Jogar tudo para Alto
Você vai guardando tanta injustiça nesse mundo.
É chegada a hora de jogar tudo pro alto e decidir.
Qual caminho devo escolher, o fácil ou o difícil.
Eu não tenho nada a perder, só quero descansar.
Aqui não é mais o meu lugar, não consigo ser falso.
Tem dias que dá vontade de desistir, de jogar tudo para o alto. Mas continue seguindo em frente. A persistência é o único caminho que te levará ao êxito.
Joga-la na cama qualquer um pode.
Quero ver colocá-la pro alto, quando tudo estiver desabando e ela precisar do apoio de um homem de verdade.
"Jogar tudo para o alto e inventar desculpas para o
insucesso não representa o caminho de Deus. 'Tu és o Deus que realiza milagres; mostras o teu poder entre os povos.' (Salmos 77:14)”
Eu vou jogar tudo pro alto viver uma útopia achou muito engraçado
mais vestiu a fantasia é que eu faço parecer fácil quando crio uma mélodia
aqui tudo é improvisado Jaboatão Dos Guararapes.
(Meu Jaboatão é Hip Hop)
Se hoje você passa por momentos difíceis, achando que a saída é jogar tudo para o alto, lembre-se ninguém falou que ia ser fácil, todos nós passaremos por momentos difíceis, temos que nos adaptar e superá-los.
CRÔNICA AO COTIDIANO:
Há momentos que pensamos em um só instante Pluft... Jogar tudo para o alto e desaparecer... Evaporar em brumas e só!
Você ainda não se sentiu assim? Como se estivesse dentro de um quarto fechado sem entrada nem saído? Como uma roupa justa, justíssima, sob sol a pino. Feito uma gravata sufocando-lhe a respiração?
Quiçá o sapato mutilando seu quinto dedo.
É certo dizer que assim nosso mundo desaba sobre nossas cabeças deixando transparecer não ter fim todo esse sofrimento que sucumbe nosso bom humor em um contexto que propõe empatia.
Ah! Você não se liga? Ou nunca vivenciou?
Certamente és o pensamento de que as estações são mutáveis. De maneira seleta e glamurosa. Ah! Como é assustador esse nosso momento de ausência.
Ora! Quem nunca viveu esse tédio e suas maluquices em seu cotidiano de outrora?
Então, mirem-se nas Marias/Marias – Fateiras do nosso sobrevivente Araçagi que nas tardes de sexta-feira cantarolavam em suas margens enquanto lavavam seus “fatos” vendidos no dia seguinte na feira livre da “Esperança”.
Tais quais as lavandeiras do romântico Tejo, do imortal poeta português Fernando Pessoa que também foram vítimas dessa famigerada pantera austera.
Não obstante, só depois de crescidos convivemos com esse mal.
Todavia, só há um lenitivo para a cura desse Mal Agouro que assola a humanidade. Renascer... Deveras renascer.
Será? Ou quem sabe se espelhar nas Marias/Marias do Araçagi ou nas lavandeiras do Téjo que além de lavarem seus “Fatos”, deixavam fluir naquelas águas correntes seus tédios para aflorar a vida.