Juízo

Cerca de 1030 frases e pensamentos: Juízo

Não julgueis, para não serdes julgados. / Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.
Mt 7, 1-2


(J.F.Almeida)

Inserida por pensandogrande

e daí que ela cresceu com um coração grande e um juízo pequeno.

Inserida por NAIAN

Depois do fim do mundo, quando ocorrerá o juízo final
Os santos habitarão Angra
E nunca mais agruras, saudades nunca mais;
Era o que propunha tanto deslumbramento
Naquele final de tarde,
Os seios peras de Janice pareciam sustentar o ocaso
Já era tarde demais
E dentro dos seus pesadelos
Pesava o pesar de pesar a dor
Ele comeu a namorada
A mãe da namorada, a irmã mais nova,
A vó andava muito carinhosa
E o seu sogro lhe olhava estranho...

Ele comeu a namorada,
A mãe da namorada,
A irmã mais nova
E a tia lhe dava selinhos...
Já era tarde demais
E sua cabeça fervilhava
E no final de tarde
Quando a tarde doura as nuvens
E pinta róseo o horizonte
Seus desejos de poeta suplanta a filosofia...
Hoje a tia... a tia tinha um ângulo bonito;
Um passado que adivinhava
Um busto encantador,
Uma beleza singular
Que ainda não perecera no tempo,
Seria um bom momento, um condimento...
O que mais se faria em Angra,
Vista paradisíaca, comida afrodisíaca...
Estavam todos tão felizes...
Ele comeu a namorada ,
A mãe da namorada, a cunhada caçula, a tia...
A avó era muito simpática, o sogro meio um ogro
Se bem que olhando direito...

Inserida por tadeumemoria

Se eu já perdi o meu e sempre esperando
que você também perca o seu. Juízo.... pra que ?

Inserida por mestrearievlis

RIVAL

O papai sempre gostava de dizer que “doido não tem juízo.” Eu, já digo que tem sim: apenas, em muitos momentos, “lhes faltam alguns parafusos.”

Há muitas histórias envolvendo esses personagens, com sofrimento mental; nas cidades grandes e pequenas, nesse mundão sem fim. Muitas delas, tristes; outras, engraçadas... Outras, nem tanto.

Em Campos Belos, conheci Rival; forte, de estatura mediana, usava cabelos longos, que nunca viam água. Ainda não totalmente brancos, afinal de contas ele só tinha cinqüenta anos; com uma pequena margem de erro, para mais ou para menos. E, uma imensa barba fechada.

Andava calmamente pelas ruas da cidade, sempre mastigando alguma coisa que a gente não sabia o que era. Andava e parava, ao longo de qualquer percurso que viesse a fazer.

Nessas paradas que fazia, geralmente eram para observar algo que lhes chamava à atenção; e sempre tinha uma coisa ou outra. Olhava os mínimos detalhes de tudo, com muito critério. - Como se tivesse mesmo fazendo uma vistoria minuciosa. E, em muitos casos, parecia discordar de algumas irregularidades que via: ao coçar, e balançar a cabeça negativamente, quando o objeto da observação não atendesse suas expectativas.

Morava num quartinho isolado na residência de um parente de primeiro grau, na Rua Sete de Setembro, próximo do açougue do Juá.

No final dos anos setenta e início dos anos oitenta, houve uma exploração de Aroeira muito intensa na região. Tempos depois, eu soube que a aroeira fora extinta no Nordeste goiano.

Paulo (in memoriam), o genro do Seu Farina (o italiano do Restaurante), trabalhava no transporte e comercialização dessa nobre madeira; e geralmente o fazia no Sul do Estado de Goiás; Minas Gerais e São Paulo. Em forma de mourões e laxas, muito usados em currais e cercas; pela sua potencial resistência em se decompor, na natureza.

Um belo dia...

Como de costume, Rival, subiu a Rua BH Foreman, atravessou a Av. Desembargador Rivadávia, e chegou ao calçadão em frente à Prefeitura Municipal.

Parou, e colocou a mão direita atrás da orelha, em forma de concha, para ouvir melhor o sino repicando a sua frente, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Era o sacristão chamando os fiéis, para a “encomendação de um corpo.”

O curioso é que, naquele dia, ele não atendeu o apelo religioso, apesar de nunca ter perdido um enterro na cidade (tinha essa boa fama); mas, aproximou-se da Paróquia, e tomou a benção ao Seu Vigário, que estava posicionado à frente do Templo, recebendo o povo, para a cerimônia fúnebre.

