Jogral de Natal: textos para celebrar em comunidade

O verdadeiro sentido do Natal não está nos presentes, mas no sorriso sincero dos amigos que fazem parte do laço apertado que o coração acolhe.

Inserida por Jaderamadi

Foi na véspera do Natal de 1784 que nomeações foram feitas, e, após a oração final, só faltou alguns homens pularem as janelas da igreja para montar em seus cavalos. Foi grande a alegria para o trabalho Rei. Faz de novo Senhor! Jhon wesley

Inserida por imwfabio

Passaram as festas, Natal, Réveillon, mas dias de alegrias não são apenas os dias de festas. A cada dia que acordamos, saudáveis e dispostos a continuar caminhando em direção a realização dos nossos sonhos, temos um enorme motivo para comemorar. Comemorar o Milagre da Vida, comemorar essa vontade de construirmos uma história de conquistas e realizações e uma consequente qualidade melhor de existência. Comemorar o fato de que Somos Filhos de um DEUS, o mesmo DEUS que nos proveu de inteligência para que possamos utiliza-las para o bem e para o trabalho, para que sejamos senhores dos nossos destinos e capazes de dizer não a mediocridade de uma vida sem graça e em preto e branco...

Inserida por IrineuOliveira

Numa noite clara de natal a lua brilhava, a esperança me voltava
É quando todos meus sonhos impossíveis se tornam possíveis
E então eu percebo que Deus esta ao meu favor
Quando me deparo com uma rara noticia a qual (ela esta só)
Meu coração se enche de emoção, como posso eu conter as lagrimas desta lúcida paixão.
A lua brilhava novamente anunciando que nada estar perdido
E eu aqui tão só a idealizar como seria estar abraçando meu lindo amor
Que se foi há muito tempo e agora ressurge numa Sórdida e fria noite
Quisera poder te amar, no entanto já estou partindo
Em busca de uma nova aventura, de um novo romance
O qual não me deixe triste, chorando a imaginar meus lábios a te beijar
O que realmente não existe entre dois corações minha alma vaga a procurar, e um dia há de encontrar

Inserida por luciano2015

Donde eu vim?

CAPÍTULO V

Minha Primeira Boneca de Verdade

Depois daquele fatídico Natal, em que não ganhei meu presente desejado, minha tristeza, felizmente, durou pouco.
Janeiro era o mês do padroeiro da cidadezinha onde frequentávamos a escola, o catecismo e as missas dominicais. São Paulo, lembro-me bem, era o santo padroeiro da capela e nome do sítio de meu pai, onde morávamos.
Todo ano os moradores se reuniam e preparavam uma bela quermesse, com direito à visita do bispo, padres de outras paróquias, fazendeiros, sitiantes e colonos de toda a redondeza para uma linda missa cantada.
Para a quermesse eram doados bezerros, sacos de café, leitoas, carneiros, frangos e artesanatos feitos pelas mulheres e moças prendadas da comunidade.
Uma rifa foi organizada, cujo dinheiro iria para a reforma da igrejinha. Um bezerro era o prêmio e de brinde, vejam só, uma linda boneca confeccionada por dona Mariquinha, mulher muito conhecida por suas habilidades na agulha.
Quando eu vi aquela boneca, fiquei deslumbrada!
Eu queria uma boneca de verdade! Esta era a minha chance!
Procurei por minha mãe, que estava na cozinha de uma das barracas, liderando outras mulheres no preparo da comida a ser servida durante a festa. Implorei que comprasse um número, porque eu queria uma boneca de verdade!
Meu pai não era dado a gastar dinheiro com estas extravagâncias, mas naquele dia ele sucumbiu ao meu apelo e cedeu. Comprou um único número. E eu dei muitos pulos de alegria...
Ao anoitecer, quase no final da festa chegou a esperada hora do sorteio.
Bingo! Meu pai ganhou o bezerro e eu ganhei a minha boneca de verdade!
Ela era deslumbrante aos meus olhos de menina. Tinha uma aparência diferente. Fora feita à mão, uma boneca de pano com jeito de moça. Vestia um vestido de renda, cujo decote mostrava o início de fartos seios. Perfeito! Minha boneca de verdade, com corpo de moça feita, seria a mãe de todas as bonequinhas de minhas coleguinhas da vizinhança.
No dia seguinte, de tardinha, minhas amigas e eu fomos brincar de boneca, numa ansiedade sem tamanho. Fizemos uma casinha dentro de um velho bambuzal, e lá ficamos por horas, nos deliciando em nossas fantasias infantis de mamãe, comadre e tias. Sim, porque toda boneca era batizada, ganhava um nome e uma madrinha.
Antes do anoitecer, minha mãe me chamou para ajudá-la nos afazeres do jantar. A brincadeira se desfez e aos poucos anoiteceu.
Acordei aos pulos na manhã seguinte. Eu havia esquecido minha boneca de verdade no bambuzal. Corri para buscá-la. Qual não foi meu espanto quando a vi: estava toda encharcada, estufada, desbotada, manchada, descolorida...quase decomposta!
Havia chovido a noite toda!!!

