José de Alencar

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José de Alencar (1829-1877) foi um romancista, dramaturgo, jornalista, advogado e político brasileiro. É autor de importantes obras da literatura brasileira, entre elas, Senhora, Iracema e O Guarani

O amor, porém, é contagioso, com especialidade na solidão, onde a alma tem necessidade de uma companheira, e quando de todo não a encontra, divide-se ela própria para ser duas: uma, esperança; outra, saudade.

Que pungente colisão! Ou expelir do coração esse amor que tinha decaído, e deixar a vida para sempre erma de um afeto; ou humilhar-se adorando um ente que se aviltara, e associando-se à sua vergonha.

Os gregos, como gente prudente e cautelosa, inventaram unicamente três graças, e consta que viveram sempre muito bem com elas. Nós, de mal avisado que somos, queremos ter em todos os divertimentos uma porção delas, sem refletir que, logo que se ajuntarem muitas, podem formar necessáriamente um grupo de dez graças.

A política e a administração, deixando de ser um sistema, reduz apenas a uma série de fatos que não são a consequência de nenhum princípio, e que derivam apenas das circunstâncias e das necessidades do momento.

"Tudo passa sobre a Terra"

O falseamento de certos princípios da moral, dissimulado pela educação e conveniências sociais, vai criando esses aleijões de homens de bem.

(Senhora)

⁠Quando as nações atingem o escopo de uma perfeita e justa delegação da soberania, será então a democracia uma bela realidade.

Inserida por camarada_alan

Quando não se pode viver honrado, morre-se.

José de Alencar
Mãe (1860).
Inserida por pensador

⁠Existem políticos por vocação e políticos por conveniência. O primeiro tipo é motivado por ideais, enquanto o segundo é guiado pelo interesse pessoal.

⁠A restrição que nasce do debate irracional entre esquerda e direita é uma barreira que frustra a perseguição do interesse público. Um político que se limita ao campo da esquerda ou da direita não logrará êxito em solucionar os problemas do Brasil. Apenas a busca pela convergência em torno dos diferentes campos de visão política conseguirá produzir caminhos efetivos para a construção de um Brasil melhor.⁠

⁠A falta de gratidão é a semente da injustiça!

"⁠Investir no futuro das nossas crianças, seguramente, é o caminho mais eficaz na construção de um mundo melhor."

"⁠Praça sem árvores é o mesmo que uma casa sem teto, um computador sem internet ou uma estante sem livros. Precisamos de mais árvores nos espaços públicos."

⁠"Cada dia que um aluno fica de fora da escola em tempo integral ele perde um pouco do seu futuro."

⁠A ofensa grosseira ou caleja a alma, se é infame, ou a indigna se ainda resta algum brio.

José de Alencar
Senhora (1875).
Inserida por jorge_henrique_elias

As vezes ⁠sinto falta do medo para me proteger do excesso de coragem!

⁠Que neste novo ano, possamos refletir sobre os ensinamentos cristãos, buscando força na fé para superar desafios. Que aprendamos com os obstáculos de 2023, construindo um caminho de sucesso em 2024, guiados pelos valores que nos inspiram a amar, perdoar e crescer juntos. Feliz Ano Novo, com a esperança de dias abençoados e repletos de realizações.

Eita Ceará

Acordei sentindo saudade de casa, Mas é estranho sentir saudade de casa quando se estar em casa. Então tomei consciência que sinto saudade da brisa do mar, do sotaque cantado, do céu estrelado, dos ventos fortes, da noite gostosa e dos versos de José de Alencar. Eita meu Ceará!
Que levo no peito e o bom humor na alma.

Inserida por Leivanio

⁠"Eu não sou um homem erudito.
Não me debrucei sobre Machado, Zé de Alencar, Drummond ou Conceição Evaristo.
Eu só sinto.
Sinto tanto, sinto coisas que, se não externadas de alguma forma, matariam-me em um suspiro.
São só suplícios.
As vezes são súplicas por um amor que, sei que está morto, mas ao meu eu, é um Deus vivo.
Ressurreto, como o próprio Cristo.
Eu só sinto.
Sinto muito por ela não ver-me como eu a vejo, sinto por ela não compartilhar do meu delírio.
Ao leitor sou devaneios, loucuras, fantasias, mas todo aquele que me conhece sabe; sou sucinto.
Sou sozinho.
E não somos todos nós? Uns mais que outros, quando a carne, sempre acompanhada, não encontra em outra alma, um abrigo.
Quisera eu, que as lembranças passassem, como as águas serenas, do Velho Chico.
Lembro-me dos versos do grande Vercillo.
Quando em nosso abraço se fez um Ciclo.
E eu só sinto.
Sinto por não ser o que ela queria, não ser o sonho dela, não ser dela pela eternidade e não sair desse labirinto.
Talvez um dia, quando eu for só um espírito.
Quando eu for um poliglota da carne, e saber ler as curvas da beldade que é aquele corpo, como um papiro.
Ou talvez, quando eu for um sábio, letrado, talvez de posses, um homem rico.
Quiçá, talvez, quando eu for um homem erudito..."

Inserida por wikney