Jardineiro
O socialismo é como um jardineiro que ao perceber que uma planta se eleva acima das outras trata logo de podá-la.
A raiz dos problemas
Durante um período de minha adolescência, trabalhei como jardineiro em um condomínio. Lá eu trabalhava nos finais de semana, fazendo poda de árvores,
limpeza do jardim e remoção de ervas daninhas que aparecia na grama. Para retirar essas ervas eu utilizava uma pequena faca onde a enfiava um pouco fundo na
terra de modo a cortar a erva o máximo que pudesse pois assim, pensava eu, elas demorariam mais a aparecer. Porém no outro final de semana, não somente elas estavam lá novamente como apareciam em maior quantidade. Isso me frustrava de vez em quando pois tinha muitos jardins para limpar e perdia muito tempo com isso. Porém um certo dia, eu resolvi fazer diferente. Ao invés de cortar a erva fundo como eu estava fazendo, resolvi escavar um pouco a área ao redor dela (sem danificar muito a grama, claro) e procurar a sua raiz. Notei que nelas havia realmente um fiozinho que se estendia para longe, porém não se aprofundava, pelo contrário, seguia paralelo ao chão até chegar a uma pequena "bolinha" que ficava escondida abaixo da grama. Notei que várias dessas ervas chegavam á mesma "bolinha". Resolvi arrancar a bolinha junto com as ervas.Como resultado, nos finais de semana seguinte, praticamente não haviam mais ervas daninhas para remover e eu podia me otimizar mais meu trabalho e ganhar mais tempo do meu dia.
Essa observação das ervas me fez compará-las à alguns problemas de nossas vidas. Muitas vezes nos deparamos com situações conflitantes em nosso relacionamento por exemplo, onde de início reconhecemos o problema e
tentamos dar a ele uma solução mas depois de um período ele aparece novamente. Quando se deparar com problemas recorrentes assim, procure analisar bem o problema e olhar onde fica a raiz dele. Algumas vezes a raiz dele não cresce pra baixo, mas para o lado, onde
pode estar ligado á uma "bolinha" de outros problemas que talvez nem tenha notado ou que não tenha conseguido resolver também.
O melhor de tudo isso é que depois de encontrado a bolinha a remoção fica fácil.
E fica outra dica: Da mesma forma que a raiz de uma erva precisa de um local onde tenha água e terra fértil para crescer, as raízes de nossos problemas sempre estão em um local onde
ela encontre as condições ideais para o seu desenvolvimento. Com isso fica fácil fazer uma análise para descobrir onde está escondidinha essa "bolinha".
Você pode dizer que o gigante não existe.
Mas quando ele começa a pisar nas flores de seu jardim, você vai perceber que suas flores estão amassadas.
E alguém tem que pagar o jardineiro e essa conta não tem que vim para a gente.
Ela passou ao infinito
E eu ao finito da vontade de esquecê-la.
Sua essência se espalhou pelo passado e futuro
Pelos espaços pretéritos entre inícios e fins.
Num leve e delicado suspiro
Soletrou a melodia inatingível da vida: a beleza.
O alfabeto se revestiu dela
E ela se transformou em letra
Que ninguém podia entender.
Ela se permitiu ao desejo
E nas pétalas que deixou em suas direções
Fez o jardineiro se apaixonar.
E agora ele se encanta com o pensamento
De regar os lábios que beijam as sépalas da paixão
E tocam a melodia escondida no amor.
Entre as flores, és a mais bela, queria ser eu, um jardineiro para mante-la sempre bela ou quem sabe um simples espinho, pois espinho protege e nunca machuca a flor.
A felicidade murcha como as flores; entretanto, assim como o bom jardineiro sempre tem a seu alcance outras para substituí-las, quem possui conhecimentos pode, também, substituir constantemente os motivos que dão permanência à felicidade na vida.
Comparo o ser mulher ao ofício do jardineiro
que prepara a terra,
que remove pedras e ervas daninhas,
que aduba,
que lança a semente...
e espera...
que molha a terra...
que espera...
e que na espera, canta...
sem pressa,
que com amor cuida,
e que se alegra com o jardim florido...
