Jardim
Poesia: No jardim
A brisa que sinto agora.
Resfria minha alma.
Desperta a minha calma.
Disfarça a minha dor.
Conhece meu desejo.
Compreende minha força.
Em meio as flores...
Em meio as cores...
Sintoniza a minha poesia.
Fui no jardim procurar uma rosa ""
De longe vi você e logo me apaixonei""
Com carinho te peguei com olho e te vi "
Com a boca eu te beijei meu amor ficou no seu
olhar e derrepente me apaixonei por você!!!
E o sorriso de Lisah ganhou vida,
ao entrar no jardim das palavras.
Seu coração batia intensamente,
impulsionado pela emoção,
da alma que cantava alegremente...
Uma menina de 12 anos que tinha como proposito de vida,
o amor pela leitura
Quantos mundo existem em um só lugar?
Em quantos lugares um desses mundos pode te levar...
Nunca ache que já viu todas as cores de um jardim
A cada segundo haverá sempre um colorido diferente
Encantando os olhos da gente
Jamais pense que já viu todas as linhas do horizonte
Haverá sempre novas nuances
A surgirem num amanhecer... Num entardecer!
Preste atenção nos sinais...
Há sempre novos ventos a soprar
Há sempre novas chuvas a regar
Há sempre novos amores para amar
Sempre haverá novos sentimentos no fundo de um olhar!
A rosa esteve a sonhar
Em lindas pétalas a desabrochar
O jardim ficaria mais perfumado
Pelo seu aroma deixado
Ela só não podia imaginar
Que mãos viriam sua alma podar
Foi podada ainda botão
E seus sonhos jogados no chão.
Sem ti,
Sou uma rosa perdida
Num jardim de primaveras.
Sou um fogo que não arde,
Uma chama que não queima.
Sem ti,
Sou um ar que não respira,
Sou uma mancha que não sai
Sou uma parte, nunca um todo.
Sem ti,
Não sou prosa, não sou verso,
Sou algo desalinhado
Que desafina nas cordas da vida.
Sem ti,
Sou mágoa, sou sofrimento
Sou oco de pensamento
Sou fantasia sem ilusão.
Sem ti,
Sou tristeza na alvorada,
Sou parte de um nada,
Sou pedra sem calçada.
Sem ti,
Sou frio bem gelado
Sou estrada sem asfalto
Sou medo sem cura.
Sem ti,
Sou um rosto sem sorriso
Sou olhar sem brilho
Sou forma sem formato.
Sem ti,
Sou coração sem alma,
Sou desejo sem fogo,
Sou tudo e não sou nada.
Amigos são flores que plantamos no jardim da vida. E cada um floresce em seu momento.
Adilson Santos - fotógrafo
Sempre achei lindo ter uma casa com flores nas janelas, um jardim com caixa postal de madeira e um labrador latindo ao amanhecer quando passa o Jornaleiro...
No forno, uma colorida forma de cupcakes e ao acender o abajur um beijo de bom dia...
Aos que pensam que isso não é vida real, muito prazer, eu também guardo um chá mate gelado, logo alí em jarra de vidro dentro da geladeira com pingüim ...
Carpe Diem
É normal que um jardim devastado gere lágrimas. Mas elas só durarão até a chegada da próxima primavera!
O segredo para ter um belo
jardim, nao esta em plantar
sementes apos um dia de chuva,
mas sim na forma que voce
cuidara desse jardim !!
Uma flor é tão bela e pura
Não pode ser arrancada de um jardim
Tem que ser cuidada, como nossa mãe,
Aquela pura flor de jasmim
O AUTOR DA MINHA VIDA
Quando Deus me gerou, junto com a minha vida ele me deu um jardim: o jardim da minha vida. Esse mesmo jardim me foi concedido com várias flores de beleza inigualável. Dentre essas flores, duas em especial destacavam-se com maior intensidade.
Sendo assim, à medida que eu crescia, algumas flores morriam, outras nasciam e cresciam, e o mais importante, elas não estavam desprovidas de cuidados, havia um jardineiro que zelava por elas.
Quando eu olhava para esse jardim, percebi que o jardineiro cuidava de cada uma das flores com um carinho diferente; cada uma exigia uma maneira especial de ser cuidada, e o jardineiro sabia como cuidar de todas elas. Ele as regava todas elas, podava as murchas e defeituosas, outras ele simplesmente arrancava juntamente com a raiz.
