Jogral de Natal: textos para celebrar em comunidade
Se neste Natal
não sabes como
presentear
a teus seres
mais queridos,
presentei-lhes com
o teu amor,
o teu carinho...
a tua presença...
a tua compreensão...
“Que é o Natal?
É a ternura do passado, o valor do presente e a esperança do futuro. É o desejo mais sincero de que cada coração se encha com bênçãos ricas e eternas, e de que cada caminho nos leve à paz.
Se não sabes o que presentear a teus seres mais queridos no Natal, presenteie-lhes com o teu amor.
Natal quer dizer um espírito de amor, um tempo quando o amor de Deus e o amor dos seres humanos deveriam prevalecer acima de todo o ódio e amargura.
Um tempo em que nossos pensamentos, ações, e o espírito de nossas vidas manifestam a presença de Deus.
Vamos parar um pouco para refletir no que temos feito com nossas vidas... se temos dado tudo de nós, por nós mesmos e por todos aqueles que nos são solicitados num momento de ajuda.
Sabemos que é dando que se recebe!
A gente tá aqui só de passagem, e nada valerá a pena se não tivermos marcado a nossa presença aqui nessa terra, com atitudes nobres, gestos de carinho e solidariedade para com os nossos semelhantes!
Ainda dá tempo...
Para dizer "eu te amo"...
Para dizer "me perdoa,...
Para dizer o quanto que alguém significa em nossas vidas...
Porque a única certeza que temos é do hoje...
O amanhã é uma total incógnita.E a gente nem sabe se virá...
Portanto meus amigos...
Este é o momento...
Essa é a hora...
HOJE É O DIA!!!
Não deixe para amanhã... Pode ser tarde demais!”
Que nesse Natal
todas as pessoas
possam perceber que,
orgulho não leva a nada.
Guardar mágoa faz mal
para a saúde e para a alma.
Que a lei do retorno
pode até tardar,
mas nunca falha,
pois colhemos o
que plantamos.
E que amar
e fazer o bem, ainda
vale a pena!
Eu crio anúncios de Páscoa, Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, Natal e Ano Novo que, quase sempre, parecem de Carnaval.
Neste Natal, decore a lareira, a árvore, a mesa, a porta, o jardim, a janela, a fachada, a casa.
E, de presente para o mundo, a mensagem: Natal é amor em ação.
Pratique Natal a qualquer hora.
25/12 nascimento de Jesus.
Celebrado no Natal, vai muito além de uma data no calendário; é o início de uma trajetória que deixou um legado de amor e compaixão. Jesus nos ensinou que amar o próximo é a forma mais pura de amar a Deus. Cada gesto de bondade, cada ato de paciência e cada atitude de perdão refletem a verdadeira essência de sua mensagem. Praticar o bem é seguir os passos daquele que veio para nos mostrar o caminho da luz e da verdade. Quando escolhemos perdoar, compreendemos o amor que não exige retorno, apenas entrega. O Natal, portanto, é um convite a refletir sobre como temos vivido e se nossas ações estão alinhadas com o amor que Cristo nos ensinou. Que possamos lembrar que celebrar o nascimento de Jesus é, acima de tudo, viver os seus ensinamentos todos os dias, sendo instrumentos de paz, amor e esperança no mundo.
SimoneCruvinel
PRESENÇA DE NATAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Você trouxe fogueira quase santa,
E no fundo queimou, mas com leveza;
Uma voz que a garganta não explica,
Mas expõe a beleza deste mundo...
Sua grande paixão verteu de leve,
Uma clave de sol de aurora mansa,
Que me deu esperança e fez sonhar
Sem aquele temor de anoitecer...
É verdade que a vida impôs limite,
Cerceou a versão da eternidade,
Pra deixar a visão do paraíso...
Guardarei a profunda recompensa;
Você trouxe a presença mais bonita
Que um afeto sincero tem pra dar...
PRAGA DE NATAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Um forte açoite
corta o silêncio mortal
e sangra os nervos da fé...
À meia noite
o espírito de Natal
vai te puxar pelo pé...
