, dos hipócritas obcecados por impelir a “justiça com as próprias mãos”, seja por atos mais simples, ante os sórdidos e às escondidas,a exemplo se negar informação jurídica quando solicitada a quem deva informar.
Não ignore o fato entre o que você soube, e o que você sabe: uma coisa é o que te contaram, a outra é o que de fato você compreendeu.
Se ainda achar que tendes direito de julgar alguém, conheça toda a história na integra, do contrário,silencie-se.
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A humildade
e a simplicidade,
possuem
uma luz divina, que, os arrogantes não enxergam,
e por este motivo no tempo devido estarão sujeitos a julgamento.
O analfabeto e idiota trás consigo a soberba de se achar bem maior, bem melhor e mais esperto que os outros, mas a vida diante de tanta esperteza sem sentido por si só sempre desperta a louca verdade e o final é triste.
Aquele que ouve sem questionar, aprende mas aquele que ouve, julgando e interpretando a verdade sob seu ponto de vista, não absorve nada do ensinamento.
Quem sois vos para mau falar de nos, se trazes por medo a incerteza do amor, dentro de si mesmo. A obliqua sociedade condena sem remorso pela furtiva aparência sem julgar as medidas certas e as fatalidades das verdades.
Segregada
Por estar sentada, trabalhar, construir e pensar
Escrever e exaltar sentimentos inerentes ao meu ser
Decidir, externar, incomoda?
Sim, torno-me inoportuna.
Sei que sou pouco, quase nada,
Diante de tudo que me circunda.
Mas ser capaz de corroer minha essência
Através da inveja e críticas infundadas
Pela fala que fere mais que bala.
Não, assim não vale nada,
Não poderei tirar proveito desse juízo
É ironia impensada
De quem julga livros pela lombada.
Diante de tão pequeno discernimento
Dou imenso valor em estar segregada.
BARULHO
Hoje acordei zonzo
Com o barulho do mundo
Não escutei ferramentas em orquestra
Para um firme propósito
Socorro!
Também nem sabia que o ócio berrava!
E lá “ele” estava
Nada fazia, tudo julgava
Cruel diapasão
A si perfeição
Ao outro afinando
Eram gritos esganiçados
Desmedidos
De arrancadas e freadas inopinadas
Correndo, parando
Seguindo gritando
Entre nota e outra
Segue apontando
Aos outros bradando
Aquilo que “é certo”
Tormento, lamento
De tudo se escuta
Onde andas labuta
De luta diária
Sutil salafrária!
Oh errante caminheiro
Deixe de lado o vespeiro
Segue teu sonho
Com tua batuta regendo
Os dentes rangendo
A ti não pertencem
O julgamento prossegue
E tua sentença bem sei
Mais cedo ou mais tarde
Em tamanho alvoroço
Corpo judiado
Com espírito moço
No silêncio da alma:
Tua coroa é o esforço!!!