Em uma de minhas observações ao meu jardim, percebi que todas as manhãs, ao nascer do sol, o jardineiro recolhia água de uma nascente que havia ao lado direito do jardim e regava primeiramente aquelas duas flores que se destacavam; algumas outras ele as regava somente ao meio-dia e ao entardecer.
Com o passar do tempo, dentre as flores que possuíam maior destaque, uma delas morreu. O jardineiro cuidadosamente retirou-a do jardim, para que o mesmo permanecesse sempre belo. Todavia, eram duas as flores mais belas e, na ausência de uma flor, a outra murchou e perdeu a sua beleza. O jardineiro ao ver o esmorecer daquela flor apanhou uma tesoura, cortando-a de modo a permanecer somente a raiz no solo. Saiu do jardim e caminhou até o meu coração. Quando enfim chegou ao seu destino, bateu na porta do meu coração e, quando eu ouvi as batidas, abri a porta e permiti que ele entrasse. Lá ele permaneceu...
Certo dia, sem ter o que fazer, visitei o meu jardim em busca da beleza daquelas flores... foi quando me lembrei que elas não estavam mais lá; uma havia morrido e outra levada para dentro do meu coração, onde permaneceu juntamente com o jardineiro. Contudo, apesar da ausência do jardineiro, meu jardim permanecia perfeito e com um grande aroma campestre.
Apesar de tais fatos, resolvi visitar o jardineiro e com ele conversar. Foi quando abri meu coração, e a sua presença me pus. Ao avistá-lo, não consegui ver seu rosto, suas mãos e nem os seus pés, mas percebi que ele tinha consigo plantada em um vaso, aquela flor que ele havia retirado murcha do meu jardim. Ele havia entrado nas dependências do meu coração com ela nas mãos sem que eu a percebesse, e mais, agora ela estava bela novamente!
Foi quando questionei a respeito de sua ausência:
– Senhor, esqueceste de mim?
– Eu nunca me esquecerei de ti!
– Mas... e o meu jardim? Embora permaneça intacto, não o vejo mais por lá.
– Depois que me recebeu em seu coração, aqui me instalei permanentemente. E quanto ao seu jardim, meu pai é quem tomou a responsabilidade de zelar por ele.
– Mas senhor, quem é o seu pai? Eu não o vejo, não o conheço.
– Acalme-se! Meu pai é aquele que me ensinou a sofrer.
– Sofrer?! E como terei certeza que meu jardim não sofrerá em suas mãos?
– Em meu pai você pode confiar! Tudo está em suas mãos. Ele é o que repousa assentado sobre o globo terrestre. Tudo depende dele.
– Mas senhor, como assim? Eu não entendo...
– Não é necessário entender, mas sim confiar. As flores do seu jardim representam suas conquistas, seus sonhos, seus desejos e suas vontades mais íntimas. Quando uma flor morria, eu a recolhia e semeava outra em seu lugar. A água que eu usava para regá-las eu apanhava naquela nascente de águas vivas, à destra de meu pai e as regava todos os duas, em especial duas, que falando de mim representa uma família: pai e filho. Quando aquela bela flor morreu, eu a recolhi e a levei para os braços do meu pai; para você ela sempre esteve morta, mas meu pai a abençoou com a salvação. Em seguida, a outra flor murchou. Meu pai mandou que eu a cortasse com uma tesoura de ouro de modo a deixar somente a raiz permanecer plantada no solo daquele jardim. Dessa forma, mandou-me que a plantasse em um vaso com terra de Canaã e batesse na porta do seu coração. Você me recebeu e saiu. Enquanto isso, meu trouxe a flor morta para que dentro do seu coração eu a guardasse e juntamente com a flor morta, trouxe-me uma porção de águas vivas para que regasse diariamente aquela flor plantada no vaso.
Com o passar dos anos, retornei ao jardim. Encontrei-o em perfeito estado e muito bem cuidado. Ao olhar para o local onde se avistava aquelas belas flores, vi que no lugar daquela flor que havia murchado, brotava uma pequena bela flor.
Foi quando resolvi novamente conversar com o jardineiro. Ao chegar à sua presença, perguntei:
– Senhor, quem tu és? Quem és o teu pai? O que são aquelas flores e aquele broto e o que eles representam na minha vida, que é o jardim?