NATAL SECRETO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Anos e anos de procura, e não encontrei a versão do meu natal no meio das cores fartas e sintéticas que saturam as ruas da cidade. Nem mesmo nas cartas de crédito e consumo que chegam à caixa de correspondências de minha casa e me chamam pras lojas enfeitadas por itens e gentes. Ou só por itens, porque afinal, pessoas também são itens no brilho superficial dos shoppings que se enchem de afetos para todos os gostos e poderes aquisitivos.
O natal com que sonho desde criança, e que não casava com os sonhos de outras crianças, nunca veio ao meu encontro. Talvez porque não exista, e porque os sonhos de meninos e adultos alienígenas não podem mesmo se realizar, para que o mundo não seja desarrumado. Jamais me achei, nem ao meu natal disforme, sob as ondas da paz comercial desse amor que se apresenta nos moldes emergenciais da velha data instituída.
Com o tempo, precisei adequar meu egoísmo à normalidade cívica e dogmática do natal que polui os olhos e dentro em pouco poluirá lixeiras, esquinas, encruzilhadas e guetos. Quando a minha esquisitice lamber os restos de abraços, discursos e sorrisos, meus olhos verão pessoas ainda mais esquisitas e carentes revirarem o lixo em busca dos restos gastronômicos do natal. Para essas pessoas, afetos de fim de ano são presentes de outro mundo.
FOLIA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
No carnaval
deste natal,
na tal folia
do fim de ano,
brinquei de amor,
justiça e bem,
pus fantasia
de ser humano.
PRÉ-NATAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Posso amar em agosto, fevereiro e março;
um abraço é bem-vindo no dia do fico,
tem seu pico em dezembro, mas não quer dizer
que fazê-lo em abril fecha todas as portas...
Eu te amo em setembro, no cio das cores,
mas também na metade final de janeiro;
dou as flores de maio pras mães em novembro;
entre neve ou geada no sul do país...
O natal chega em julho, qualquer mês do ano,
pra qualquer ser humano que destile amor,
seja festa junina; dia das crianças...
Vem amar, tira os olhos desse calendário,
que o amor é diário e não sabe das horas;
não tem rito, cenário, nem religião...
NATAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Aos que sonham, fazem jus,
mesmo em era tão insone:
um natal de muita luz,
água, gás e telefone...
UM (DES)CONTO DE NATAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
O espírito de natal o assombra, desde o fim do mês de outubro; no máximo, início de novembro a cada ano. Tudo parece arrastar correntes no sótão de sua consciência dos rancores pessoais, na intenção de avisá-lo: Vem aí o natal; vem aí o fim do ano; e nessa leva, o sorriso de quem lhe faz caretas o ano inteiro. O abraço de quem deseja enforcá-lo. A mão boba que busca sua mão, quando quer mesmo comprimir sua jugular.
Discursos e mais discursos. Felicitações e convites. Virtudes à flor da pele dos outros, que lhe fazem ver o quanto ele é desgraçadamente humano, em contraste ou comparação com a divindade global. Para tais pessoas, o máximo que ele consegue é liberar o seu idem; seu também. Seu obrigado; igualmente. Aí o mundo à sua volta confirma, orgulhosamente, o que sempre diz a seu respeito. De sua intransigência, sua esturrice, o seu exagero e a triste ausência desse Deus Anual em sua vida... do poder natalino que lhe falta para perdoar quem a partir do dia dois de janeiro se mostrará novamente seu desafeto.
É claro que os desafetos não são maioria. E é claro que nem sempre se joga fora uma goiaba inteira por causa de uns três ou quatro bichinhos, mas isso é bem indigesto. E no caso da goiaba, existe a opção de cortar a fruta e jogar fora o pedaço bichado, como não se pode fazer com os grupos em ajuntamentos obrigatórios nas datas cristãs. Sendo assim, ele não vê como separar as pessoas a quem ama e pelas quais é amado – filhos, esposa, irmãos, algumas cunhadas e amigos queridos –, e determinar que o resto seja lançado em um “lago de fogo ardente”, para se entender com o diabo e seus anjos.
