Juízo
Sobre religião: Se um dia realmente acontecer o dia do Juízo Final: Prefiro ser julgado pelas coisas que Eu quis fazer. E não pelas coisas que Me mandaram fazer. Aliás eu estou aqui exatamente pra praticar o Meu "Livre Arbítrio" - Ser Eu mesmo.
Nem Pensar
Sem negar que se apaixonou
E me fez perder o juízo
Sem negar que me iludiu
Me falando de um tal paraíso
Afinal, diga que eu sou inocente em acreditar
Que você é a estrela cadente caída no meu quintal
Talvez você seja um anjo pra me salvar
Talvez eu seja o menino que vai te amar
Nem pensar
Em sair voando sem ter onde pousar
Nem pensar
Em fugir do colo que é o seu lugar
Nem pensar
Em gostar de outro e fingir que nem me viu
Nem pensar
Em deixar de lado o beijo que é só teu
" Seus dentes e seus sorrisos
Mastigam meu corpo e juízo
Devoram os meus sentidos
Eu já nã me importo comigo
Então são mãos e braços
Beijos e abraços
Pele, barriga e seus laços
São armadilhas e eu não sei o que faço
Aqui de palhaço,
seguindo os seus passos..."
Sua capacidade de análise e de juízo está assentada sobre o seu coração. Por isso, o homem de má vontade é também um homem com debilitada capacidade de raciocinar sobre a realidade.
Falsos profetas são o juízo de Deus para as pessoas que não querem Deus. Aquelas pessoas que os seguem, não são suas vitimas. É o juízo de Deus porque querem exatamente o que querem, e não é Deus.
Se estás aflito por alguma coisa externa, não é ela que te perturba, mas o juízo que dela fazes. E está em teu poder dissipar esse juízo. Mas se a dor provém da tua disposição interior, quem te impede de a corrigir? E se sofres particularmente por não estares a fazer algo que te parece certo, por que não ages, em vez de te lamentares? Um obstáculo insuperável te o impede? Não te aflijas, então, pois a causa de não o estares a fazer não depende de ti. Não vale a pena viver se não o puderes fazer? Parte, então, desta vida satisfeito, como partirias se tivesses logrado êxito no que pretendias fazer, mas sem cólera contra o que se te opôs.
Vai tirando a minha roupa.. vou me despindo do meu juízo.. e vou vestindo a sacanagem... pra nossa pegada ficar bem mais divertida..
CAMINHOS DA VIDA
“Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”.
(Mateus: capítulo 7, versículo 2)
Numa sexta-feira, como sempre fazíamos naqueles dias, sentados à mesa do bar, estava eu acompanhado de mais três amigos.
A barulheira ensurdecedora da música, os risos dos embriagados, a cortina de fumaça dos cigarros acesos, o odor do churrasquinho na brasa e as conversas de tantas pessoas simultaneamente que ali se encontravam, onde nada se entendia, era como uma torre de Babel e compunha o ambiente em que me encontrava.
Tudo eram festa e motivo de alegria!
O tempo parecia ter sido parado, estranhos se abraçavam e cumprimentavam como se o mundo resumisse apenas em bebidas, festas, cigarros e ilusões.
As nuvens escuras no céu anunciavam que uma tempestade estava por cair, mas as pessoas que ali se encontram não arredavam os pés de seus lugares.
A noite chegou, trazendo consigo, a sombria escuridão das trevas e a tão anunciada chuva, com rajadas de vento e trovões.
Quando o relógio marcava aproximadamente vinte horas, uma jovem em trajes simples e humildes, toda encharcada pela tempestade, com um sorriso encantador e humilde como suas vestes, aproximou-se da mesa em que eu estava.
Seu semblante demonstrava tratar-se de uma pessoa sofrida pela vida e que trazia muitas decepções e frustrações do dia-a-dia.