Assim, me vejo caminhando pela vida...
às vezes preparando, as vezes semeando, esperando, cuidando, protegendo, colhendo e me deliciando com o resultado do trabalho...
Muitas vezes me frustrando, replantando ...recomeçando....nunca desistindo de cultivar e esperar pela beleza das flores...
E então um jardineiro abandonou aquela pequena flor, tão sozinha,tão pequena,tão frágil e pensando ele que ela morreria
sem ele, os dias passaram o vento trouxe sementes,a chuva cuidou delas e o sol iluminou cada dia , nasceu um jardim ao seu
redor e aquela pequena florzinha cresceu, ficou forte e percebeu que o jardineiro é que fazia mau pra ela, ele sempre
limpava as sementes que caiam ao seu redor e nunca deixava ela o tempo necessário no sol e ela nunca se molhou em uma
chuva somente com o seu regador somente quando ele queria, e agora esta florzinha não ira se sentir mais sozinha e esta
florzinha ira encontrar quem sabe um dia um bom jardineiro que cuidará dela e de tudo que ela ama e sera retribuido com o
seu perfume todos os dias....
O Menino e o Jardineiro
O menino corria pelo quintal contemplando os pássaros, as borboletas, as flores do jardim e um pequeno lago com peixes dourados, em frente da sua casa tinha muitas árvores, pé de frutas silvestres o qual os passarinhos, abelhas e o menino desfrutavam, sua mãe costumava pagar alguém para capinar o quintal e o jardim o qual o menino adorava plantar cravos, margaridas, palmas e onze horas, ficava ansioso esperando dar onze horas para ver a flor abrir, no fundo do quintal também tinha cana de açúcar, um pé de ameixas e girassóis, o qual ficava se perguntando o porquê do girassol estar sempre olhando para o sol, aquilo tudo era sua floresta o qual brincava de índio e outras vezes de filmes de faroeste o qual costumava assistir, a mãe do menino contrata um homem baixinho, meio corcunda pelo peso da vida, com os olhos azulados pelo desgaste do tempo, a mãe ficou sabendo que se tratava de uma pessoa muito pobre, mas que fazia questão de trabalhar para se sustentar e assim o fez, o homem começou ao amanhecer, o menino estava na escola o qual adorava desenhar escutar as histórias do bairro em que vivem, seus professores eram todos moradores do bairro, assim que o menino chegou a casa, sua mãe preparou um prato de comida e uma jarra com água fresca pediu que o levasse para o jardineiro, ele aproveitou e sentou se no chão perto daquele homem com o rosto tão enrugado as mãos tremula, ele pegou o prato de comida, tirou o chapéu preto desbotado ou talvez fosse cinza, agradeceu e começou a comer, o menino então pergunta qual era o seu nome, ele com uma voz roca e pausando diz Picidone, o menino achou estranho e disse que nunca tinha conhecido ninguém com este nome e perguntou o porquê da sua mãe dar este nome, o jardineiro então com uma lagrima nos olhos respondeu que não sabia o porquê deste nome, o menino viu as lagrimas em seus olhos azulados pelo tempo, mas nada falou o menino então pergunta por que ele era corcunda e andava com aquela bengala feita de um galho de árvore, o menino na sua inocência não entendia que as pessoas envelhecem para ele as pessoas nasciam como ele (Criança) ou como o senhor Picidone, antes que ele respondesse, a mãe chama o menino e diz para ele deixar o jardineiro almoçar sossegado, o menino pergunta a mãe se ele mora perto, se era o homem corcunda do filme, ele é rico ou pobre, o menino não entendia o porque tinha pobres e ricos, na escola a Professora explicava que no mundo existiam pessoas ricas e pessoas pobres, o menino indagou a Professora porque não pegava o dinheiro de todo mundo e depois dividia igual para todos, assim ninguém seria pobre, esta indagação lhe custou um bilhete no caderno pedindo para sua mãe ir até a escola falar com a Professora (estava em plena Ditadura e a Professora queria saber onde o menino tirou aquela ideia), o menino então retornou para o quintal onde o senhor Picidone trabalhava, mostrou