No fim das contas, mete a cara nas rabanadas – que adora –, come nozes e avelãs, beberica uns refrigerantes e tenta não expor demais os traços constrangedoramente sinceros... os dentes que mordem o sorriso amarelo à prova de sabão em pó. Aqueles olhos pontudos e cortantes que ele não consegue disfarçar, mesmo sabedor de que não precisa – nem deve, pelos menos no fim do ano –, ser transparente a tal ponto.
Mas tudo bem. Natal e ano novo são apenas uma vez por ano. Neste momento, sua preocupação antecipada é a de não magoar as pessoas queridas. Logo ele poderá ser livremente carinhoso e solícito com os seus afetos e fechado, indiferente ou duro com os desafetos, em suas devidas proporções. Até lá, terá mesmo de conviver com as assombrações formais do espírito de natal, no sótão da solidão de sua transparência.
FELIZ NATAL
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Tivemos o ano brasileiro da imbecilidade presidencial nas falas, nos atos institucionais e nas decisões "de orelhada". Tudo criteriosamente seguido e copiado pelos filhos, capangas ministeriais e ministérios da “fé” comprada pelas promessas de vantagens reais ou ilusórias à vista e a perder de vista. Não me refiro à fé legítima, sem aspas, que não visa essa espécie de sinal da besta; esse carimbo ideológico de prestígio e de postas abertas... ou não me refiro à exceção; falo apenas da maioria.
Destaque para a imbecilidade popular. Da mesma forma, não de toda a população; só de sessenta por cento. Um povo que aplaudiu cada palavra, gesto e decisão contra ele próprio. “Bateu palmas para maluco dançar”; pediu – e teve – a ditadura de volta. Ululou a favor do sucateamento definitivo da educação pública; da perseguição aos professores que promovem o pensamento crítico e a liberdade de expressão – e perseguiu junto.
Prestou ação de graças à quase extinção da ciência que busca, entre outros feitos, a cura para doenças e vírus graves. Enalteceu a destruição da natureza, o abuso oficial contra mulheres, estrangeiros e crianças, a ideia do trabalho infantil, do armamento em massa e do extermínio dos índios, pela devastação de suas reservas. Alegrou-se como antes nunca, pela segregação acentuada dos negros, dos membros de seitas e religiões de matriz africana e dos gêneros não convencionais ou obrigatórios.
Vimos uma massa ensandecida, que atuou sem saber por que razão, contra as artes e os artistas até então amados por suas histórias, posturas públicas, engajamentos em prol do livre arbítrio e do respeito às escolhas e orientações. Gritou-se aos ventos, cada um seguindo ao outro, todos submissos à vara e ao cajado do poder. Multidão cega, seguindo a multidão, sem ninguém se reconhecer no meio dela, por se tratar de uma hipnose.
Vim aqui desejar feliz natal. Aos oprimidos, opressores, e os que se julgam opressores, iludidos por vantagens passageiras. Um natal de reflexões pelo bom senso. Que os cristãos iludidos com o poder inquisitório e os profanos que se converteram à inquisição repensem o país. A nação livre, o estado laico, o justo discernimento entre questões espirituais e sociais, para o bem de todos os cidadãos em suas diferenças de classe, cultura, culto, não culto, gênero, etnia e tantas outras.
Que os políticos legislem e governem com justiça. Sem maldades. Buscando recursos nas fontes certas. Cortando gastos onde o tesouro se oculta e não na miséria ou escravidão popular, que tem sido a fonte de suas riquezas pessoais, entra governo sai governo. Sejamos povo com menos vocação para povo no sentido pejorativo da palavra e com mais vocação para gente; cidadãos; indivíduos pensantes; seres sociais.
FIM DE ANO DO RECOMEÇO
Demétrio Sena - Magé
Embora o Natal, como data, não tenha sentido para mim, tem sentido recordar que bem pouco tempo atrás o Brasil vivia um dos piores fins de ano de sua história. Um Natal que não fazia sentido para nenhum ser humano de boa fé e de boa vontade. Não apenas pela pandemia de Covid 19, mas também por uma praga em forma de gente, que até então governava; digo; desgovernava o país.