Riscou o dedo polegar direito na testa, três vezes, e inclinou-se levemente para frente, em sinal de respeito ao Pároco, ao Santuário e ao falecido. Beijou um enorme crucifixo metálico, preso num cordão feito de argolas, de lacres de latinhas de alumínio; confeccionados artesanalmente, pelos presos da cadeia púbica local;

Olhava ao longe, o esquife num ataúde com a Bandeira do Brasil sobre ele, próximo ao altar; era um filho ilustre que havia “partido antes do combinado.”

Rogou a Deus por ele em silêncio, estendendo as mãos unidas,uma a outra, e levantadas verticalmente, rumo ao céus.

Deu as costas ao Reverendo, sem se despedir, e desceu a Rua do Comércio, enxugando com a manga da camisa, algumas lágrimas que insistiam em descer, lentamente dos seus olhos castanhos, se escondendo no emaranhado de sua barba; resultante do impacto da perda irreparável. – O Pároco lhe dissera o nome do falecido anteriormente.

Teve fome...

Já era meio dia e ele ainda não havia forrado o estomago.
Entrou na padaria de Zé Padeiro. Pediu um lanche, sem dinheiro. – “Não preciso de dinheiro: tudo o que vocês vêem, são meus...” deixava isso bem claro nas poucas conversas que tinha com as pessoas,digamos,normais.

A atendente lhe deu um pão dormido, sem manteiga mesmo - como sempre o fazia, e um café num copo descartável.

- “Capricha senhora!... É para dois tomar.” A moça colocou mais um pouquinho.
E ficou sem entender: pois não o viu acompanhado de mais ninguém!...

Ao retornar a sua casa, pelas mesmas pisadas, parou diante do caminhão em que Paulo trabalhava; que estava encostado junto ao meio fio, logo à frente; e conversava seriamente com ele. Sim! Com o caminhão.
Que estava cheio de laxas de Aroeira. Com uma ponta de eixo quebrado. Na porta do Armazém de Seu Natã.

O proprietário do caminhão, já havia pedido ao papai que desse uma olhada no mesmo; pois, teria que se deslocar até a Capital Federal, para comprar a referida peça. Pois não a encontrava na região, para repô-la.

Ainda que as faculdades mentais de Rival não funcionasse cem por cento; ele tinha um coração piedoso. Com certeza, aquilo era um Reflexo da criação que recebera de seus pais. Que por sua vez, eram pessoas muito religiosas e bondosas.

O sol estava a pino e não havia uma nuvem sequer, nos céus, para atenuar a sua intensidade.

Rival, por sua vez, continuava parado em frente ao caminhão, dando andamento na prosa...

Depois de ter observado por muito tempo aquela situação; de todos os ângulos possíveis. Continuava olhando, olhando,olhando... E, balançava a cabeça de um lado para o outro. Como quem não concordando com aquela situação.

E conversava baixinho, de maneira que só o caminhão ouvia:
- “Isso que estão fazendo com você é um absurdo, é uma desumanidade muito grande! Como é que pode tanto descaso, com um ser tão indefeso!”...

Falava com sigo mesmo:
- “Coitadinho!... quanta judiação!... Quanto tempo sem comer e sem beber; já cheirando mal, e cheio de poeira, com esse calor tremendo que está fazendo, não pôde até agora, tomar um banho para refrescar; como tem sofrido!”...

“Não tenho mais tempo a perder: tenho mesmo de fazer alguma coisa.” Pensava ele.

E, lhe sobreveio uma iluminura, procedente do seu coração grandioso: então, deu o seu lanche para o caminhão comer.
Antes de despedir-se, balbuciou quase imperceptivelmente, algumas palavras:
- “Tenha um bom apetite! Voltarei amanhã para ti ver.” E, foi-se embora balançando a cabeça, desaprovando aquele estado de coisas.

Repetiu o gesto de alimentá-lo, durante mais de quinze dias.

Todos os dias, sempre nos mesmos horários, ele deixava próximo à placa, um pão e um cafezinho, para o aquele pobre e faminto caminhão, alimentar-se; porque a “fome é negra”.

- 13.04.16

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Um dia ela botou juízo na cabeça e limites no coração... e nunca mais foi feliz!

Inserida por MellGlitter

Amiga minha

Alguns a consideram sem juizo
há sem juizo esses são
Ela so vive a vida como se deve,
Intensamente e com paixão

Como podem dela falar
Julgar uma pessoa somente ao olhar?

Quem o faz com certeza peca!
Pois é uma bela mulher
Com jeitinho de moleca.

Certa vez fiz tal julgamento
Mas ao conhecer seu coraçao,
tamanho foi o arrependimento.

Mente adulta em um jeito de menina
Alguns a consideram doidinha
Tenho orgulho em dizer
que ela é amiga minha.