– Duas pessoas em especial que compõem sua vida estavam representadas na figura daquelas duas flores especiais: seu pai e sua esposa. Quando o seu pai morreu, com meu pai ele foi morar e por saudade sua esposa chorou. Foi quando recolhi as suas lágrimas, tirei-a de lá e a trouxa para dentro do seu coração; meu pai mandou que eu a protegesse para que nada nem ninguém fossem capazes de tirá-la daqui. Aqui também estão preservadas as memórias de seu pai. Aqui estão os dois, pois eu e meu pai somos quem os sustenta contigo. Esse vaso com terra representa as vossas dificuldades; o povo de Israel muito sofreu por chegar a Canaã, a terra que meu pai os havia prometido e, quando lá chegaram, muito também foram felizes.
– Senhor, tudo realmente se encaixa, tudo faz sentido em minha vida. Mas quem tu és? Apresente-se a mim, por favor. Eu preciso...
– Eu sou Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo!
JARDIM CONTAMINADO
Enquanto nos quatro cantos de nosso país faltam profissionais como, professores,médicos, engenheiros e etc...
Políticos e líderes religiosos mau intencionados proliferam-se como ervas daninhas, roubando nossas riquezas, nossa auto estima e acima de tudo........nossas esperanças!!!
Então eu sigo as escadas e chego a porta. Ela da visão ao jardim que trás ao final do dia o cheiro. Seu cheiro. Não que você tenha cheiro de flores e plantas, mas a pureza da natureza me remete a pureza do teu cheiro em meus momentos de lembrança. Aquele cheiro da tua pele que me trazia pra perto de você, assim como o jardim que atrai as borboletas em um final de tarde primaveril. Caminho por esse jardim tocando, cada flor, cada folha assim como tocava cada pedaço do teu corpo, corpo este semeado e cuidado pelo tempo para o jardineiro apaixonado que você me tornou. Fecho os olhos, o velho piano toca dentro da casa abandonada. Casa que você me tirou com minha vontade de sentir suas pétalas, me salvou da escuridão da casa triste. Ando em meio às flores, ando até que o jardim acaba. Desespero-me. Olho pra trás. Não há casa. Não há jardim. Apenas uma fotografia. Olho e uma lágrima escorre como um orvalho. Nela estou eu, beijando uma mão assim como cheirando uma flor.
Em meu jardim construí uma casa onde eu pudesse descansar. Construí ali uma vida, dentro do meu mundo, dentro de mim pude notar a diferença que a cada dia crescia mais e mais, pois, acreditava no que era o novo, inesperado, acreditava no belo.
Dentro de minha casa eu podia ver os dias amanhecerem, e podia me deliciar no deslumbrante crepúsculo que se formava em meu céu nas tardes de outono.
As folhas que caiam das árvores, eu nunca as recolhia, pois, a mistura de tantas cores naturais me trazia conforto e paz. E a cada dia que amanhecia em meu jardim, era com uma bela pintura, pois o vento como um todo se incorporava àquelas folhas fazendo-as voarem a cada dia em um lugar.
Durante a noite eu me deitava junto a minha lareira e olhava para o alto, e bem no alto eu podia ver as estrelas brilharem onde que em meus pensamentos eu podia tocá-las e assim, por um momento eu podia sentir o divino dom da vida eterna.
Eram frézias, gérberas, peônias, flores do campo, orquídeas, inúmeras orquídeas, e nas árvores – Sim nas belas árvores – lindas bromélias. Mas eu poderia ficar por aqui descrevendo muitas das espécies de flores e plantas que em meu jardim existiam, mas o tempo que me resta é pouco. Pouco, por que meu jardim se desfez. A casa que construí em meu jardim era transparente, e eu vivia como se fosse numa redoma de vidro. As pessoas que por ali passavam se admiravam com meu jardim e minha casa, mas eu não fazia questão de notá-las, pois para mim, o que apenas existia era meu jardim.
O tempo passava e aquilo tudo foi envelhecendo assim como eu. Descobri em mim uma solidão imensurável, que me causava infortúnios. Eu queria alguém para poder compartilhar comigo toda aquela graça que existia em meu mundo, eu queria poder compartilhar com alguém todos os ensinamentos que os livros puderam me dar. Mas as pessoas não me notavam, não me olhavam, e não me queriam, talvez pelo fato de eu não querer com que elas me vissem, e de fato assim, eu não existia para elas.