Neste momento em que vivo num país cuja democracia foi retomada... cujas leis contra preconceitos, especialmente o racismo, a homofobia e a misoginia voltaram a ser de fato... num país que voltou a ser bem visto pelo mundo civilizado e, surpreendentemente, começou a ter de novo a inflação controlada, o que eu nem esperava já para este ano, estou bem otimista.
Ver as artes reocupando seus lugares; a cultura como um todo "revalorizada" e a cidadania recuperando seu contexto, não tem preço. Como não tem preço ligar a tevê e não ver mais, todos os dias, notícias de um idiota empoderado pelas urnas promovendo insanidades.
Mesmo sem comungar com o sentido possível do Natal, este ano está fácil participar da ceia promovida pelos meus, que acreditam... e que sempre respeitei. Boas comemorações para todos. A reunião anual das famílias em torno de uma aura consentida pelo ser humano como uma espécie de trégua, cessar fogo ou pausa humanitária é um mérito verdadeiro desta data.
... ... ...
#respeiteautorias É lei
Feliz Natal
Finalmente estamos fechando este ano bastante conturbado. “Gosto de pensar no Natal como um ato de subversão... um menino pobre, uma mãe solteira, um pai adotivo... quem assiste seu nascimento é a ralé da sociedade, os pastores. É presenteado por gente ‘de outras religiões (magos, astrólogos)’. A família tem que fugir e assim viram refugiados políticos. Depois voltam a viver na periferia. O resto a gente celebra na Páscoa,mas com a mesma subversão, sim! A revolução virá dos pobres! Só deles podem vir a salvação! Feliz Natal!! Feliz subversão.”
Páscoa e Natal
É mais fácil desenhar a realidade através do mito, Considera-se Constantino o maior imperador da fé e da promoção do cristianismo. Parece ser o cristianismo uma adaptação das antigas crenças mitológicas, para todos os tipos de exploração da humanidade humilde. As festas e os presentes fazem parte dos rituais no natal e páscoa, são as datas mais marcantes do cristianismo, para tanto, criou-se todo o aforismo religioso em torno de Cristo. As festividades promovem muito mais o sistema capitalista, influenciados se vêm na obrigação de promover o consumismo supérfluo. A tradição passa uma falsa realidade na qual pela existência de Cristo talvez seria rejeitada. As piores atrocidades cometidas pela religião foram a inquisição onde perseguiram e assassinaram milhares de pessoas; a época da colonização e catequização como a escravidão no Brasil; as cruzadas, uma guerra entre Cristãos e Islamitas na terra santa. O passado violento das religiões conotam sacrifício, morte e violência, Cristo é um exemplo. Muitos ataques terroristas são justificados por vinganças religiosas, conquistas e domínios de povos foram também em nome do Cristianismo, a igreja apoiou guerras em prol de seus ideais e domínios do catolicismo. Por fim a igreja contribuiu para o ódio e racismo, e continuou por toda a sua existência a vender mentiras para controlar as pessoas. A hipocrisia cultivada a milhares de anos promoveu a formação de grandes impérios religiosos, de castiçais de ouro a imponentes templos, com dirigentes aparentemente inofensivos. Muitas imagens, medalhinhas e o próprio dízimo são utilizadas para fins de comércio religioso, fortalecidos por centenas de milhares de homens e uma escrita para amparar quaisquer verdade ou mentira através também dos símbolos e rituais em nome de Deus. Sendo a cruz o maior símbolo, uma arma para matar mas que não foi cristo a única pessoa a morrer nela.
A. V.
- Relacionados
- Mensagens de Natal para o dia 25 de dezembro
- Frases de Natal para renovar a esperança em cada coração
- Mensagens de Natal emocionantes que celebram o recomeço e o renascimento
- Pensamentos de Natal para refletir e celebrar esta época de luz
- Frases bonitas de Natal que celebram a sua chegada e a sua magia
- 52 frases de Natal engraçadas que garantem boas risadas 🎅🤣
- Textos de Natal para família que refletem sobre a data