algumas plantas e flores que ele teria que tomar cuidado para não cortar, ficou mais um pouco por ali mexendo nas minhocas que saiam da terra misturada nos matos, o sol começa a se recolher o menino leva o senhor Picidone até o portão e diz até amanhã, ao entrar em casa começa a fazer perguntas a sua mãe e ela com toda paciência explica que o senhor Picidone era muito pobre, um homem da roça muito sofrido e que precisava trabalhar para poder comer e ter um lugar para dormir, o menino não entendia o porque, o porque ele era pobre, o porque ele era corcunda, o porque ele andava com uma bengala, o porque ele tinha a pele escura, o menino fora criado respeitando todas as pessoas, raças, religiões sem se importar com a cor da pele e se era rico ou pobre e assim ele foi dormir cheio de duvidas e inconformado porque a vida era assim tão desigual, no dia seguinte na escola ele contou para os amiguinhos sobre o jardineiro Picidone, que ele era igual o homem do filme (corcunda de notre dame), o menino era muito atento, se preocupava com as injustiças da vida, assim que chegou em casa correu para o fundo do quintal para ver o jardineiro, novamente ao se sentar para almoçar o menino começa a perguntar e o senhor Picidone lhe conta que nasceu na Bahia e seus pais eram escravos em uma fazenda, ele nasceu na lei do Ventre Livre, mas teve que esperar completar dezoito anos para vir trabalhar com seu tio que já estava aqui trabalhando na fazenda, ele dizia que tudo ali era uma grande fazenda que com o passar dos anos foi transformada em chácaras e depois em lotes e que ali as margens do córrego onde o menino morava era uma plantação de algodão feita por arrendatários, uma família de japoneses que plantou bambus nas margens esquerda do córrego, onde o menino costumava brincar se pendurando nos bambus e envergando o até a outra margem do córrego, contou lhe também que todas as ruas eram de terra e só existia uma trilha de carroças, sobre a primeira construção de dois andares ( a casa do português Sr. Antônio), a construção da linha do trem, a construção da principal Avenida que cortou o bairro no meio, a primeira igreja e assim muitas coisas que serviram para o menino tanto na escola como em sua vida, e assim foi por uma semana as conversas com o jardineiro, mas não só um jardineiro, o Senhor Picidone, um homem que não sabia ler e escrever, más que tinha uma grande sabedoria e que dera grande contribuição na formação do menino e daquele dia em diante passou a ver com frequência aquele homem franzino, curvado pelo tempo, olhos azulados pelo desgaste da vida com seu terninho e chapéu desbotados e sua bengala feita de um galho de árvore, foi doloroso pro menino quando o Senhor Picidone aos cento e três anos de idade partiu deste mundo, então o menino chorou, mas nunca esqueceu as histórias daquele jardineiro com o nome de Picidone...
(Ricardo Cardoso)
O Jardineiro e a Orquídea Rosa.
Vagava entre os jardins, regando algumas flores, observando a paisagem e sentindo o vento, algumas flores ainda brotando cheias de energia para descobrir o mundo, outras já mudadas, passando por vários invernos, suas aparências tristes, porém, aguardavam mais um verão em que pudessem erguesse novamente. O jardineiro passa, observando, regando algumas, sentindo aromas, e uma pergunta que o perseguia - qual é meu propósito? E ele se questionava - Tantas flores no jardim, o que devo fazer? Regar todas, cuidar de algumas?.
Em um novo dia de passagem pelo jardim, o vento sussurrou em seu ouvido, e o conduziu para uma parte do jardim que até então não conhecia, passava por lá todos os dias, mas nunca se atentou para aquele canto. Lá havia uma pedra, mas não era uma pedra natural do jardim, era uma perda que alguém havia deixado propositadamente, ao levantar aquela pedra encontrou uma flor, ela estava ali em baixo, amassada, sem cor e sem forças para levantar a pedra e ver o brilho do sol, o lindo jardim ao qual fazia parte.
