Jogador
COISAS DE MENINO DE RUA
Um menino de rua pode ser doutor?
No meu tempo podia..
O menino de rua era o dono do lugar;
Ele podia ser o que bem queria.
O menino de rua no meu tempo:
Tinha termo, se divertia;
Tinha vida, sorria e gargalhava;
Tinha casa e cama macia.
O menino de rua no meu tempo
Ia pra escola, fazia fila;
Cantava o hino nacional;
Jurava devoção à pátria mãe.
Memorizava as cores da bandeira;
Rezava de mãos posta no peito;
Chorava e não se envergonhava...
Pois, amava a pátria que nasceu.
O menino...
usava uniforme azul e branco,
Meias brancas, branquinhas,
Conga azul ou kchute preto...
No pescoço tinha uma gravata.
Fui menino de rua...
A mãe sabia, o pai espiava sisudo;
A vizinhança sentada na porta da casa
Da meninada, cuidava.
Menino de rua do meu tempo...
Se quis virou doutor, professor, jogador
Por isso sou poeta ...
Em versos escrevo história.
Preconceito... Tempo desses num jogo envolvendo Brasil e Argentina, não sei se da seleção ou times , um jogador argentino no meio da partida chamou Grafiti de macaco, segundo o Galvão Bueno, que viu tudo, pôs zoo no rosto do rapaz, câmera lenta, congelou, pediu ajuda a um especialista em leitura labial, tanto fez que no meio do segundo tempo um delegado acampando de policiais, entraram em campo e conduziram o jogador preconceituoso pra cadeia algemado e tudo num camburão da policia. É, não pode agir com preconceito, além do mais na casa dos outros, foi estúpido e deselegante. Acontece que num jogo seguinte, entre duas equipes aqui mesmo, no Brasil, pelo campeonato brasileiro, o mesmo Gratiti em campo, um torcedor brasileiro jogou uma banana no jogador, com uma frase escrita de caneta Bic, insultando-o com o mesmo termo pejorativo e depreciativo usado pelo argentino. No Brasil o preconceito é mais cruel e perigoso, porque é velado e covarde.
Não é possível ganhar o jogo quando apenas um atleta está jogando. Futebol é a arte de jogar em equipe, cada um na sua função, executando seu papel, faz o time ganhar.
Carteado
Nesse jogo duro sou como todas as cartas viradas, mas rejeito o titulo de carta branca e tão pouco sou uma carta marcada.
Nesse palácio de cartas eu sou o coringa, carta ignorada. Sem cor, sem nome... Sou a mão que vira o jogo em apenas uma rodada.
O psicólogo esportista procura compreender a dinâmica do comportamento do atleta em associação ao seu campo motivacional, cognitivo, perceptivo, emocional, mnemônico e de aprendizagem, usando esta ferramenta prol do desempenho esportivo.
A vida é como um campo de futebol. De um lado está a tristeza, do outro a alegria. Inevitavelmente os jogadores irão se revezar nos dois lados do campo.
A mente humana, é uma sala muito movimentada, o pensamento é muito alvissareiro. Pilota o cérebro, fazendo dele um computador.
É nesse vai e vem de ideias, esse jogador,
leva e trás boas ou más informações.
<*•*> 🤔💭
Ganhar competição se torna mais fácil, quando vemos que a dificuldade estar em ganhar constantemente.
Atletas compreendem bem a necessidade contínua de motivação, pois precisam acordar, todas as manhãs, com o intuito de superarem a si mesmos e de baterem os próprios recordes.
Pode ser devido a uma operante 'Cultura Alienante de Mediocridade e Derrota', que a equipe esportiva não esteja obtendo resultados mais favoráveis.
O tipo de motivação de um atleta está atrelado aos fatores intrínsecos e extrínsecos, peculiares a cada indivíduo.
A atuação do psicólogo no esporte de rendimento, escolar, recreativo e de reabilitação, está para muito além das questões de conflitos, mas preventiva, de análise comportamental e em auxiliar na formação e prática dos atletas.
Uma pessoa só imaginara o peso que o atleta carrega em sua profissao, quando saberá de sua bagagem e os percursos que passou. E mesmo assim,os outros só irao poder imaginar,pois os que julgam nem bagagem tem.
O futebol é a representação da vida. Ainda que eu jogue bem e tenha a posse da bola, se o adversário for mais rápido e tecnicamente melhor, em um instante, pegar a minha bola, no final de nada adiantou.
Conta uma lenda que o baralho de cartas foi inventado por um povo que, vitimado pela carestia, alimentava-se um dia sim, outro não. No dia de jejum desperdiçava o tempo jogando. Assim, o jogo e as cartas são filhos da miséria.