Jogar Fora
E quer saber? Doeu.
E se um dia eu não me importar mais? Jogar fora as lembranças intocáveis a tanto tempo, os caminhos trilhados, as músicas cantadas e marcadas em cada episódio da nossa trajetória. As batalhas vencidas ao tentar mudar o destino do nosso amor. Eu guardo tudo isso pra mim, por mais que as vezes doa, ou as vezes eu nem sinta.
Talvez eu goste de sofrer, talvez eu só goste de você.
Quero travessia...
Quero vasculhar o túnel
Da minha alma cheia...
Jogar fora o que não presta,
Plantar flores na minha floresta.
Você é perfeito apenas quando uma pessoa te ama tanto a ponto de jogar fora seus defeitos e usar suas qualidades para tornar a felicidade de um a mesma do outro, esse sim é o verdadeiro milagre de Deus nesse mundo caótico que vivemos.
Tá na hora de: reorganizar pessoas, tirar a poeira do coração, jogar fora as más lembranças, se perdoar e esquecer, criar um sonho, aceitar novas alegrias, tá na hora de acreditar em coisas diferentes. Mas antes, vou agradecer.
Vou jogar fora tudo que há de podre. Vou rasgar meus versos inacabados e derrubar os castelos nunca terminados. Não! Não vou reescrever ou reconstruir. Agora, de propósito, vou ao encontro das novidades da vida.
É tempo de jogar fora a coleção de meias horas, meias furadas, meias palavras e frases que não tem porque falar. Mandar embora as perdas e os ganhos que não fazem mais sentido e o eterno dar um tempo para pensar. É momento de reinventar.
tem tantas coisa em mim que eu gostaria de jogar fora, como esse medo de me mostrar, o medo de falar, o pensamento de que tudo sempre vai piorar, o meu jeito de sofrer por nada, a confiança excessiva que coloco em quem sei que não merece, isso tudo e muito mais, só as deixo aqui por causa de sua frase
"Isso te faz você e sem qualquer um desses defeitos você não seria aquele que eu amo".
"Deixe o passado onde ele está, e não o carregue por toda vida.
Não é jogar fora...
É só deixar guardado.
Alguns pesos, atrapalham novas conquistas."
Vejo o ‘6’ como sendo aquela inércia guardada no quartinho da bagunça que evitamos jogar fora, ou também como a tal da – já clichê – zona de conforto, sabe?
O ‘meia dúzia’, porém, encarna o papel de evolução deste mesmo – coirmão – ‘6’.
Contudo, ele, o ‘meia-dúzia’, segue mais além, e nos permite afrontar o distinto, o desafiador, a sorte, os medos, e o tal desconhecido da forma mais corajosa e inesperada possível.
Eu queria poder tirar todas as dores e jogar fora, para que existisse espaço para eu colocar só o que é bom e bonito!
Vou abrir mão do orgulho..
jogar fora essa raiva..
mandar embora a tristeza..
Quero mais é viver..
Quero mais é ser feliz!!
O que fazer com as lembranças que você deixou?
Jogar fora?
Esquecer?
Expulsar do coração?
Engavetar na alma?
Já decidi.
Vou deixar virar poema!
Criar a ilusão e jogar fora o sonho é sempre um ataque de desrespeito a condição do outro. A quem se manifesta sempre há um desejo de uso.
De vez em quando dê uma olhada em sua bagagem. Comece a jogar fora tudo o que torna sua viagem mais pesada, menos prazerosa.
O amor é um vírus que infecta o coração, inflama, causa dor e faz o doente jogar fora o telefone do médico.
“Uma vez inventei de limpar as gavetas do meu ego e jogar fora tudo o que não trouxesse paz. Encontrei então um mar de lembranças adormecidas num cantinho empoeirado que há muito não percorria os olhos. Toquei as flores secas tentando sentir o perfume ao qual eu já esquecera a composição. Tentei dançar ao som da música, aquela que tocava quando eu te beijava, contudo não acertei os passos. Esqueci das falas, dos nossos contrastes. Lembranças não gostam de visitas, este é o preço da memória boa. As pessoas melancólicas veem as situações que já ocorreram nos mesmos lugares, agora vazios. Saudade é o preço a se pagar pelos danos. Saudade é tortura boa de sentir enquanto relembra as cenas com um sorriso no rosto. Admirava nossa foto como se pudesse sentir de novo todas as sensações que sondavam o momento. A mão dele na minha cintura chegava a causar um leve choque no mesmo local a cada vez que eu a observava. Sentia o orvalho da noite fria, a dor nos músculos da face pelo sorriso de orelha à orelha. Ria alto com o brilho dos olhos dele e me perguntava o porquê de não ter durado por muito tempo. Eu me perdia nas respostas prováveis e em tudo que um dia ele já me disse. O guardei no baú da saudade como um sonho bom meio que por brincadeira, e quando vi, já o queria sem precauções. Eu percebia, de alguma forma, que não valia à pena desistir de nós, mesmo que os nós no pensamento por muitas vezes me sufocassem. Eu não precisava de amor, mas queria o teu afeto como quem sacia a sede. Via esperança num horizonte preto e branco ao qual apelidei carinhosamente com o teu nome. E nas horas sem ti eu respirava fundo, batia os pés no chão num ritmo desenfreado, estalava os dedos, cantarolava um blues antigo. Eu queria me deparar contigo nas repetições sem sentido, nas minhas guerras, na minha ansiedade, mas apenas podia te encontrar nos erros. E se era nas falhas que ocorriam os nossos confrontos, eu sempre pecaria pra te ter por perto. E, ora veja, ele me tinha até quando eu não sabia o que querer. E quem disse que agora eu sei?
E eu ainda lembro.
O beijo dele me declamava poesias."
Imaginem um copo cheio de suco. Se eu pegar e jogar fora, é desperdício. Agora, se ao invés de beber eu der pra alguém, já não é, certo? Com a sexualidade é a mesma coisa. Só porque o bonitão namora caras, não quer dizer que é desperdício. Alguém irá "saboreá-lo".