Jean de La Fontaine

Cerca de 65 frases e pensamentos: Jean de La Fontaine
Jean de La Fontaine (1621-1695), conhecido como La Fontaine, foi um poeta e fabulista francês autor das fábulas, “A Lebre e a Tartaruga”, o “Lobo e o Cordeiro”, entre outras.

Para salvar o crédito é preciso ocultar a perda.

Não serve de nada correr; é preciso partir no momento próprio.

Todo mundo acredita muito facilmente em qualquer coisa que tema ou deseje.

Trabalhai, fazei alguma coisa: é o alicerce mais seguro.

Paciência e nada de pressas fazem mais do que a força e a ira.

Fábula: A Raposa e a Cegonha

A Raposa convidou a Cegonha para jantar e lhe serviu sopa em um prato raso.

-Você não está gostando de minha sopa? - Perguntou, enquanto a cegonha bicava o líquido sem sucesso.

- Como posso gostar? - A Cegonha respondeu, vendo a Raposa lamber a sopa que lhe pareceu deliciosa.

Dias depois foi a vez da cegonha convidar a Raposa para comer na beira da Lagoa, serviu então a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima.

- Hummmm, deliciosa! - Exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo - Você não acha?

A Raposa não achava nada nem podia achar, pois seu focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou mais uma ou duas vezes e se despediu de mau humor, achando que por algum motivo aquilo não era nada engraçado.

MORAL: às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos.

A razão do mais forte é sempre a melhor.

Nem a fortuna nem a grandeza são, por si sós, suficientes para sermos felizes.

Um autor estraga tudo quando pretende fazer bem de mais.

Se quiser falar ao coração dos homens, há que se contar uma história. Dessas onde não faltem animais, ou deuses e muita fantasia. Porque é assim – suave e docemente que se despertam consciências.

Falar é bom, calar é melhor, mas ambos são desagradáveis quando levados ao exagero.

Seja no que for, temos de ter em conta a finalidade.

Há que, na medida do possível, prestar favores a todos: quantas vezes não precisamos de quem é menos do que nós.

Perdoamos tudo a nós próprios e nada aos outros.

Não falar para o seu século é falar com surdos.

Não sejamos tão exigentes: quanto mais transigentes, mais hábeis.

Evita julgar os outros pela aparência.

Pela forma como trabalha se avalia o artista.

Sirvo-me de animais para ensinar o homem.

Lamentamos sempre aquilo que damos aos maus.