Por algum motivo o vento sussurrou, o conduziu, e ele estava ali, diante daquela flor precisando de cuidados. E ele cuidou.
O jardineiro adubou, regou, e em meio a mudança e crescimento da flor, pôde começar a sentir seu aroma e desfrutar de sua beleza. Ele se apaixonou, era uma flor diferente de tantas outras do jardim, e passou a dedicar seus cuidados a ela, servindo de estrutura enquanto estava frágil, em dias chuvosos ele se molhava para protegê-la e dar mais conforto, e na ânsia de ver aquela flor bem, ofereceu tudo que estava a seu alcance. A flor mudou, as folhas que estavam quebradas foram cicatrizando, suas sépalas e pétalas mudando e ganhando cor, e o jardim ficou mais belo pois ela se mostrou ser uma linda orquídea rosa, feminina, forte, confiante de si.
Proporcionalmente a seu crescimento, suas raízes ficaram sólidas, ela pôde sentir novamente o brilho do sol, ver a paisagem, sorrir e se sentir flor. Agora com raízes sólidas, suas pétalas belas e de cor viva, sua estrutura firme, passou a suportar sozinha as adversidades das estações, os perigos que a cercava, e soube se proteger. Passou a depender menos dos cuidados do jardineiro, e decidiu ficar só.
A orquídea está lá no jardim, abrilhantando a paisagem, exalando seu perfume, mostrando sua beleza... talvez esteja esquecendo de sua essência, e o motivo que a fez se tornar o que se tornou.
Sem flor não há jardineiro, e sem jardineiro não há flor.
Nunca esqueças que o Jardineiro mesmo tendo que cuidar de flores, rosas e espinhos, ele olha com amor para cada flor que brota ao amanhecer.
Vamos nos transformar em nosso próprio jardineiro, fazendo a limpeza em nosso jardim interior, porque assim estaremos evitando o crescimento das ervas daninhas que possam nos desequilibrar e contaminar nossas emoções.
“Viva e conviva com as pessoas como o jardineiro que não esquece de regar e adubar cada planta. Deixe a luz do sol aquecer seus dias, não viva na escuridão! A melhor maneira para ter iluminação é viver bem com todas as pessoas, aprecie a arte de viver e conviver com o seu semelhante. Somos todos da família de Deus. Pertença à família divina!”
Cuide de sua Alma
assim, tanto quanto
um jardineiro
que rega suas flores
e nem percebe
que está chovendo;
como a mãe
que abraça o filho
que tem medo
de tempestade;
como pássaro que
alça voo,
mas não se perde
do ninho.
Cuide de sua Alma
para que ela seja fonte
de Luz e ilumine
seu caminho,
caso a escuridão se aproxime;
cuide de sua Alma dando-lhe asas,
pois se a vida lhe apresentar
um abismo,
você poderá voar!
19/11/2015
As vezes me sinto como um jardineiro zeloso, que se entristeceu ao vêr as folhas de sua árvore preferida serem levadas pelo vento, e passa o tempo tentando recolhe-las na ilusão de lhes trazer a vida outra vez...
Sou um jardineiro da vida e da filosofia, procurando as raízes para colher deleitosos frutos e flores.
Flor:
Ela era a flor mais bela!
Porém um jardineiro a destratou, tão triste ficou , que suas pétalas ao chão o vento derrubou.
Mas com sua teimosia enraizada continuou.
Só que ela, não era mais a mesma, se tornou tão forte, um pouco irônica talvez, mas não deixou de ser flor.
Só que dali em diante passou a escolher quem merecia a flor, quem merecia o campo inteiro e quem não merecia nada.
"Tão forte ela cresceu, dentro dela algo renasceu.
Primavera o ano inteiro dentro do coração dela aconteceu."
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