Jardim
Eu te farei como um jardim fechado
Regado e cuidado pelo meu espiríto
Eu fluirei como um manancial
Do teu interior com águas vivas
Te restaurarei, para o meu louvor
Em seu mais belo jardim que enterro meu cadáver
para que nasças novamente.. e aprecie a minha carne...
"Você está ‘fisgado’ pelo amor quando percebe que as estrelas são flores noturnas no jardim do céu; que o fulgor da lua tem o mesmo brilho dos olhos de quem ama, e que a voz da natureza é o mais belo dos poemas!"
Jardim
Ando pela rua como se não tivesse pernas
Beijo um outro alguem sentindo apenas o vento
Minhas portas estão todas abertas
Mas estou com medo de entrar e me arrepender
Tenho medo do escuro
E de um dia olhar pra trás e sofrer
Vago por um mundo onde ninguem me vê
Onde existem apenas mestres
Não sei onde fica nem como vou
Só sei que vou...
... Porque é lá que encontro você!
Ele esperava por ela, com uma flor amarela
Era uma flor que do jardim dos sonhos por ele foi colhida
E como um cavaleiro alado, que salva a sua donzela
Ele sabia que era ela o grande amor da sua vida
Ele sabia que esse dia chegaria
Sempre bela, e com a flor amarela
AH BORBOLETA !!!
TE VI HOJE VAGANDO PELO MEU JARDIM
SE CUNFUNDIA AO MEIO AS FLORES
DAS MAIS BELAS SENTIA INVEJA DE TI
COM A BELEZA DE SUAS CORES
VOA BORBOLETA VOA LONGE
VAGUEIA PELO VASTO CAMPO
BEIJE AS MAIS BELAS FLORES
ENQUANTO EU AQUI TE AMO
DE SUA FLOR
MEU JARDIM
Hoje fui ao meu jardim
Já não é mais como antes
As flores morreram...
Já ressequida pelo tempo...
Á o que se resiste nele
Mas a beleza se foi
Restaram só folhas
E os galhos sem vida
Ao meio ao canto, uma flor.
Já murcha em seu fim
Perguntei para ela
Porque se vão?
Respondeu-me tão triste!
Morreram de saudades
Saudades de uma borboleta...
Que por aqui nunca mais voltou
Restaram se sós lembranças
De um tempo que não há mais de voltar
Das nossas sementes virão outras
Mas as borboletas serão outras
Quem sabe um dia...
O jardim volta a florir
Volta às borboletas...
Volta à vida...
Juraci silva
Me senti só, pensei que mais nada pudesse me trazer
a felicidade, encontrei você, meu jardim que estava
sem cor, logo adquirio a mais belas de todas as
cores, aquela que sai de dentro do coração.
“O meu jardim está repleto de flores...mortas.”
Alvitrei sobre tua escolha e também sobre as folhas que você pisava,os espinhos em que seus pés fincavam,a dor que sua alma dizia.
Busquei amenizar a chuva que caía pesada sobre seu corpo cansado,enxugar o suor manchado de sangue,o suplício silenciado,morte que não tem nome.
Conquistei um pequeno pedaço de grama,plantei as flores e as joguei em cima da cama,logo tuas flores murcharam,insculpi as lembranças tarde demais.
Desisti de ouvir tuas preces,tolice foi acreditar em palavras vãs,sorrisos que não diziam nada,lágrimas que não caiam,rixentos se tornaram nossos dias.
Esperei inquieto seu despejo de palavras inapropriadas,sua fúria comigo por nada,finito momento de paz,padecendo de modo consciente,ouvindo injúrias reais,tolerantes trejeitos.
Felicitei quando a casa dos sonhos terminei de pintar,as cores não agradaram seus anseios,tristeza achei que era pedir demais;além disso,quero sossego.
E.NE.I.AS
Vaso sem flor, jardim maltrado por suas arrogancias
Criança ultrapassada, arredia na sua infantilidade
Prazeres sentidos incógnitos no seu mundo escondido
Moleque polimorfo, todavia sempre abraçado no seu peco
Sua áurea enlaçada no seu coração enfeitado de penúria
Tem tudo mas ao mesmo tempo não se tem nada.
