Julgamento
Não basta ser forte, poderoso ou até mágico. Se não usarem suas forças juntos, e com um bom julgamento, estarão perdidos.
Sabemos que é quase impossível julgar uma pessoa no Brasil, pois aqui quem está no banco dos réus é uma família, uma parentela, uma rede de relações, um partido político.
"E ainda que conheça minhas escolhas, sei que desconhece meus motivos, por isso se torna desnecessário quaisquer julgamento ou crítica."
É fácil errar o caminho.
Mesmo sem maldade, mesmo com atenção.
É fácil não dar certo.
Mesmo fazendo o que acha correto, mesmo insistindo.
Então não julgue os outros pelas vitórias, mas sim pelas batalhas que escolheu, pelo lado que lutou.
As vezes perder do lado certo é melhor que vencer do lado errado.
Ninguém tem o direito de julgar o outro até ter experimentado todas suas dores que o acometeram a errar.
Machado de Assis, no romance realista Dom Casmurro, narra a história de Capitu que, comprometida com Bentinho, ficava na janela, com olhares dissimulados, vendo os cavaleiros passarem. Mais de um século já se passou e tivemos o período de maior transformação social da história, com o surgimento do telefone e das redes sociais, o que não mudou foi o hábito de, mesmo comprometidos, ficarmos na janela, observando os que passam, enquanto julgamos Capitu.
Quando cometo um erro, sou consciente que tenho que me interiorizar para um processo de reflexão, aprendizagem e evolução.
O julgamento alheio não me serve para nada.
Ter em mente a minha própria fragilidade ajuda para que eu não julgue a fraqueza do meu semelhante.
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A humildade
e a simplicidade,
possuem
uma luz divina, que, os arrogantes não enxergam,
e por este motivo no tempo devido estarão sujeitos a julgamento.
Qualquer pequeno descuido pode desencadear uma grande consequência, assim como qualquer ato, mesmo que seguido de desculpas ou sem culpa, não passa despercebido.
Entre o amor e a guerra, nascida de todo esse caos.
Não levanto nenhuma bandeira, ou defendo quem não precisa de defesa.
Quem pensa que aprendeu de tudo, não tem muito para lembrar.
Sua condenação lê, a companhia quem vai julgar.
A cerca de 2.000 anos,
um homem inocente foi condenado, preso, torturado e crucificado
por um erro do Poder Judiciário.
Passados todos esses anos,
ainda temos esperança
de que o Judiciário não continue errando.