Wsrjunior

Inserida por wsrjunior

Você me tira o juízo...
Deixa eu enxugar suas lágrimas
E trocá-las pelo sorriso.

Inserida por wilianneri

AMOR DE QUALQUER JEITO

Eu amo sem juizo
Com deslizes
Com crises
Adoro amar assim...
Sem rotina
Sem mesmise
Com inovação
Não importa os motivos
Ou razões.

Mas que importa se o amor
Chega de qualquer jeito
Porque eu tenho que amar
em linha reta?
Se muitas vezes
Essa linha vira uma
Corda bamba...
Mesmo porque
O amor de verdade não vem
Com garantias
Não tem que ter medo de perder
Ou cair...

Se der errado vai ser horrivel
Mas se der certo vai ser
Lindo, maravilhoso
O amor me quer assim
Desse jeito
Do meu jeito
É ser feliz e pronto.

Inserida por ivonedantaspoetisa

É uma tentação querer ensinar a alguém como viver sua vida. Fazer juízo de valor. Impor regras. Como somos tolos e sabichões...Que ilusão acreditar que alguém vai mudar uma vírgula que seja na própria vida apenas para satisfazer o nosso desejo de controle. Que bobagem achar que a nossa ignorância pode ser benéfica para alguém. Viva e deixe viver. Cada um sabe de si. Ninguém precisa de mapas para um roteiro que quer descobrir sozinho.

Inserida por meiremoreira

Eu perco um amor, perco o sono, perco a hora, perco o chão, perco o juizo, mas nunca a razão. O que realmente não podemos perder é a PAZ de ESPÍRITO e os verdadeiros amigos.

Inserida por anasoares_

A luz quando é apagada num toque leve e preciso, morre desligada ou volta a ascender com mais juízo?

Inserida por Moapoesias

Olhar carente, inocente
Meu desejo, vem cair na dança
Perder o juízo,
Vem rolar na rede, escorregar na cama
Vamos fazer o quê, sei lá...mas vamos fazer
Vamos se entregar no vento, na chuva..
Correr no mato, cair na grama.
Vamos lá, meu dengo
Dengar...ai,ai, ai...ê, ê ê...
Hum, hum, hum...
Vem cá, meu nego
Chamegar, chamego.

Inserida por LeoniaTeixeira

E nós teus braços eu encontro o paraíso, e em teu cheiro eu perco meu juízo, sem você eu só tenho prejuízo...

Inserida por izabelladepaula

A vergonha é pouca, enquanto ela não se envergar de juízo.

Inserida por HelgirGirodo

Os anjos devem ter achado que Deus perdera o juízo. Não é à toa que Paulo se refere à loucura de Deus, associando-a a Sua inebriante fraqueza.[7] Quão subversivo é o Deus revelado em Jesus! Ele Se esvazia para poder encher todas as coisas. Sua majestade resplandece na Sua humildade que beira à descompostura. Seu poder se revela na fraqueza, Sua presença na ausência provocada por Sua retração, Sua sabedoria em Seu desvario. Sua vida pulsa vibrantemente através de Sua morte. Sua soberania se sobressai ao conferir liberdade aos seres dotados de consciência. Sua justiça se impõe na exposição de Seu amor.

Inserida por HermesFernandes

Toca lá escuto cá
mexe o corpo, o juízo !
É doideira na pele
arrepios na mente
zoeira,
remexe, balança...
sacode,
danço !

Inserida por LeoniaTeixeira

Chove Chuva No Meu Sertão


Sol quente
Que bate na cachola
Queima o juízo
E o calor extrapola.

Sol ardente
Terra rachada
Chora o nordestino
Com mão na inchada.

Nordestino com sua crença
Pede a todos os Santos Benditos
São José, São João ,São Pedro
E o Padre Cicero.

Chuva ,caia para abençoar essa gente
Das mãos calejadas
Da face mapeada
Da pele manchada

Chuva,mate a cede
Desse povo amado
Que trabalha feito condenado
Para ganhar seu centavo.

Chuva,seja amiga
Encha os açudes
Para pescar o peixe,o pão
E que a fome mude.

Chuva, desça depressa
Estamos a esperar
Com muita fé
Para as barragens sangrar

Chuva,venha logo,
Estamos a implorar
Para vermos nesse horizonte
O verde e o mandacaru florar.

Inserida por GerlaniaFelix

"Ganhe juízo, estatuto e mérito, perca medo, orgulho e ignorância"

Inserida por JossiasKiala

Sempre vai haver um imprevisto ou alguma coisa que nos faça perder o juízo.

Inserida por lucassoares