Jeito de Falar
Eu poderia escrever mil canções só pra você, eu poderia te falar dos motivos pra gostar tanto de você. Me diz quando a gente vai se ver?
Poderia me descrever fisicamente, falar do que eu gosto da minha personalidade, mas não vou, afinal acredito que tudo é relativo. Cada pessoa tem um conceito diferente, e se você me perguntar quem sou eu: sou a imagem que percorre sua mente quando você ouve a sequência de letras que compõe meu nome. Minha função? É escolher, a vida é feita de escolhas, dentre cem caminhos temos de sempre escolher um, e viver na nostalgia de não ter tentado os demais noventa e nove. Em relação as mudanças acho que são inevitáveis, afinal nada permanece intacto, tudo se altera, tudo muda. Há coisas que nós fazem sofrer, porém, nada vem por acaso e ao mínimo serve de lição.
Tristeza o que queres, por que me persegue? Não quero falar com você, pois estou a caminho da felicidade.
Que irônico!
Quando eu te amava você não me quis, agora não te quero você vem falar sobre dar valor.
Tá na hora de rever seus conceitos e aprender assimilar as coisas.
Quando duas pessoas estão juntas é porque querem, e estamos separados pelo motivo oposto. Ainda não entendeu? Conclusão: não quero você!
Existem duas razões para você não querer falar sobre um determinado assunto. Um: quando não significa nada. Dois: quando significa tudo.
Vou pra não voltar: falar mal de você na mesa mais esquecida daquele canto mais escuro e cheio de moscas, no bar mais vagabundo.
(Dupla Personalidade)
De primeiro eu irei falar
Da minha vida, então preste atenção
Se meu eu se libertar
Não espere que estenda a mão.
Se você não entendeu
Agora vou te contar
O ser que o agora eu
Estou tentando aprisionar.
Como dois lados de uma moeda
Ele é o lado mais oculto
Se na minha própria cidadela
Ele é o ser tão obscuro.
Já pensou como seria
Se tivesse um monstro a esconder
E o que temeria
Se esse monstro fosse você.
Acho que não sou deste mundo. A falar a verdade, eu sempre me senti estranhamente deslocado neste aqui. Sou de outro, só posso concluir.
Tenho dificuldades, confesso, de conviver com as perversidades deste planeta – as grandes e as pequenas. Fico confuso com os jogos de poder. Pergunto: o que é mesmo que se ganha? E carrego, agarrada e apertada no peito, esta saudade esmagadora do bem que eu queria pra mim... Do bem que eu queria em mim...
Quem sabe, também no afã desta saudade, não se orou “Pai, leva-nos ao teu reino”, mas, inversamente, “Pai, venha o teu reino”. Porque não está fora, nalgum lugar distante, este outro mundo que tanto anseio, mas lá dentro, à espera da minha coragem e disposição de reconhecer que, no fundo, sou eu o estrangeiro aos olhos de mim mesmo.
Vou te falar o que sempre falo para alguns dos meus amigos:
Só evite se magoar.
Evite o desnecessário.
Evite as expectativas.
Evite as ilusões negativas, mas ame as ilusões que só te fazem bem!
Viva o momento, mas não seja escrava do momento.
Sei, que vou viver
para te falar, o que nunca te falei.
E o tempo não vai apagar;
As palavras que para Ti, eu guardei!
Antigamente era feio e proibido falar palavrões, mas hoje é feio e proibido falar de amor, isso me causa dor.