Jardineiro
Eu sou assim, como uma Flor sem jardim,
a procura de um jardineiro bondoso para
me retirar desde solo úmido, e pouco produtivo...
Vejo em teus olhos, um jardim imenso, com vários tipos de flores, e eu como jardineiro, vejo você em meio delas, um destaque tão perfeito, tão ofuscante que meus olhos lágrimas desceram, e para completar ao nascer você me fisgou quando em minha frete brotar!
Onde há um belo jardim, há um bom jardineiro. Assim se cumpre a lei do retorno: a natureza sempre retribui com rigor o que recebe.
Cuide de seus sonhos como uma jardineiro cuida de uma
flor. Regue-os todos os dias, pois um dia verá seus frutos.
Jardineiro relapso
O jardineiro que cultiva um jardim com tanto carinho,
mas não tem atenção quando pisa no canteiro,
acaba pisoteando as próprias flores!
E elas morrem, ele destrói um jardim inteiro!
E ele sabe que não adianta chorar pela flor morta!
“Alguns relacionamentos humanos”,
são bem parecidos!
Um homem casa com uma linda flor,
No começo carícias e paixão...
Porém com o passar do tempo,
desta flor ele arranca todo dia uma pétala,
e esta violência vai destruindo aos poucos
um grande amor!
Ele consegue pisar no que ontem foi para ele,
um colo para se aconchegar, um beijo para se amar!
E assim o jardim encantado do amor,
se transforma em lágrimas de despedida ou de morte!
Cadê? Onde estará a sua linda flor?
Uma mulher nunca deve ser uma flor no jardim
de um jardineiro relapso,
que pisa, que esmaga
e que destrói uma vida e um coração!
Quando um jardineiro não cuida da rosa, ela fecha as pétalas para que um novo jardineiro possa abri-las com suavidade.
Na vida, aprendemos com o jardineiro que corta os espinhos para fazer nascer flores, que mesmo diante das dificuldades, é possível alcançar uma plenitude repleta de beleza e superação.
Um jardineiro sábio sabe que cortar os espinhos da vida é essencial para fazer florescer uma existência plena e abundante.
Um jardineiro corta os espinhos para fazer nascer as flores e assim, ensina-nos a persistência e dedicação necessárias para construir uma vida plena.
Na vida, o jardineiro corta os espinhos para permitir que as flores desabrochem, assim também devemos superar as dificuldades para alcançar uma vida plena e repleta de realizações.
Um bom jardineiro não deve permitir que ervas daninhas cresçam na sua plantação, muito menos que se estabeleça e prospere, do contrário, tornar-se-á passivo de ser condenado igualmente a erva daninha pelo mal causado a sua plantação.
Maldito o homem que retira uma rosa da mão do jardineiro fazendo lhe promessas de cuidá-la e protege-la, passados alguns dias a possui sem defesa.
Maldito o homem que faz promessas ao jardineiro de não ferir a rosa, não magoá-la, porém respeitá-la, até que a morte os separe, passados alguns meses, pisa como se pisa uva num lagar.
Maldito o homem que não rega sua rosa com carinho e amor, misericórdia e compreensão, porém aflige com palavras que destrói a alma.
Maldito o homem que despreza a sua rosa e vai em busca de outro jardim, para obter uma outra rosa, pois não foi capaz de cuida de sua própria rosa a qual lhe foi confiada.
Maldito o homem que fez promessas que cuidaria de sua rosa como cuidasse de sua própria vida, porém xinga, humilha, decepciona se achando possuidor da possuída.
Quantas rosas choram escondidas, sofrem a solidão, murcham a beleza exterior e interior, perdem a esperança.
Quanta que tentam juntar sua pétalas arrancadas pelo furor das agressões físicas e mentais e tentam se reerguer das decepções dos flagelos.
Rosas que choram, que se iludem fáceis, que riem choram, que amam odeiam, que confiam desconfiam, que têm esperança desesperançada.
Esperando um dia voltar a ser uma rosa coberta de cuidados e carinhos como antes. Marcas que ficam, cicatrizes que marcam a solidão de não serem ouvidas.
Um jardineiro quando deixa suas flores,
e como amor que deixa saudades Seca em ausência
Deixa sua essência de amar todo dia.
Aprendi que as rosas mais belas não são aquelas que o jardineiro corta suas raízes e leva para casa, são aquelas que o jardineiro dedica todo seu amor deixando ela livre em seu jardim.
Me alegro mais em conversar com o simples jardineiro, do que com o grande intelectual, pois o primeiro me fala das flores e de seu perfume ideal, ao contrário do segundo, que apenas me mostra a existência dos problemas e das dificuldades de nossa vida real.