Perrengue sempre sentado no banco pejorativo
Liba o sangue de suas presas impassivelmente
Um ser imane aprendeu com os seus erros apenas detrair
Seus sonhos mesquinhos geram apenas devaneios
Vive no mundo do mistificar da rua do seu vilipendio
Seu manto envolto em revel não se cansa de retroagir
Sentimentos inanimados, corrompidos navegando atrás
dos seus misoneismo
Indiferente ao bel prazer que avassala seu eu
Olhos vermelhos febris atingidos pelos raios solar
do seu brio. Ceg ante diante o lírio solitário em sua
formosura no odor intenso almiscarado.
Para quem não acredita no jardim do Éden, eu garanto: ele existe! Fica no Santuário de Nhundiaquara, bem no sopé do pico Marumbi, Serra do mar. Foi ali que, sábado passado, celebrei o casamento de meus amigos médicos Arthur e Luciana. O sermão foi baseado no poema de Mario Quintana:
“O segredo é não correr atrás das borboletas...
É cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar,
não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você!"
UM CASAMENTO NO ÉDEN
E a minha prece foi para que os noivos fizessem daquele jardim uma parábola de um jardim ainda mais belo... Jardim que deve sempre ser cuidado no coração dos noivos. Afinal, como cantam os poetas-seresteiros," quem ama cuida!!!" Eles concordariam com os místicos medievais que diziam: “Se, no teu centro um Paraíso não puderes encontrar, não existe chance alguma de, algum dia, nele entrar”.
PRECISAMOS É SEMEAR E COLHER
O PERPÉTUO JARDIM DA LIBERDADE
Que assome e refulja,
De novo e para sempre,
Sobre o nosso lúgubre
Firmamento deverasmente flagelado e doente,
O sol que nos recobre
A ametística lucidez perene:
Esta, confinada no calabouço
Da também presidiária mente,
Fica sofrendo inócua e impotente.
Ah, mas sequiosamente espero
Que ele consiga suplantar e aniquilar
As onipotentes, as gigantescas
Muralhas soníferas que o hibernam na caverna
Da moleza, do dissabor, da misantropia
Para poder trazer consigo
A preciosa chave da salvadora e onisciente epifania:
A consciência de que somos a metamorfose contínua,
A fluência e a ígnea força coletiva,
A fonte e o magno centro
Da gravitacional energia pensativa!
Retesemos a idoneidade
De dizermos não á sujeição:
Tornemo-la incoercível!
Façamos a Revolução
Contra a capital sedução:
Sejamos do anel da vontade
Dignos!
Deponhamos as Metrópoles
Do sólio da tirania,
Depois, arruinemos a própria tirania
E os destruamos com o Cetro
Da Augusta, Indômita e Lídima Ventania!
Ostentemos o valor e o imensurável estadão
Da sofrida maioria:
Sejamos o Popular Poder Indestrutível!
Erijamos infinitas cordilheiras da inexorável honestidade
E de vácuo do ego insuflado
Que funcionem como a Andrômeda dos Exílios:
Remetamos para lá
A Asquerosa Banda Podre dos Políticos!
Não feneçamos mais no mental pelourinho eterno dos cativos:
Tomemos, Componhamos, Orquestremos, Rejamos
A Música que, Imperiosa, controla
As rédeas do nosso Pégaso-Destino.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
"Plantei meu coração junto ao seu e viajo em pensamentos e sonhos para nosso jardim de encanto e amor!"
Quão bela és uma flor em um jardim,
Não tem esta a mesma beleza de outra
Desta rodeada de outras iguais?
O que muda é a sua significância.
Na esperança de te ver.
Passeio todos os dias
no jardim de tua casa.
Faço versos de amor
apenas para te encantar.
Siga minhas palavras.
Se encante e vista-se
com meu tanto sentir.
Não é um enigma.
Nem segredo.
Desnudo-me de amor por ti.