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

TODO DIA É NATAL
Ontem eu tive um sonho estranho...
Daqueles mais insanos e irreais que o ser humano pode ter. Sonhei que todo dia era natal... Mas, era um natal diferente. As pessoas se cumprimentavam nas esquinas, trocavam presentes e flores, desejavam coisas edificadoras. O trânsito corria fluentemente como nos feriados, e a cidade estava sempre colorida.
Um pouco depois notei que existia uma palavra de ordem, uma sentença espiritual e moral. As pessoas quando se congratulavam diziam "UM FELIZ TODO DIA É NATAL".
Quando acordei e observei o meu mundo cinza, imediatamente cai em prantos. Ao contrário do meu sonho, aqui até o natal é dia de ter ódio, com palavras falsas de "feliz natal", e produtos capitalizados que ditam a nossa felicidade.
Lembro do homenzinho gordo, de barba branca e roupa vermelha. Lembro do Cristo europeu, loiro de
olhos azuis. E concluo: natal é tão falso quanto os produtos da indústria que o impulsiona.

Inserida por albertoaragao

Natal

Muitos comemoram, porém pouquíssimos são aqueles que possuem a real percepção deste extraordinário evento. Muito aguardado pouco discernido, o natal se transformou no arquétipo de uma cultura supérflua, supersticiosa, cronológica, condicionada, consumista e religiosamente materialista. Todavia sob o substrato desses pseudos significados natalino jaz a real significação desse acontecimento que transcende a historicidade e a tradição preestabelecida. Na perspectiva histórica Natal foi o momento em que o Atemporal se sujeitou a dimensão espaço tempo, o Desconhecido se fez conhecido, o Inacessível se tornou acessível, o Mistério dos mistérios desvelou-se, o sem imagem revelou a sua “face”, o não humano tornou-se demasiadamente humano para que em sua humanidade o homem descobrisse a sua divindade. Quando o amor se personificou seu magnetismo foi tamanho que magos foram atraídos e vieram do oriente para adorá-lo, pastores abandonaram seus rebanhos e impelidos saíram ao encontro do Pastor de suas almas. Esses eventos nos dão um vislumbre de que ele veio trazer saciedade aos anseios insaciáveis do espírito humano. O nascimento do não nascido também evoca o desejo do Eterno de ser gerado em nosso interior e que o fruto desta gestação seja o surgimento de um novo homem pleno em amor com uma consciência Crística. Esse é meu Natal!

“Restam-nos sofrer as dores de parto até ser Cristo gerado em nós”.

Inserida por DesnudosNaLuz

Que neste natal, compreendamos que ele pode ser celebrado todo dia, porque Jesus não está morto!

Inserida por Kauanviscardi

O natal traduz o nascimento do criador
que numa demonstração altruística faz conhecer o amor.

Inserida por AlexsandraZulpo

Ama, acolhe e será sempre
natal em seu coração!

Inserida por ClaudinhadeOliveira

Depois do passeio pelo jardim
Da viajem até a praia
Do poema de natal

Veio a distancia as lembraças ...

Sera que hoje para você eu sou apenas uma lembrança vaga

Ainda lembro do teu brilho nas noite de insonias madrugadas de solidão nas minhas duras interrogação

sera que um dia vamos nos encontrar ?
porem , alem da duvida ainda vejo teu lindo rosto nas lembraças e na memoria sensorial meu itimo sente desejos do teu corpo .....

Inserida por fluminando

Então você só se lembra de JESUS no Natal e na Páscoa, né?
Conte-me como é esquecer do filho de Deus durante 363 dias.

Inserida por herickmenezes

46 – Não se esqueça das Missões no Carnaval e nem no Natal. Pr. Teófilo Karkle.

Inserida por mundomissionario

O problema em si não está no Natal e sim em um parte da cristandade que deturpa o seu sentido

Inserida por Dercileychaves

Com relação ao Natal, devemos saber discernir e saber separar gratidão e adoração de religiosidade vazia, de pretextos para estabelecimento de filosofia consumista.

Inserida por Dercileychaves

Celebrar o Natal

Celebrar o natal é celebrar a vida
É anunciar a boa notícia
É contemplar o nascimento de Jesus Cristo
É repreender toda obra maligna

Celebrar o natal é celebrar a partilha
É ajudar as pessoas excluídas
É vivenciar a palavra de Deus
É comemorar as conquistas

Celebrar o natal é celebrar as maravilhas
É agir com mais sabedoria
É renunciar a si mesmo
É apreciar as coisas divinas

Celebrar o natal é celebrar a alegria
É ter o Messias como presente
É acolher os amigos e inimigos
É seguir um caminho diferente

Celebrar o natal é celebrar ao Onipotente
É rejeitar a escravidão do pecado
É amar ao próximo como a si mesmo
É fazer de tudo, para que o Senhor seja exaltado.

