Julgamento
A ternura incondicional ao diferente sem julgamento, é sempre o maior ato de coragem exercido em vida na plenitude do amor.
Só em deixar as pessoas seguirem seu rumo em paz,sem o julgamento humano,já é uma grande ajuda que damos uns aos outros.!
A franqueza genuína não está na minúcia dos detalhes escandalosos, mas no julgamento equilibrado e justo que um homem faz de si mesmo no conjunto, porque daí nasce o julgamento equilibrado e justo que fará dos seus semelhantes.
O melhor julgamento a ser feito, que demonstra sabedoria e virtude, é julgarmos e avaliarmos a nós mesmos, ou seja, as nossas atitudes, nossos pensamentos, o nosso proceder em casa junto da família, junto da esposa ou marido, junto dos filhos e filhas, no trabalho diante dos colegas, e perante amigos. Fazendo isso, chegaremos a um nível de maturidade e aprendizado surpreendente.
O simples pensar de um julgamento é a imagem da minha maior imperfeição ali onde demostro minha deformação.
No julgamento do amor que terminara, o romântico desapaixonado estabeleceu a si, uma nova lei: - Nunca mais vou m apaixonar. O advogado de ocasião formulou a pergunta pertinentemente, pertinente: - Quanto tempo é "Nunca mais" ? Respondeu então, de imediato, o desiludido apaixonado: - Até que a minha próxima ex-esposa dobre a esquina.
Não me importa seu julgamento; o que vai na minha alma apenas eu sei, e as dores que tenho apenas eu sinto.
Sobre o Não-julgamento.
Uma das tarefas mais difíceis a se realizar pela programação social da mente humana. Meditemos.
Todas as sentenças se utilizam de um julgamento, onde se colocam as culpas e acusações para justificar as condenações e penas, sejam elas, prisão perpétua ou pena de morte. Então, qual é a acusação do nascituro para que possa condena-lo a morte?
Nunca conheceremos a unidade de uma pessoa o suficiente para formar um julgamento final sobre ela, mesmo porque, não passamos por todas as circunstâncias que a vida poderá nos impor para conhecermos objetivamente a nós mesmos.
Não sabemos como será o critério de julgamento do lado de lá, mas esperamos que seja mais justo do que o lado de cá, onde somos julgados apenas pelas coisas ruins que fazemos.
Num julgamento, ninguém é obrigado oferecer prova contra a si mesmo, porém nesse caso o professor o é. Ele elabora provas contra si mesmo; embora na boa intenção, boas questões avaliativas, porém os alunos respondem-nas de qualquer jeito, aferindo os baixos índices de escárnio do professor.