Todo aquele sentimento, aquela dor estava ficando cada dia maior, e eu queria poder mudar, poder existir, mas como? Eu mesmo não sabia como! Não poderia deixar ninguém entrar em meu jardim, pois, eles poderiam destrui-lo. Eu não só via, mas eu podia sentir a maldade nas pessoas que por ali passavam. Elas não podiam me notar, mas eu as notava, e via coisas.
Solidão, medo. Um profundo suspiro na escuridão de um pesadelo. Olho para o céu e percebi que dormia minha respiração acelerada, meu coração naquele instante poderia saltar de mim. Dúvidas, dúvidas, muitas dúvidas. Por que as pessoas escolhem isso, por que elas fazem o que fazem...
Eu queria respostas, e queria naquele exato momento, queria poder sentir o gosto de cair e poder levantar, pois para isso eu teria amigos para me estenderem a mão. Queria sentir o vento de uma tempestade que se aproxima, e na mesma poder encharcar minha roupa, eu queria buscar minha felicidade. Queria entender as pessoas, o motivo pelo qual elas têm tanto o que sofrer e chorar, mas a única maneira de tudo isso acontecer era saindo do meu jardim.
Saindo do meu jardim eu sabia que não poderia mais voltar, não poderia mais vê-lo. Essa era uma decisão que por muito me causou infortúnios. Mas eu precisava entender as pessoas e descobrir o gosto e as sensações de algumas coisas que me pareciam tão simples, mas que significavam muito mais que uma vida. Mesmo assim, minha curiosidade falou mais alto e fui em frente com meu pensamento.
Hoje eu sei que em meu jardim eu seria feliz eternamente, até o último suspiro de vida que em mim existisse. Meu jardim não resistiu a minha perda, mas eu já pude superar à sua, pois aprendi ser como as pessoas que eu observava, aprendi amar. Engraçado nos livros a palavra amar significa: Ter amor, afeição, estima. Querer bem. Mas aqui fora as pessoas não têm amor como nos livros, como nos contos que eu tanto li. E assim que pude, amei, amei. Estranho amor. E amando descobri que as pessoas não acreditam nas coisas belas que podem acontecer em suas vidas, pois um dia uma pessoa me disse: “Amor. Isso não existe. Que quer que mantenha famílias, casais juntos não é amor. É imbecilidade egoísmo ou medo. Amor não existe. Existe interesse pessoal, ligação baseada em proveito pessoal. Existe prazer, mas não amor. O amor deve ser reinventado".
Reinventado de que maneira, de que jeito? De que modo as pessoas precisam aprender a amar?
Mas hoje eu mesmo posso responder. O amor na vida real é irreal, ilusão daqueles que procuram a felicidade em outra pessoa, pois somos felizes da maneira que somos.
Ao cair da noite eu olho para o céu e não consigo ver as mesmas estrelas, que antes em meus pensamentos eu as tocava. Lembro do meu jardim - como eu queria ainda estar lá -, mas esta é uma escolha que não podemos simplesmente dizer não. Todos nós vamos abandonar nossos jardins. Aos meus olhos eu não era visto, notado pelas pessoas, hoje eu entendo, eu não era invisível, eu apenas não era compreendido pelos incoerentes adultos que por ali passavam e não me notavam.
Sei que posso continuar cultivando flores e plantas. Mas hoje, preciso arranjar tempo e lugar. Aquele meu lindo jardim desertificou-se, desvaneceu-se, agora eu vou fazer um novo em uma outra pessoa, pois meu objetivo será reinventar o amor em mim, quero provar que sempre o bem vence e sempre podemos sermos felizes, pois todos nascemos para amar sermos amados.
Hei - de cuidar cada dia mais do meu jardim
Com muito amor e ternura
Para minha borboleta
Ter um lindo lugar para descansar
FALSA FLOR
Sinto-me um beija-flor num jardim de plástico
Beijando a falsa flor carente sem me contentar,
Meu pensamento sob efeito elástico,
Vaga sonso,
E volta tolo, pro mesmo lugar!
Na ilusão de encontrar o néctar da flor real,
Disparo-me em voos rasantes e suicidas sem temer a dor
Pois, conviver com a dor carnal;
É melhor que a dor de amor!