Inserida por SidneyAlves

Já era a época que o Natal era algo verdadeiro e simbolizava os melhores sentimentos; hoje ele não passa de uma desculpa medíocre pra gerar lucros e pra fingirem que ainda existe amor.

Inserida por laissaloraine

E ele insistia: "o que quer de Natal"?
Mas eu teimava: "quero nada anjo, de presente já ganhei você.

Inserida por laissaloraine

Natal, sempre Natal

Você está começando a sentir um cheiro de saudade no ar? No imaginário da geração mais antiga, o cipreste começou a exalar o perfume de muitas recordações. Outrora, nas casas e igrejas, as árvores eram plantadas numa lata de banha de 20 quilos, cheia de terra. As mães, tias e avós faziam os enfeites: saquinhos de bala, bonequinhos, estrelas de pano colorido e a iluminação pisca-pisca que não podia faltar! A árvore conseguia sobreviver até o Dia de Reis, 6 de janeiro, festa popular.
Tudo mudou pra melhor! As árvores são verdadeiras obras de arte! Lindas, variadas, de todos os preços. A maioria das crianças não ganhava presentes como hoje, não! Algumas conseguiam ganhar roupa e sapatos novos. Uma coisa deixou saudade: a alegria. Havia alegria!Por que à medida que os recursos financeiros abastecem a sociedade e quando se pode comprar tudo sofisticado, automático e barato, ao alcance de muito mais pessoas, a alegria vai ficando pra segundo plano.
Precisa-se de pais e mães afetuosos! Precisa-se de educadores que gostem de educar! Há urgência! É importante educar para aprender a valorizar a vida, as coisas pequenas, mas grandiosas, as conquistas, a luta! As pessoas vão entulhando a casa de enfeites de Natal, presentes, comidas, passam por cima dos clamores e necessidades individuais do grupo familiar, tropeçam na dor e na angústia dos que nem sabem mais chorar e saem lá na frente, erguendo a bandeira do Ano Novo!
O Natal é, sim, uma data importante no calendário. Ela pontua e sublinha um espaço para as pessoas se abraçarem, conversarem, se alegrarem, se amarem. Esse regozijo contagia as gerações! Não precisa ter muito dinheiro...Imagina uma família que tem todo bem material, mas indiferente, uma Escola com Internet e computadores pra todo lado, sem comunicação, ou então uma Igreja toda moderna e morna ?
Foi para ensinar uma lição eterna aos moradores do Planeta Terra que o Rei do Universo chegou, silenciosamente, e se instalou com a família numa hospedaria diferenciada, mas muito, muito feliz! Sem ar condicionado, porque a brisa do amor deu-lhes o conforto necessário. Sem camas confortáveis, porque o verdadeiro conforto que o homem precisa para dormir bem é o conforto espiritual de uma consciência reta. Sem um farto café da manhã, porque o que alimenta mesmo o homem é a fé, o “pão da vida”. Não havia garçons, a família foi assistida por anjos!
O Natal é uma excelente oportunidade para a reflexão! Não é só para servir um banquete regado à raiva, rancores, remorso, self-service de tristezas e mágoas. Ou fazer uma festa de amigo oculto no meio de inimigos declarados! Não! É um espaço para servir-se à vontade a sobremesa do prazer da comunhão, do perdão, da paz, do propósito de recomeço. Não precisa de presentes, é preciso, sim, acabar com a teimosia dos ausentes.

(Educação-a força mágica)

Inserida por IvoneBoechat

Natal...
Começamos a vivenciar
o espírito natalino
e nesse faz de conta
que tudo é maravilhoso,
acabamos esquecendo
o verdadeiro sentido do natal.
Infelizmente, esta data
passou a ser o símbolo
de um consumismo desmedido
onde poucos, doam
amor e compreensão.
Há mesas fartas,
muita troca de presentes,
mas pouca troca de afeto,
até mesmo,
entre os familiares.
Alimentam-se esperanças
que na maioria das vezes,
são vãs, de nada valem.
Doamos um prato especial ao pedinte
para que ele vá logo embora,
a maioria, não se atreveria
olhar em seus olhos.
Sim, nós fazemos isso,
acabamos sempre doando
o que não faz falta,
somos o Scrooge da história
do Charles Dickens,
mas um dia,
como fez Scrooge,
certamente seremos capazes
de mudar algo em nós.

Inserida por erotildesvittoria