Jogar tudo para Alto
Você nasce e percebe que esta só, constrói uma família e fica só, mais joga tudo para o alto e descobre que alguém pode tira você do só, e esse alguém entra no seu mundo de só; “vale apena trazer mais alguém para o seu mundo de só”.
Por muitas vezes pensamos em desistir de tudo, jogar tudo pro alto e achar que tudo isso è a solução de nossa vida. Abro a porta, olho pela janela e vejo esse Domingo, essa vida, esse brilho que por muitas vezes passa despercebido como apenas mais um dia, nada diferente do amanhã. São as únicas coisas que permanecem para sempre e são as coisas que também não agradecemos por ter, por existir. Pense se somente as coisas grandes da vida são as mais importantes, e se não são as circunstâncias, as coisas pequenas que mudam tudo.
Talvez você até já tenha pensado em desistir e jogar tudo para o alto, mas saiba que Deus não desiste de você nunca. Sempre que precisar, se sentir perdido ou sem esperanças, procure a Ele! Ele sempre tem as respostas das quais mais precisamos.
"Jogar tudo para o alto e inventar desculpas para o
insucesso não representa o caminho de Deus. 'Tu és o Deus que realiza milagres; mostras o teu poder entre os povos.' (Salmos 77:14)”
Bastaria apenas um repelão e jogaria tudo para o chão, para o alto, longe do caos que causou teu olhar em mim. Mas é tão verdadeiro, o sentimento, envolvimento, encantamento, que nada me fará desfazer o laço, que ficou forte como aço...dentro.
Flávia Abib
Tempo esgotado. Tudo foi jogado para o alto. Tudo que estava preso foi solto. Nada será como antes, pois o tempo não volta, o amor não prende.
Flávia Abib
Não se trata de abandonar tudo e jogar para o alto. Trata-se de fazer o que gostamos de fazer. E isso é o combustível que nos mantém vivos. Infinitos.
CRÔNICA AO COTIDIANO:
Há momentos que pensamos em um só instante Pluft... Jogar tudo para o alto e desaparecer... Evaporar em brumas e só!
Você ainda não se sentiu assim? Como se estivesse dentro de um quarto fechado sem entrada nem saído? Como uma roupa justa, justíssima, sob sol a pino. Feito uma gravata sufocando-lhe a respiração?
Quiçá o sapato mutilando seu quinto dedo.
É certo dizer que assim nosso mundo desaba sobre nossas cabeças deixando transparecer não ter fim todo esse sofrimento que sucumbe nosso bom humor em um contexto que propõe empatia.
Ah! Você não se liga? Ou nunca vivenciou?
Certamente és o pensamento de que as estações são mutáveis. De maneira seleta e glamurosa. Ah! Como é assustador esse nosso momento de ausência.
Ora! Quem nunca viveu esse tédio e suas maluquices em seu cotidiano de outrora?
Então, mirem-se nas Marias/Marias – Fateiras do nosso sobrevivente Araçagi que nas tardes de sexta-feira cantarolavam em suas margens enquanto lavavam seus “fatos” vendidos no dia seguinte na feira livre da “Esperança”.
Tais quais as lavandeiras do romântico Tejo, do imortal poeta português Fernando Pessoa que também foram vítimas dessa famigerada pantera austera.
Não obstante, só depois de crescidos convivemos com esse mal.
Todavia, só há um lenitivo para a cura desse Mal Agouro que assola a humanidade. Renascer... Deveras renascer.
Será? Ou quem sabe se espelhar nas Marias/Marias do Araçagi ou nas lavandeiras do Téjo que além de lavarem seus “Fatos”, deixavam fluir naquelas águas correntes seus tédios para aflorar a vida.