Com a mesma humildade que suas vestes e seu sorriso deixavam transparecer, suas palavras também soavam calmamente e cheia de paz, e em tom suave e meigo disse:
“Moço, o senhor pode pagar um salgado? - Pois estou faminta e não comi durante todo o dia”.
Meus amigos já envolvidos pela grande quantidade de bebidas começaram a zombar da humilde mulher. Faziam todo tipo de piadas, eles a humilhavam, sem que ela movesse um músculo sequer da face para retrucá-los.
Apesar de haver, também, ingerido vários copos de bebidas, um lampejo de compaixão e piedade me comoveu pelo comportamento da jovem e me entristeceu pelos atos de minhas amizades.
Convidei aquela mulher a sentar-se em uma mesa ao lado, dirigi-me até o balcão do barzinho e pedi que colocassem em um prato de papel alguns salgados e, também, um refrigerante.
Fiquei observando aquela pobre mulher comer aqueles salgados e nem percebi o que meus amigos comentavam entre risadas debochadoras.
Notei que lágrimas escorriam pelos olhos da jovem mulher.
Novamente, sem até hoje entender o meu comportamento, levantei da mesa onde estava com meus amigos e me sentei, fazendo companhia para aquela jovem senhora.
Entre um soluço e outro, enquanto comia, ela me contou que estava o dia todo pela rua, perambulando a procura de emprego para sustentar o filho. Estava cansada de andar, além de faminta, e para piorar ainda, não conseguiu trabalho.
Aquilo me tocou profundamente!
Então, eu a convidei a ir até minha casa no dia seguinte, e ofereci o trabalho de doméstica.
Sua lealdade, seu carinho para comigo era grande, e em agradecimento resolvi investir naquela jovem mulher e ajudá-la a construir uma vida melhor.
Os anos passaram, e após muita dedicação e luta, aquela mulher tornou-se uma grande médica na cidade.
Meus amigos, colegas de trabalho, continuavam pela cidade e vez por outras, ainda encontrávamo-nos no mesmo barzinho.
Num determinado dia, quando chegava eu em casa, o telefone tocou, e uma voz chorando e angustiada, do outro lado da linha, me contava que meus três amigos, bêbados, haviam sofrido um acidente de automóvel e estavam mal no hospital.
Entre lágrimas, cheguei apressado para prestar solidariedade aos meus amigos e familiares, quando uma voz doce e meiga, logo atrás me chamou, era da minha ex-empregada que me abraçou, chorando, me dizia que faria tudo pra salvar a vida de meus colegas.
E ela os salvou!
Muitas vezes, nos caminhos da vida vamos encontrar muitos espinhos que foram jogados por alguém e que se esqueceu que poderá retornar pelo mesmo percurso onde os lançou.
Se não puder fazer do caminho do seu semelhante um jardim florido, pelo menos, não semeie espinhos, você, certamente, retornará por ele.
A falta do que fazer destrói utilidades
Inventa vontades sem vontade
Mar de dependência sem juízo
Faço desenhos na areia que a água apaga
Um sorriso paga o que eu não posso ver mais
Eu não me queixo
O meu desejo era ficar bem
Eu te quero bem.
E sei que eu posso desenhar de novo
Espetáculo dos momentos.
Que duram um instante e nada mais
Sem mais
Espero que esteja alegre
E se um dia eu não tiver mais futuro
Esperarei por ti.
Só pra saber tudo o que eu fiz
Aprendiz
Do poder de aproveitar
O que é infinito e dura tempo de ser inesquecível.
*REPENSE SUAS CONCLUSÕES*
Geralmente, fazemos o juízo pelo que vemos no momento e dificilmente acertamos quando procuramos saber e entender o que realmente aconteceu.
_Não tire conclusões precipitadas — pode haver uma explicação muito boa para o que você entendeu de outra forma_ *_(Provérbios 25:8)._*
Contabilizar risos, perder o juízo, tomar coquetel químico corporal, beijar ideias; e se preciso uma pitada de sal lágrima suor para adocicar.