Julgamento
Como é interessante o julgamento humano, se você fizer 99% das coisas certas e 1% de coisas erradas, você será mais lembrado pelo 1% dos erros do que os 99% dos acertos, é impressionante!
Ato I: O Juramento de Julgamento
No silêncio do templo, eu me prostro,
Perdido entre o martelo e a luz,
Devo ser a mão que pesa a balança,
Ou o coração que busca a verdade?
Por onde anda a justiça dos homens?
Nas sombras, ela se esconde com medo,
E eu, seu servo, me vejo entre almas,
Vendo pecadores em cada suspiro de vento.
Eles me pedem a espada e o fogo,
Que eu decida quem viverá ou cairá,
Mas não sou deus, nem demônio,
Sou apenas a sombra de uma vontade distante."*
Julga com mãos de ferro,
Silencia a chama do espírito.
A lei é o que nos guia,
E a dúvida é tua queda."
Mas como posso ser o algoz,
Quando a própria verdade se esconde de mim?
Seremos todos sombras perdidas,
Caminhando entre o nevoeiro da incerteza?
Ó, destino cruel, que nos amarra,
A um ciclo de dor e traição.
Não há paz no julgamento do inocente,
Nem redenção no cair do malho.
"Na balança da vida, a verdadeira justiça se perde entre as sombras; somos todos prisioneiros de um destino que nos desafia a encontrar luz na incerteza."
Ato II: O Julgamento das Almas
Nas trevas profundas, eu os vejo,
Aqueles que suplicam por um vislumbre de luz.
Mas o que é luz neste abismo de medo,
Onde o destino de todos é cinza?
Bruxas, dizem, bruxas condenadas,
Mas onde estão as marcas do mal?
Quem entre nós não carrega pecado?
Quem pode julgar o inferno nas almas?
O malho está em minhas mãos,
Mas meu coração arde com dúvidas,
Eu, que sou o carcereiro,
Sou também prisioneiro das sombras.
Inocente sou, mas culpada estou,
Aos olhos que veem sombras nas estrelas.
Minha vida, presa a um fio de mentiras,
Minha alma, à beira do abismo da loucura.
Eles dizem que sou filha da noite,
Que meus feitiços dobram o vento e a lua,
Mas sou apenas uma alma perdida,
Afastada da luz que se esvaiu.
Não sou eu a bruxa,
Sou a chama que implora por redenção,
E, em ti, vejo a última esperança,
Será que me condenarás também?"*
Teus olhos me atravessam como lâminas,
Tu imploras por justiça, mas que justiça posso dar?
Sou eu, também, uma vítima da lei,
E na minha fraqueza, sou prisioneiro de ferro."
Sou a flor no inverno,
Cortada pelo gelo da noite.
Meu destino é frio, é morte,
A menos que tua compaixão me salve."
Nas tuas palavras vejo verdade,
Mas a verdade é sempre um espelho quebrado.
Como posso salvar uma alma,
Quando minha própria está presa ao abismo?"
"No abismo do julgamento, a luz e as trevas se entrelaçam, e aqueles que condenam são tão perdidos quanto aqueles que suplicam por redenção."
"Humilhai-vos diante de Deus; desconfiai de vosso julgamento, buscai corrigir vossas faltas; em seguida, permanecei firme como o rochedo açoitado pelas ondas."
"Seja você o seu próprio juiz"
Faça o julgamento daquilo que você faz, se achar que está no caminho errado, mude enquanto há tempo. Como disse Guevara: Tudo que fazemos na terra, ressoa no céu.
"Jamais permitirei que a atitude de uma pessoa mal-intencionada amplie meu julgamento a todas as outras."
Michel Leite
Eu choro por eles, que desejam poder irrestrito, enquanto busco apenas um julgamento justo e retorno seguro.
O julgamento de Deus não será baseado nas suas intenções ou desculpas, mas na sua santidade perfeita.
"Quem prega mentiras como verdades teme o julgamento do amanhã; quem prega verdades como mentiras teme perder o poder hoje."
"Quando lá eu estiver, estarei pronto para o julgamento,
Pois se aqui estou ajudando, não quero nada em troca, mas no Amor eu quero aumento."
O julgamento alheio, não interessa! o que importa é a nossa realidade com Deus, e acima de tudo, a Palavra D'Ele. O julgamento das pessoas não condena, pelo contrário, condena elas mesmos, a não ser que tenham um legítimo e genuíno arrependimento, que só Deus conhece, e não o homem.
Um dos sinais mais visíveis da imaturidade presunçosa é exigir constância no julgamento que fazemos de pessoas, como se reconhecer mudanças, incoerências e ambiguidades fosse um pecado intelectual mortal.